Verbo quebrar no tempo presente (eu quebro, tu quebras, ele quebra, nós quebramos, vós quebrais eles quebram), essa conjugação me faz lembrar as crueldades protagonizadas pelo imperador Calígula, que escolhia dentre seus súditos aqueles que seriam mortos a sangue frio ao deleite de felicidade pessoal do criminoso rei.
Desta forma nós temos exaustiva campanha eleitoreira em prol do pupilo do tirano prefeito Firmino Filho, vaticinando seus atos insanos e devastadores que implantará a partir de janeiro na província de Teresina. Não posso me esquivar de mencionar que essa autoridade administrativa de plantão quebrou o Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Teresina, deixando o empresariado detentor dessa concessão sem cueca e destituído da condição para manter seus negócios e suas famílias.
A cuia na mão estendida a sociedade que no passado era prática cultural do coitadinho do ceguinho, nos dias bicudos que vivemos mudou de posição. O comércio do centro de Teresina absolutamente destruído, defenestrado, lacrado e falido, os gigantes que ainda se atrevem vegetar insistindo, persistindo e jamais desistindo a continuarem ganhando sua subsistência a qualquer custo, são multados, coagidos e humilhados por esse prefeito desumano, mercantilista, venal e insensato que impõe a esses sobreviventes de guerra, escorchante carga de impostos.
Está nítido na memória e na indignação dos moradores bairro Parque Piauí, a terrível e inaceitável agressão a um comerciante que em busca de sua sobrevivência foi agredido violentamente por agentes e policiais a mando do prefeito descontrolado e incompetente. Esses exemplos são para que a sociedade teresinense faça uma reflexão profunda para decidir em quem votar no próximo dia 15 de novembro.
Por ser comunicador profissional tenho obrigação de estar atento e acompanhando a publicidade promovida por produtoras e produtores contratados a peso de libra esterlina, para ludibriar, enganar e vilipendiar o desprovido eleitor de Teresina, em conivência e anuência da grande imprensa criminosa dessa terra de Conselheiro Saraiva, promovendo os tais debates de forma tendenciosa e manipulada, quando os candidatos antecipadamente são informados por seus assessores o que será perguntado e obviamente as respostas a serem oferecidas é um complô de mau-caratismo envolvendo classe patronal, apresentadores, jornalistas, produtores e redatores dessa farsa altamente prejudicial e destruidora do processo democrático brasileiro.
É nítido e visível que esse modelo de propaganda eleitoreira está combalido, inválido, ultrapassado, vencido e obsoleto, mas não existe nenhum interesse em mudá-lo, pois seria matar a galinha dos ovos de ouro. Com pouco esforço percebo que os candidatos bosta de jumenta prenha, sequer aparecem nas pesquisas, presentes nesses famigerados debates como testa de ferro defendendo interesses espúrios daqueles que são considerados já eleitos, os objetivos são protegerem-se para marcarem presença durante todo o mandato do eleito aos cofres público, tanto os candidatos derrotados quanto rádio, televisão, jornais, portal e etc.
Na minha avaliação o debate correto, sério, honesto, e digno seria o tempo disponível para veiculação da propaganda dividido em espaços iguais a todos os candidatos com o tema livre, o fator sorteio, teria uma única atribuição, definir os que se pronunciariam. Esse enche tripa, ex: fulano pergunta a sicrano, sicrano pergunta ao beltrano, doidinho escolhe o tema, o maluquinho enche o saco do antagonista, o carroceiro pergunta ao comedor de pequi, daí por diante. Fato que justifica minhas inquietações e denúncias aqui expressadas prende-se a estatística oficial do IBGE Censo 2010, que assegura a existência de 220 mil pessoas com algum tipo de deficiência no município de Teresina.
Estamos a 13 dias das eleições, até a presente data os fabricantes de debates não perguntaram sequer uma única vírgula no que se refere a política de acessibilidade existente no Brasil pertinente a pessoa com algum tipo de deficiência. O processo de exclusão é terrível, maledicente, indigno e humilhante, não verifica-se uma única vírgula expressada que tenha amparo legal e base concreta aos ditames da LBI-Lei Brasileira da Inclusão nº 13.146-7 / Estatuto Federal de Defesa da Pessoa com Deficiência.
O que tem me chamado atenção são os pronunciamentos vazios de um idiota que por incrível que pareça é detentor de uma concessão pública de rádio, que ao longo de seus relinchos declina de forma estúpida que ao sagrar-se prefeito de Teresina, sua primeira providência será contratar centenas de veículos como serviço alternativo de transporte público, para solucionar o problema do sistema, lamentavelmente esse candidato boçal não conhece a legislação.
O Decreto Federal 5.296 de 4/04/2004 deu 10 anos para que o sistema de transporte público das capitais brasileira estivesse adaptado com elevadores para garantir acesso ao cadeirante, esse período expirou em 2014, estamos em 2020, até a presente data essa determinação legal não foi respeitada, graças à irresponsabilidade dos poderes, instituições, autoridades e principalmente do MP/PI, “Promotoria de Apoio de Defesa da Pessoa com Deficiência”. Sendo este irresponsável eleito, estaremos todos em verdadeira banca rota, a defenestração e revogação de uma legislação federal.
Me chama bastante atenção o fato de não haver pessoa com algum tipo de deficiência concorrendo algum cargo eletivo (com exceção da vereadora Cida Santiago, que busca sua reeleição) em termos percentuais é um processo de inclusão ínfimo, insignificante e desmoralizante. É necessário a existência de veemente processo de socialização, politização e conscientização da sociedade civil organizada, como também, da alta cúpula do comando do estado brasileiro enquanto representante desse povo adjetivado de gado novo, gado velho e gado doente, sendo nossos congressistas em Brasília estabelecidos confortavelmente em berço esplêndido, de boca aberta esperando a morte chegar. Desejo do fundo do meu coração que essa morte acometa rapidamente e consuma a todos a base do Covid 19.
Carlos Amorim DRT 2081/PI