Dr. Alcenor Almeida, de saudosa memória

Quinta-feira (13) por volta das 10 horas estive na recepção da administração do Hospital São Marcos, solicitei uma pessoa para me atender, apresentou-se uma senhora que se identificou como secretária do diretor, de imediato reconheci naquela funcionária ausência de capacitação necessária para o exercício do cargo, fui surpreendido abruptamente com a seguinte expressão: — O que você quer? — Percebe-se facilmente que as normas básicas ao atendimento de uma pessoa deve vir precedido de no mínimo “bom dia ou boa tarde”, ao me manifestar fiz minha saudação de praxe, — bom dia senhora — como resposta recebi um segundo coice: — fale o que você quer, — sem mais delongas informei minha intenção de agendar uma audiência com o diretor, ela retrucou asseverando que o mesmo estava em reunião, insisti com o meu propósito — acho que a senhora não entendeu, quero marcar um encontro com o diretor não sendo obrigatório no dia de hoje — ela demonstrando nitidamente impaciência e incomodo respondeu ser impossível em virtude que o diretor não atende ninguém, a provoquei perguntando ser o diretor inacessível, a resposta foi imediata — sim ele não atende ninguém — questionei o tipo de procedimento dessa autoridade com a responsabilidade que tem perante uma instituição de saúde com as dimensões do Hospital São marcos. A funcionária que permanecia de pé enquanto eu estava sentado ao lado da mesa da telefonista permaneceu calada por alguns instantes enquanto digeria minha reação, retomou o diálogo perguntando o que eu queria de tanta importância pra falar com o diretor, apresentei alguns documentos de parcerias que eu havia proclamado com o Dr. Alcenor Almeida, de saudosa memória, como também o Dr. Joaquim, que por várias vezes firmamos parcerias em alguns projetos, como por exemplo: gravação de Spots de matérias educativas a política de acessibilidade, apoio a deslocamentos de Teresina para outros estados, sendo o mais recente nossa presença na Feira Internacional da Reatech em São Paulo capital, a resposta da desprovida funcionária foi um acinte, desrespeito brutal a memória do saudoso Alcenor Almeida, ao declinar que minhas explicações não tinham nenhum valor, pois o Dr. Alcenor já está morto, o hospital tem outros protocolos para cumprir, os atuais administradores são outros, não recepcionam esse tipo de proposta.

O que poderia fazer naquele momento era ficar com o meu “boleto” para entregá-lo no departamento financeiro para ser aprovado ou negado o pedido, ocorre que aquela senhora que não se identificou, demonstrou ser ignorante de mancheia, não conseguindo diferenciar “alhos de bugalhos”, na realidade o que entreguei em mãos da mesma, trata-se de um convite da Feira da Reatech 2022, com orçamento de valores de stands, contrato de mídia, diárias de hotel, refeição, transporte etc., na concepção da secretária, toda essa documentação tratava-se de “boleto”, portanto a instituição que tem os préstimos de uma funcionária dessa estirpe (não precisa de inimigo).

Após ouvir todo esse despautério pedi a devolução da documentação recusando veementemente a indecorosa proposta da personalidade em baila, ao me retirar me identifiquei como jornalista profissional, na ocasião garanti que levaria ao conhecimento da opinião pública do Brasil o deprimente e humilhante constrangimento que fui submetido por aquela senhora.

Nesta sexta-feira (14) me pronunciei em 3 emissoras de rádio em rede nacional informando aos ouvintes o processo de acessibilidade a pessoa com algum tipo de deficiência existente em Teresina capital do Piauí, quando a lei máxima de garantias de direitos nº 13.146/2015-LBI ou Estatuto da Pessoa com Deficiência do Brasil é alijada e desrespeitada de forma criminosa por indivíduos absolutamente inexpressivos e incompetentes.

O fato declinado me causou imensos desgastes emocionais em virtude que a vítima de todo esse despautério foi uma pessoa da minha amizade, do meu carinho, do meu respeito, sendo todos esses adjetivos nutridos também em meu favor por essa autoridade que deixou extraordinários serviços prestados ao povo do estado do Piauí, havendo com sua ausência imensa lacuna impreenchível até a presente data.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

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Jornalista Carlos Amorim
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