Ontem 30 de julho do corrente ano foram veiculadas de maneira contundente por várias emissoras, matérias de protesto de candidatos que tiveram suas candidaturas indeferidas pelo TRE.
O meu questionamento é que os membros do PSOL estavam amordaçados com uma tarja preta denunciando o cerceamento da liberdade de expressão, seria no caso a ditadura implantada pelo Tribunal Eleitoral.
Lembro-me que sofri imensos constrangimentos por parte da rádio difusora de Teresina AM quando o detentor dessa concessão pública falou no ar que eu estava proibido de me manifestar em qualquer programa da emissora. Essa mesma afirmação foi feita quando o Mário Rogério foi autuado no 13º DP, já no 6º DP ele negou as acusações e foi inquirido na delegacia dos direitos humanos pelo procedimento de censura.
Houveram várias demandas judiciais em desfavor da postura da emissora que feriram direitos constitucionais do cidadão Carlos Amorim. Fiz uma série de manifestações de repúdio ao procedimento de retorno da censura promovido pela rádio difusora. Postei-me em vários logradouros, instituições e empresas, cito: MP do Piauí, Câmara Municipal de Teresina, Prefeitura Municipal de Teresina, Procuradoria Geral da República, Justiça Federal, Assembléia Legislativa, Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência do Estado do Piauí, OAB, Delegacia de Polícia das Minorias, Clube dos Diários e Praça Pedro II, foram alguns dos locais onde expondo um banner e durante esse procedimento fiquei amordaçado tal qual o protesto do PSOL do partido político, não houve uma única empresa de comunicação que me abordasse para saber as razões ou motivos da minha manifestação como protesto.
Eu estava denunciando atos arbitrários e criminosos de um veículo de comunicação, por isso não houve o interesse dos medíocres profissionais da comunicação do Piauí por serem corporativistas e acobertadores de patifarias, ilegalidades e desrespeito dos colegas de profissão.
Esses gestos são públicos e notórios em relação a outras pautas, envolvendo interesses dos agentes formadores de opinião que atuam nos veículos de comunicação do Piauí, com um único objetivo, de sobreviver a qualquer custo tendo como pauta principal diária, veicular matérias mentirosas com o objetivo de ludibriar a opinião pública.
São formadores de opinião daquilo que interessa a quem paga mais.