O ouro em pó mal investido perde-se facilmente o metal precioso, Lojas Dragão, Lojas Noroeste e Armazém Paraíba, menciono o nome dessas empresas comerciais em virtude que sou cliente há longos anos, portanto pago a conta da mídia massificada nos veículos de comunicação, o preço da mercadoria comercializada está embutido no valor da divulgação da marca empresarial e do valor investido na propaganda.
Por ser tecnólogo em Marketing, graduação acadêmica superior completo, tenho Know-how e falo de cátedra da necessidade que inúmeros segmentos comerciais, industriais e de prestação de serviços que recorrem aos veículos de rádio difusão e televisão para divulgação de produtos que representam e negociam.
Com facilidade consigo perceber a gigantesca contradição referente a comercialização dos contratos promovidos ou não por publicitários com a classe patronal e midiática, posso asseverar haver a comercialização indecorosa de gato por lebre, para enganar, ludibriar, vilipendiar e iludir o patrocinador, acreditando piamente em história de trancoso, verifica-se posteriormente que o almejado retorno financeiro desejado, jamais retornará aos cofres da empresa, os pretextos são os mais estúpidos e absurdos que se possa imaginar, mentem descaradamente a opinião pública e contratantes, propagandeando uma audiência inexistente do veículo.
O tal jornalismo que se propõe apresentar em programas pífios são apenas ideias tendenciosas e mercantilistas às instituições governamentais, apresentando uma fictícia prestação de serviço com o argumento de contribuir e colaborar com empresas de fornecimento de água, luz, telefone, limpeza pública e tantos outros que o ouvinte ou telespectador atento percebe facilmente tratar-se de arapuca, funcionando como protocolo da inquietação do povo.
Seria importante que todas as empresas patrocinadoras de qualquer projeto de comunicação disponibilizassem um mural em seus estabelecimentos com o valor que pagam por divulgação de um Spot de 30seg, um VT ou uma peça publicitária qualquer que seja. O objetivo é informar a sociedade, educar e preparar o consumidor para o exercício de cidadania, para evitar que ancoras maus-caracteres tirem proveito do dinheiro oriundo do bolso do povo para enaltecer patrão indigno, mentiroso e usurpador.
Em certa ocasião ouvi o jornalista Bartolomeu Almeida aos gritos ao apresentar o programa Jornal da Teresina 2ª edição veiculado pela rádio Teresina FM 91,9, que seu patrão o senhor Deolindo Aguiar, se atrasasse o salário dos empregados dois dias ele próprio e os colegas olhariam para ele com a cara feia, mas é impossível ocorrer tal falha, pois o proprietário da emissora é muito atento, zeloso e responsável nesse diapasão, lamentavelmente o capacho e bajulador mó esqueceu-se de informar a origem do recurso financeiro para o compromisso elencado pelo subserviente empregado.
Sou um analista social, tenho esmero em fazer avaliações e conjecturas do que está por trás de uma entrevista 30, 40, 50 ou 60 min, na maioria das vezes, principalmente quando trata-se de gestor público, é entregue ao ouvinte o tradicional “prato feito”, o pseudo-entrevistado sabe antecipadamente o que vai falar e o que lhe será perguntado.
Outra situação que me deixa desconfortável é a veiculação da mídia de produtos de alto valor a um público eminentemente desprovido para adquirir a oferta propagada, cá com meus botões o endereço do produto desse investimento desencadeará em “vômito do leão”, se minha suspeita tiver procedência, a Polícia federal terá que edificar cadeia nas 27 unidades federativas do Brasil.
Outro questionamento, o investidor que aplica vultosos recursos em programas jornalísticos de rádio e televisão, deve atentar ou fazer uma previa avaliação para identificar se a empresa atende e respeita as determinações do texto constitucional brasileiro, especificamente as cláusulas pétreas, direitos humanos, pena de morte, liberdades asseguradas no artigo 5º do arcabouço jurídico, garantias inerentes aos direitos das mulheres, respeito inalienável do combate ao racismo, direito dos animais e tantos outros.
É muito comum cuspidores de microfones que fazem programas policialescos expressarem seus pensamentos asseverando que a polícia prende e a justiça solta, o correto seria matar o indivíduo preso em flagrante na via pública, para evitar ação do juiz de custódia. Outra verbalização nociva e criminosa refere-se ao incentivo de justiça pelas próprias mãos, efetuadas por populares havidos por notoriedade como justiceiros. Seria salutar que o empresariado que patrocina esse tipo de maledicência reconhecesse que está fomentando a degradação do estado democrático brasileiro.
Nas lojas que efetuo minhas compras sempre fui bem recepcionado com respeito e gentileza, imagine um funcionário que atende um cliente exigente e perfeccionista surpreendido com a seguinte expressão: “A porta da rua é a serventia da casa para o senhor(a)”, esse tipo de abuso é prática diária na programação aberta às participações na rádio Teresina FM 91,9.
Carlos Amorim DRT 2081/PI
Como testemunha cabal veja abaixo fatos consumados