Após 8 anos de embargo, foi realizado em Brasília de 14 a 17 desse mês o V Fórum Nacional da Pessoa com Deficiência, evento de grande importância para o segmento, lamentavelmente as mazelas, maledicências, oportunismo e safadezas continuam atuante com objetivo único de assegurar aos caçadores de benesses um lugar ao sol, vida nababesca, contracheque obeso e auto representatividade institucional a desocupados, incompetentes e inoperantes.
É urgente e necessário mudanças e reformas na organização desse modelo de debate, é perceptível o processo de exclusão, preconceito, discriminação, retaliação, capacitismo e outros aos que tem conhecimento de causa e interesse pela verdadeira política de acessibilidade brasileira. É nítido e visível que a bandidagem se arvora para usufruir de indevidas, prática de turismo regada a muita cachaça, hotéis 5 estrelas, em algumas oportunidades desconhecem uma vírgula do debate, em decorrência das habituais visitas a motéis, bordeis e cabarés, toda despesa assegurada pelo contribuinte.
Se fizermos uma avaliação a grosso modo, o fórum realizado recentemente em Brasília imagino não ter a presença de 50% de pessoas com algum tipo de deficiência, está na hora de afastar os oportunistas do cenário, os estranhos no ninho só com legítimo reconhecimento da inimputabilidade de quem representa, eu por exemplo admito ter sido representado de fato e de direito pelo presidente da Associação dos Cegos do Piauí-Acep, professor Ionádson Bastos. Desconheço a papagaiada dos representantes dos Ministérios Públicos e adjacências, remunerados para prejudicar o bom andamento dos debates, o interesse maior é atrapalhar, prejudicar e embargar ascensão do sangue novo, novas propostas e compromisso autentico com o desenvolvimento do segmento.
O presidente da Acep, apresentou propostas importantíssima para o Brasil, que versa sobre a obrigatoriedade de cota de 30% às pessoas com algum tipo de deficiência concorrerem a um pleito eleitoral. Cá com meus botões e baseado com a experiência que tenho, será que aprovarão esse projeto? “Pago para ver”.
Existe uma proposta indecorosa, indecente e imoral, apresentada no programa “de olho na cidade”, veiculada pela rádio pioneira de Teresina 88,7, a criação de uma comissão que fará prévia avaliação a proposta de parlamentares nas três esferas, referentes a pessoa com deficiência, na ocasião contestaram de forma criminosa, estúpida e veemente às garantias da legislação, assegurando visão monocular, baixa visão, visão subnormal, pessoa com membro amputado, por exemplo um dos dedos da mão, segundo os idiotas estão tirando a oportunidade “do cego” de se projetar, mesmo que seja analfabeto.
Ao ouvir esse relincho me assustei ao identificar que um dos membros dessa proposta indecorosa é o senhor Mauro Eduardo Cardoso, secretário para inclusão da Pessoa com deficiência do Piauí. O que me causou perplexidade foi a veemente afirmativa “vamos acabar com isso”. Essas e outras propostas tenho convicção foram levadas para debate no V Fórum em Brasília.
Temos no Piauí a imprensa mais ordinária que se possa imaginar. A TV do Paulo Guimarães, que normalmente distribui rapadura com farinha com o nome de premio de acessibilidade, não mencionou uma única vírgula em relação ao desastroso episódio do famigerado fórum recém realizado.
O Joel Silva após a corrida da revitalização do lixo, se arriscou com o seguinte comentário “as barreiras físicas e arquitetônicas são prejudiciais”. Esse dinossauro da ignorância da comunicação do Piauí reinventa a roda, A Lídia Brito, companheira de bancada do gênio, garantiu em seu torpe comentário que o “surdo e o mudo” precisam de atenção. Entendo que essa gente precisa de um puxão de orelha, queimar muita pestana a luz de lamparina, lendo o texto da convenção da ONU realizada em Salamanca na Espanha, a qual foi ratificada na constituição do Brasil.
Por esses e outros motivos não reconheço como importante o Fórum restabelecido, é muita farofa e pouca orelha de porco. Faço vênia a deficiência elitizada “espectro autista” contemplada pelo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, que sancionou de imediato a carteira de identidade nacional do autista, embora reconheço a necessidade premente para educar a sociedade ao reconhecimento e respeitabilidade da importante conquista.
Carlos Amorim DRT 2081