Roquette-Pinto, se contorce no túmulo

Em 25 de setembro de 1922 Roquette-Pinto fundou no Rio de Janeiro a primeira rádio  que viria alcançar monumental desenvolvimento, gerando progresso, informação e educação. No decorrer de 10 décadas  verdadeiros gênios  militantes do segmento se notabilizaram  em todo o Brasil, transformaram-se em imortais na memória e saudade  nutrida  dos brasileiros, lamentavelmente há 3 dias o aniversário de 100 anos do maior veículo de comunicação do mundo, o rádio,  a magnitude da data comemorativa passou em brancas nuvens.

Em Teresina cuspidores de microfones, pseudos produtores, descompromissados programadores e detentores das concessões públicas, chefes, chefetes, mercenários, mercantilistas, venais, jabazeiros e mentirosos usam  as emissoras  para cometerem aviltantes patifarias como promoção  de matérias tendenciosas, mentirosas e enganadoras, como também, prejudicar  projetos nobres em detrimento de individualismos, vaidades, egoísmos  e  objetos meramente pessoais .

Tenho 70 anos de idade,  na minha pré-adolescência militei  em programas de calouros  em dois auditórios, rádio difusora e rádio pioneira de Teresina,  verdadeiro bálsamo  a essa faixa etária teresinense, havia distribuição de prêmios, lanches, muita música e efusiva alegria de todos. É dispensável nominar as personalidades de destaque  das décadas 60 e 70.  Na minha fase adulta,  ao migrar para o Rio de janeiro  conheci os anais  de todas as emissoras carioca, do sanitário  ao gabinete  do diretor, aprendi muito.

Antes de me incluir no segmento  lembro-me nitidamente  das memoráveis  congratulações em homenagem ao dia do rádio espalhada em toda a cidade maravilhosa. Quinta da boa vista, show ancorado por Francisco Carioca e Antônio Carlos.  Maracanãzinho,  sorteio de prêmios  comandado por  Odair Marzano.  Praça Mauá- rádio Nacional Daisy Lúcidi e Cidinha Campos comandavam  show de calouros e cantores profissionais. Praça da Cinelândia- rádio Guanabara José Messias comandava a massa fazendo perguntas aos ouvintes do seu programa. Na Rua do Russel na Glória o recordista de audiência Haroldo de Andrade dominava o espetáculo, portanto  os que tiveram privilégio de viver momentos magníficos como os declinados, sentem-se humilhados, envergonhados e decepcionados  com o desleixo e omissão de todos que fazem radio em Teresina, também pudera são despreparados, aculturados, ignorantes e desinformados.

As expressões de indivíduos que se auto intitulam de profissionais do rádio difusão de Teresina são verdadeiras aberrações, desconhecendo o obvio do obvio, o essencial  determinado  pela função da linguagem e forma de linguagem  são enigmas invisíveis  aos oportunistas de plantão,  no quesito concordância verbal e nominal é um “deus nos acuda”, dou como exemplo  o hino que ecoa diariamente  nos rádios do Piauí (o pronome pessoal coletivo A GENTE) é usado de forma abusiva em virtude da pobreza  de adjetivos dos pseudos ancoras.

Certa ocasião ouvi uma entrevista  que a apresentadora do programa e entrevistada em 5 minutos  mencionaram a gente 26 vezes,  tornando-se  a palavra enfadonha e  antipática,  eu particularmente mudei de sintonia, não sou adepto a dar asas a cobra. Em decorrência  de minha exigente vigilância  denunciando esses dantescos fatos e episódios  sou persona non grata por parte de apresentadores de programas de rádio,  que juntam-se  para  me retaliar,  excluir  e assegurar invisibilidade as minhas inquietações. Como tenho convicção e meu conhecimento da matéria estou ”cgo” para eles, não conseguirão me atingir em absolutamente nada, são indivíduos que brigam  contra a inanição em virtude do miserável piso salarial imputado pelo sindicato dos radialistas do Piauí.

O cômico de toda essa tragédia, são rebolativos como se fossem os ícones da comunicação do New York Times. Recentemente ouvi entrevista com o cantor Ronnie Von, que parou de gravar  por discordar da  safadeza das emissoras de rádios, disc-jóqueis e produtores  que cobram abusivos jabás para veicularem as músicas, verdadeiro crime que lesa a pátria.

Aproveitando a deixa,  externo minha opinião,  fico imaginando  quanto pagam  a esses viciados veículos  para empurrar garganta abaixo da opinião pública e ouvintes de rádio os tais  doidões da vida,  cachorrões, jumentões  e  MCs, verdadeiros deuses do barulho e aporrinhação do sossego  do cidadão trabalhador  e sociedade de forma geral, são fábulas que os veículos amealham  contribuindo com a anticultura e pífia  educação musical.

No quesito jornalismo o que existe na realidade é muita embromação, matérias tendenciosas e mentirosas, pautas pré-estabelecidas, vendidas e compradas para manter  vida nababesca  de falsos jornalistas e radialistas. É visível a intenção  de ocultar fatos, atos e ações nobres  protagonizados pelo rádio  brasileiro, o objetivo principal é excluir a massa de manobra  a existência as informações corretas, honestas, sérias e autenticas. Vida eterna ao rádio brasileiro, especialmente de qualidade.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

Compartilhe nas redes sociais:

Uma resposta

  1. Enquanto existirem jornalistas no estado do Piauí com “j” minúsculo e radialistas com “r” minúsculo também, com fome e cede por uma parcela do dinheiro público da população piauiense que são desviados e distribuídos em forma de jabás para esses elementos permanecerem 24, horas com microfones à frente de bocas de políticos nesse estado, a esse estado permanecera sempre o estado de miséria da população. Triste é grande parte da população piauiense, por manterem esses cânceres da política e da imprensa piauiense sempre com dinheiro no bolso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Post Relacionados Olho de Águia

Jornalista Carlos Amorim
novembro 2024
D S T Q Q S S
 12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Siga essas ideias

SETUT

SEID

TEMISTOCLES FILHO

BÁRBARA DO FIRMINO

RÁDIO TÁXI

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ