Lepra ainda existe

Dia 28 de janeiro de 2021, obedecendo agenda assegurada com quinze dias de antecedência, aprazada para as 8h encontrei-me na entrada do gabinete com a servidora de prenome Leal, que orientou ao segurança que me direcionasse a antessala do gabinete do prefeito José Pessoa Leal, naquela quinta-feira havia grande movimentação, entendi perfeitamente a necessidade de priorizar algumas autoridades, embora o correto seria o meu atendimento.

Exatamente as 12h40 a chefe de gabinete de prenome “Sol”, velha conhecida me orientou adentrar ao gabinete, simultaneamente convidou outras cinco pessoas para ter com o prefeito, o cômico se não fosse drástico foram o absoluto contraste das pautas, lembro-me perfeitamente quais foram: Uma senhora idosa queria que o Zezim da Água Branca fosse tomar café com beiju em seu casebre na Ladeira do Uruguai, a outra solicitava uma cesta básica, a terceira, uma cirurgia para seu marido aposentado, vieram pedidos de pagamento de boletos, sendo a quinta uma passagem aérea para sua filha em estado de miséria que vivia na Bahia.

No meio daquela muvuca ao apresentar protocolos dos projetos registrados e acordados antes das eleições, ao cobrar a resolutividade dos mesmos a “Sol”, de forma ousada, petulante, audaciosa, irresponsável e desprovida puxou meu braço para que me levantasse da cadeira, advertindo que o tempo havia acabado. De forma indignada perguntei ao prefeito se o seu papel enquanto chefe do poder executivo municipal era palhaço ou capacho daquela pobre idiota, ele, fazendo-se de desentendido gritou com sua subalterna dizendo ser um amigo, não admitia tal postura, no meio desse entrevero argumentei que tomei um chá de cadeira de mais de 4h, ele demonstrando indignação mandou a “Sol”, chamar todas as servidoras para falar com ele, reunida as “roceiras burguesas” veio a mal fadada lição de moral de faz de contas, “a partir de agora, fiquem todas sabendo Carlos Amorim, tem acesso livre ao meu gabinete, não admito o que vocês fizeram com ele no dia de hoje.

A Leal, tentou justificar o injustificável argumentando que todas as vezes que foi para me chamar eu estava ao telefone, inaceitável e desnecessário foi a cena desgastante protagonizada por aquele oportunista de plantão, quando todos me conhecem de có e salteado ao longo de vinte anos, moral da história, o protocolo para a criação da Secretaria da Pessoa com Deficiência do município de Teresina, o programa de rádio denominado Guia Legal Comunicação para Acessibilidade, a mídia institucional a ser veiculada em rádio e televisão com matérias educativas ao atendimento a pessoa com deficiência o prefeito recomendou que fosse entregue essa atribuição ao secretário de governo Adolfo Nunes, toda a documentação levada em mãos da chefe de gabinete “Sol”.

O secretário de governo municipal me atendeu maravilhosamente bem, foram realizados os primeiros procedimentos ficando agendado para três dias depois meu retorno, quando ocorreu o compromisso agendado tomei conhecimento que o irresponsável prefeito havia determinado ao secretário o arquivamento de todos os protocolos que lhe foram entregues, essa postura foi a gota d’água para o meu rompimento com esse prefeito “moleque”. Indignado fui ao seu gabinete e disse-lhe muitas coisas, vaticinei o que ele vive hoje no papel de besta em busca de uma reeleição que jamais virá, descredenciado, desorientado, desrespeitado, humilhado e desmoralizado para sempre (Graças a Deus).

Esse indivíduo causou imensos prejuízos a Teresina, que vive em estado de pocilga fétida com montanhas de lixos na via pública, buracos, crateras, muito mato, desorganizada, sistema de ônibus quebrado, atendimento a saúde em verdadeiro caos, escola no mínimo possível para atendimento, muita gente morrendo de fome, índice alarmante de desemprego, débitos com fornecedores impagáveis, cito, o Hospital São Marcos, que briga para receber o aporte no valor de dez milhões de reais, para amenizar a situação precária que se encontra.

As mentiras que esse mau caráter promoveu para enganar o povo no processo eleitoral, nenhuma foi cumprida, me recordo de uma das últimas reuniões na casa de um parente à Rua professor Júlio Lemos, bairro Monte Castelo, quando prometeu que se fosse eleito concederia mensalmente mil reais a todos que ali estavam, é nítido tratar-se de embromação de um débil mental, portanto registro esse meu descontentamento como desabafo em desfavor desse traste que me causou imensos prejuízos, um deles, perdi a propriedade da patente “Prato e Talher Adaptado a Pessoa com Deficiência” concedido pelo Instituto da Propriedade Industrial/INPI, quando o José Pessoa Leal, prefeito de Teresina assumiu o pagamento da anuidade encaminhando a mesma para o seu filho João Duarte, na ocasião a frente da Secretaria da Juventude, fui ter com o mesmo e sem qualquer problema solicitou a sua secretária que xerocasse o boleto no valor de R$ 980,00(novecentos e oitenta reais), posso provar o fato, pois estava acompanhado de um advogado amigo meu, para minha surpresa após dois meses recebi comunicado do INPI que a patente havia sido revogada por falta de pagamento da 13ª anuidade, só posso adjetivar esse episódio como molecagem de uma quadrilha desorganizada que se apossou da Prefeitura Municipal de Teresina.

O acordo promovido com a fábrica Tramontina foi desfeito, quando essa inovação seria comercializada nos países signatários dessa importante empresa, cem mil reais aprovados pelo SEDET/Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, como forma de prêmio por eu ter representado o estado do Piauí por quatro vezes na Feira Internacional da Reatech em SP, direitos revogados em virtude desses indecorosos fatos protagonizados por um prefeito lunático.

Estou muito feliz com o resultado das pesquisas que o colocam com índice abaixo de 3% de preferência do eleitorado teresinense, eu gostaria que fosse zero, mas há um adágio popular que assegura a necessidade de não chutar cachorro morto na via pública da cidade.

O agravante principal de toda essa desgraça que acometeu Teresina, refere-se ao cargo de vice-prefeito em vacância, sem que houvesse qualquer ação por parte do chefe-executivo municipal, para evitar sangria desnecessária aos cofres do município, somando isso e outras coisas cabeludas e escabrosas com a conivência do prefeito trapalhão, em meus parcos conhecimentos o mesmo após fragorosa derrota, deveria ir parar na cadeia, para tomar vergonha em sua cara cínica e respeitar as pessoas que acreditaram em seu devaneio. Vai-te com os teus fluidos negativos para o quinto dos infernos.

Carlos Amorim DRT 2081/PI