A bordo de um táxi ouvi a solenidade de inauguração da reforma do estúdio de transmissão da programação da rádio Pioneira de Teresina. A princípio imaginei que eu estivesse na Suíça, em virtude da imensidão de blasfêmias, papo furado, conversa de malandro para delegado e outros bichos verbalizados em latim e mandarim.
Joel Silva, muito tácito, rebuscado nas conjecturas verbais tentava com todas as forças enganar a opinião pública. Algo que me fez retroceder a um comentário do mesmo, elogiando a inteligência de um bandido, há quinze anos, quando montou a maior quadrilha do Brasil, até então, por muito pouco não quebrou a empresa de Correios e Telégrafos (Marcos Valério), saudado pelo Joel Silva, quando teve o seu nome aclamado como um homem muito inteligente, mas cometeu um minúsculo deslize ao montar a maior quadrilha de roubo ao erário, que poderia ter sido evitado se ele tivesse tido “uma deficiência”.
Parece à grosso modo, um imbecilizado comentário direcionado à pessoa do seu repúdio, culminou sua jornada de crimes com a seguinte frase: “a deficiência é um freio inibitório para conter a evolução de um mau-caráter”. A título de informação, dados estatísticos do IBGE (atualmente no Brasil existem 22 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência), e agora Sr. Joel Silva, responda-me se puder: todo esse contingente são burros, não tendo a inteligência do mentor e criador do oleoduto?
Há 20 anos, liguei para a rádio Pioneira para passar informação de um processo que eu havia arquivado, uma funcionária me atendeu e, talvez como deboche, interrogou “quem estava falando”, ao me identificar ela gentilmente declarou: “eu não tenho prazer em falar com o senhor” e simplesmente bateu o telefone na minha cara. A título de informação, quem ouve a manifestação dessa senhora e não a conhece, tem a certeza de que ali está Nossa Senhora, mãe de Cristo, que desabou do céu naquele momento ,– acredite, se quiser!
O Dílson Tavares, ocupando a gerência da rádio Pioneira, me recepcionou de forma criminosa, desrespeitando meus 73 anos de idade, como também, minha deficiência visual, adquirida há 40 anos. Em ato tresloucado e abusivo, asseverou que a voz que mais ouvia na rádio Pioneira era a minha, portanto eu “precisaria criar uma rádio para que pudesse falar a vontade, pois tenho necessidade de ser ouvido”. Entendi que aquele coice de uma jumenta prenha foi um ato de carícia, pelo imbecil relincho expressado.
Um testemunho que apresentou para manutenção da rádio Pioneira até a presente data como sendo a Fundação Dom Avelar Brandão Vilela, a meu ver, não tem sustentação lógica, em virtude dos valores pagos por espaços contratados, veiculações de mídias institucionais, comerciais e privadas – todas agregando grande monta de massa monetária, exceto as “brincanagens”, quando camisetas são vendidas a preço mais alto que uma saca de feijão. As contribuições para o Clube Caça-níqueis, não são divulgados os valores. Percebe-se facilmente que o povo de Teresina é massa de manobra, indubitavelmente.
Uma audiência, realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, com o objetivo de homenagear o Pe. Tony Batista, este ao tomar a palavra, emocionado, falastrão e desajustado asseverou que trabalha para atender “doido, cego e aleijado”. Pelo nível chulo do palavreado, entendo que o cônego estava possuído. Por incrível que pareça, foi aplaudido de pé, eu, por muito pouco não sofri um infarto ao ouvir aquela verborragia, que desmoralizou, desrespeitou, ignorou e avacalhou a convenção da ONU realizada em Salamanca, na Espanha, cujo texto aprovado por 193 países, foi ratificado à Constituição do Brasil, que sagrou-se a partir de então, um país signatário dos ditames da Convenção.
Por incrível que pareça, uma única vírgula foi produzida para pedir desculpas pelos transtornos, a máxima que assegura inclusão e garantias de direitos ao contingente de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil assegura (“nada sobre nós sem nós”). criatividade magnífica da representante do Brasil, em Nova York-Estados Unidos, Sra. Isabel Maior (“cadeirante”).
Como penso como São Tomé, tenho convicção que a reforma do estúdio da rádio Pioneira de Teresina tem como objetivo único, apenas a boa, autêntica e nítida transmissão da mensagem, não assumindo qualquer tipo de responsabilidade pela qualidade da mesma, em virtude que falta o caráter que as vezes atrapalha, em conformidade com o “axioma” produzido pelo dinossauro Joel Silva, no estúdio anterior. Dormir com um barulho desses, não desejo para o meu pior inimigo.
Carlos Amorim DRT 2081/PI