Cinco pautas

Sábado passado 17 de junho o quadro “do bolso” do Pedro Alcântara cometeu um deslize ao noticiar que o congresso voltaria a estabelecer o direito ao diploma para o formando de jornalismo. Na realidade o que o supremo tribunal revogou foi a obrigatoriedade para o exercício da atividade. Os acadêmicos de jornalismo com essa medida jamais deixaram de ter garantido o direito ao diploma.

 

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Domingo passado dia 16 de Julho foi comemorado o aniversário de 62 anos de fundação da rádio difusora AM. Ao longo da semana que aconteceu o evento, foi comentado amiúde a história dessa concessão pública, percebi que o Sílvio Santos deixou sua marca na cabeça desses comentaristas estoriadores, como por exemplo: Não pediram auxílio as cartas, aos universitários, e as placas, simplesmente pularam alguns episódios negros que todos preferem esquecer, cito: A época do pfelê, quando o então governador Hugo Napoleão arrendou todos os horários da grade de programação para contemplar seus apaniguados e garupeiros do governo.

Lembro-me que o Jornalista Tomaz Teixeira na ocasião tentou fazer um programa independente sofrendo algumas represálias, retaliações e perseguições. Dezenas de vezes quando chegava para apresentar seu programa, o telefone era misteriosamente desligado, o jornalista ao perceber estar sendo vítima de uma armação denunciou essa maledicência no ar por um espaço de 20 minutos atirando pra todo lado, resultado, foi defenestrado da rádio difusora AM de Teresina, uma atitude humilhante do comando da emissora que não se dignou amenos a um pretexto como explicação. Somente agora ha pelo menos um ano retornou, em seus discursos esqueceu todo o passado de desrespeito que foi submetido inclusive a denuncia da merenda escolar enterrada pelo Firmino que era pauta diária de suas críticas.

Eu estou proibido de participar da programação há cinco anos por uma atitude irresponsável, antidemocrática e de desrespeito a uma vasta legislação federal pela qual sou abraçado, mas não sofro de amnésia, estou tomando providencias judiciais e quando eu voltar por determinação de mandado de segurança contarei toda essa história através dessa emissora para que os incautos e aqueles que são ludibriados tomem conhecimento dessa página negra da história da rádio difusora de Teresina.

 

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A quinta Secretaria Cívil de Teresina demorou 40 dias corridos para publicar no diário oficial da justiça o processo de nº 202636/2009 agredindo e desrespeitando a legislação da acessibilidade e a Lei 12.008 de 29 de julho de 2009.

 

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Para não ficar por baixo no desrespeito a Defensoria Pública do Estado do Piauí recebeu o processo identificado acima dia 10 de junho para uma contra razões e o devolveu dia 12 de julho, 32 dias depois, só não houve a declusão, em decorrência do prazo de trinta dias ter vencido em um sábado dia não útil.

Para minha perplexidade, percebo que os gestores e instituições do direito que deveriam velar e respeitar a lei que nos concede garantias de direitos são os primeiros a ignorar. Eles não conseguem entender que prioridade é a mesma coisa que preferência, ou seja, celeridade absoluta, mas são contumazes em deixarem a causa da pessoa com deficiência para o 3º plano.

 

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O Centro de apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência acatou um parecer técnica da STRANS, diz ser proibitiva a instalação de sinais sonoros na Avenida Frei Serafim.

A excelentíssima senhora promotora de justiça coordenadora do centro acima referido disse em entrevista ao programa “orelhão 800” da rádio estatal Antares, que não iria empurrar um cego pra debaixo de um carro, informando também que ela tinha que respeitar a engenharia de transito da STRANS, de que os antigos sinais sonoros que existiam na Avenida não estão mudos, eles foram desativados.

Ouça  o CD “Olho de Águia, projeto educativo” faixa 23 neste site e tenha a comprovação da veracidade desses fatos. Com essa atitude tomada unilateralmente pela cooedenadora do Centro de Apoio, ao arrepio da legislação, fere de morte o estado democrático de direito e a democracia vigente no Brasil. Será  que voltamos a viver o famigerado processo ditatorial? ou estamos ressuscitando a prática dos generais do prende e arrebenta?

 

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Jornalista Carlos Amorim
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