Ao Senhor, Paulo Guimarães
De 21 a 28 do mês de agosto comemora-se a semana nacional da pessoa com deficiência, dia 23 entre 4:30 e 4:40 da manhã o Paulo Gomes Brito, teceu comentários depreciativos, prejudicial, excludente em brutal desrespeito a vastíssima legislação federal de garantias de direitos a pessoa com algum tipo de deficiência cito: Lei 13.146/2015-LBI.
O desprovido apresentador narrou com estardalhaço e deboche haver pessoas se fazendo de cegas para pegar nas mulheres, usando como pretexto a inexistente cegueira, mencionou um episódio dantesco, dois cegos que esmolavam em uma esquina, quando alguém os abordou informando que havia colocado na bacia de um deles R$100,00 (cem reais) para dividir entre os dois, como o dinheiro não foi encontrado houve uma briga imensa, um acusando o outro de ter se apropriado do valor, rompendo com o episódio anos de amizade.
O Paulo Brito, garantiu que nenhum cego desconhece o buraco da boca, pois morreria de fome. Para desmoralizar também a mulher idosa contou que ao adentrar o Hospital do Olho, pisou no pé de uma velha que estava com as pernas estiradas, quando a idosa o interrogou se era cego a resposta foi agressiva e criminosa, mandou que a senhora encolhesse suas pernas, pois naquele recinto só havia “cego”, acrescentando que por muito pouco não puxou a sua faca para agredir a indefesa senhora. Dentre todos esses despautério há também uma imensa glosa de palavras de baixo calão pronunciadas aos microfones da emissora. No programa do dia 24, nessa terça-feira, o ouvinte perguntou o nome do colégio que ele foi porteiro, sem titubear disse ter sido (no tabaco da tua mãe).
Não consigo entender as razões que uma das maiores empresas de comunicação do Brasil permite um indivíduo com esse tipo de postura permanecer incólume e absoluto anos a fio sem qualquer tipo de punição às suas excrescências verbais. Lamentavelmente vivemos em um país onde os poderes constituídos, as instituições e o devido processo legal não é definitivamente exercido em respeito ao estado legal brasileiro.
Ao longo de 5 anos tenho denunciado fatos idênticos a esses, protagonizados por esse senil, lembro-me que protocolei reclamação ao diretor de rádio dessa empresa sem qualquer providência plausível ao fato, recebi a surpresa da manifestação do senhor de prenome Ferreira, que se identificou como chefe do departamento jurídico, por telefone declarou está ligando por consideração a minha profissão de jornalista e radialista comunicador, respeitando também o pedido de um dos diretores, garantiu sem qualquer delonga que a solicitação de retratação e direito de resposta não seriam atendidos em virtude de não respeitar esse tipo de besteira, ocorre que o ofício está fundamentado com base na Lei 12.527/2011 e Lei 13.888/2015, lamentavelmente em conformidade com o diálogo descrito posso assegurar com o poderio socioeconômico e empresarial do sistema Meio Norte de Comunicação, indubitavelmente deveria contratar advogado um pouco mais qualificado que (o tal Ferreira).
Por incrível que pareça tenho tentado protocolar outros ofícios, mas encontro imensas dificuldades para que algum funcionário se disponha a assinar e datar o recebido da 2ª via, por tal motivo orientado por minha advogada, desta feita o faço via postal com aviso de recebimento.
Sou ex-diretor da Associação dos Cegos do Piauí em dois mandatos, membro do Conselho de Defesa da Pessoa com Deficiência de Teresina, mandato de dois anos, portanto tenho conhecimento e qualificação suficiente para contestar o abuso cometido pelo Paulo Brito, objetivando depreciar, desmoralizar, desqualificar e promover criminoso ato de exclusão, preconceito e discriminação a pessoa com deficiência visual, ato abominável a desinformação levada ao conhecimento da opinião pública. Fatos de ocorrências diárias me estarrece em virtude que esse senhor há anos promove tais desacatos impunimente de forma absoluta, sendo a impunidade parceira diária de suas nocivas expressões.
Senhor Paulo Guimarães, há um adágio popular que assevera ser o marido traído o último a saber o fato. Estou levando ao conhecimento de vossa senhoria esses abomináveis procedimentos, tenho convicção que providencias serão tomadas e os culpados punidos, minha crença prende-se ao progresso gigantesco do império que construiu com muito trabalho, inteligência, competência, independência e administração séria, coerente e rigorosa, portanto nada caiu de graça no vosso colo. Em conformidade com a máxima popular “uma maçã podre no meio da sãns o resultado é a perda total do produto”.
Estou acostando matérias produzidas por mim publicadas no meu veículo, como termo probante de todas as minhas afirmativas, como também, dois Boletins de Ocorrência e Termos Circunstanciado de Ocorrência.
Nada mais para o momento, reafirmo votos de consideração e respeito.
Carlos Antônio Rodrigues de Amorim