Festival de promessas

Existem situações que fogem do meu entendimento do  estado de direito em todas as instâncias. Sou pessoa com deficiência visual assegurado por vastíssima legislação dos três poderes legalmente constituídos pela Carta Magna brasileira.  Tenho 73 anos, sou pessoa idosa de fato e de direito, lamentavelmente gestores, clientes, chefes, chefetes, servidores públicos credenciados ou não, fazem do seu dia a dia laboral gato e sapato das garantias que asseguram esse contingente. 

Por estar sendo difamado, caluniado, vitimado por um indivíduo inescrupuloso que atua de forma criminosa com objetivos de me descredenciar, difamar e desconstruir um trabalho de reconhecimento público que desenvolvo, sendo aplaudido, reconhecido e valorizado pela opinião pública de forma geral.  Por motivo que desconheço esse indivíduo desocupado, desempregado, sem função e outros, atua impunemente para me causar transtornos e constrangimento público.

Com o objetivo de conter tal ignomínia registrei Boletim de Ocorrência na delegacia especializada do idoso, para minha surpresa dois dias após o ato fui comunicado por telefone que  havia transferido a instauração do inquérito criminal para a 3ª Delegacia de Polícia no bairro São Pedro, as explicações são as mais estúpida que se pode imaginar, entendo com base em meus parcos conhecimentos que trata-se de pretexto para empurrar com a barriga a resolutividade do caso até a exaustão e em conseguinte a extinção 

Em contato pessoal com a delegada Cassandra, fui informado que o inquérito estava no 1º DP, centro de Teresina, por várias vezes tenho insistido em uma audiência com o delegado geral Luccy keiko,  lamentavelmente não tenho logrado êxito, em virtude de suas atribuições diárias, por intermédio de uma servidora houve orientação para que eu fosse ao 1º DP para conversa com o delegado responsável por essa demanda. 

Terça-feira (16) tomei conhecimento que essa autoridade está em gozo de férias desde segunda-feira (15), por duas horas esperei o delegado que o substitui, ao ser apresentado ao mesmo não identifiquei o mínimo interesse em dar provimento ao pleito, argumentando algumas evasivas. Como pretexto para não cumprir sua obrigação legalmente constituída exigiu para instauração do inquérito a presença de testemunhas dos fatos indevidamente denunciados que enodoam minha honorabilidade como comunicador profissional de fato de direito.

É importante informar que as emissoras de rádio tem obrigatoriamente dois meses para manter gravações do censura a disposição de solicitações, no caso em baila esse prazo já prescreveu. Solicitei ao delegado que agendasse audiência, a resposta veio como um raio, “estou aqui todos os dias, na hora que você quiser traga as testemunhas que iremos dar início ao trabalho”.  Acredito e tenho convicção que fui vítima do nefasto processo de capacitismo, exclusão, discriminação e preconceito, o delegado deixou explícito em suas conjecturas um desleixo absoluto às minhas contestações naquele breve diálogo. 

A Lei Federal 13.146/2015, artigo 9º assegura a pessoa com deficiência prioridade ao atendimento a seus pleitos, fatos que não reconheci nas palavras do delegado. O termo probante apresentado no momento, assegura autenticidade do crime protagonizado pelo autor contido no BO, quando ao apresentar um programa de rádio o acusado usando o telefone me depreciou com acusações infundadas em público, a  operadora de áudio tomou a deliberação de interromper a nociva participação do recalcitrante. Consta também no documento valores financeiros do prejuízo causado pelo tresloucado ato, como também a repercussão negativa perante a opinião pública e patrocinador. 

Ao deixar o 1º DP fui ao gabinete do delegado geral, mais uma vez não o encontrei. Lembro-me que certo dia estive em um evento na delegacia das minorias para a solenidade de entrega de telefones resgatados aos devidos proprietários, onde tive oportunidade de conversar com o secretário de segurança Chico Lucas, e o delegado geral Luccy keiko, que se colocou a disposição para qualquer eventualidade, na importante ocasião ventilamos conversas para um futuro projeto de acessibilidade “cidade inclusiva transversal”, não sei por qual motivo até a presente data se encontra no esquecimento.

Sou pé de elefante, insistindo persistindo e jamais desistindo para dar minha cota de contribuição ao processo de inclusão de forma ampla, geral e irrestrita. 

Carlos Amorim DRT 2081

 

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Jornalista Carlos Amorim
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