Favor é invendável e impagável

Em uma madrugada ao ligar meu rádio receptor, me deparei com um pastor de uma denominação evangélica refletindo sobre a história de Jó, Noé e Daniel, a passagem bíblica ensina a humanidade a importância desses três seres iluminados por Deus, acompanhei com muita atenção tudo que foi dito referente a importância do legado deixado aos seres humanos, incapazes de minimamente reproduzirmos toda aquela dádiva do poderoso de todas as coisas.

A parti daquele ensinamento que recebi inesperadamente, posso até reconhecer como obra do acaso, mas incentivo de prestar mais atenção as atitudes do meu semelhante, como também a minha, para mudar meu comportamento perante as pessoas e os demais seres vivos.

Nesse 3 de outubro, por volta de 11h estive em uma instituição pública onde convivi por 22 anos, os veteranos praticamente inexistem, é perceptível a olho nu a presença de uma nova geração que se esforça esmeradamente para dar continuidade o que foi concebido pelo seu mentor e criador, lamentavelmente o ser humano é complexo, corrupto, falso, mentiroso, hipócrita e cafajeste.

Em minha visita para dirimir uma dúvida, ao adentrar a recepção solicitei ao atendente que pretendia ter com a autoridade responsável pela instituição, esse ao tomar o telefone para informar minha presença foi interrompido de forma estúpida e deselegante por uma mulher que de forma atabalhoada sequer nos cumprimentou, determinando de forma imbecilizada que adentraria a sala do (Fulano de tal) acompanhada de uma parente.

O atendente constrangido com o ato da (Cleópatra), me pediu desculpas pelo atropelo, como também pediu que eu que aguardasse um minutinho, o mais grave estava por vir, a autoridade que eu pretendia falar que até aquele momento demonstrara para comigo carinho, respeito e urbanidade inesperadamente abriu a porta de sua sala passando com o agradável ser feminino entre eu sentado em uma poltrona e o atendente em seu birô, seu gesto foi semelhante a um burro pagão, mau educado, ignorante e estúpido, fiquei sabendo de quem se tratava quando o rapaz escandalizado com o ato me disse: Seu Carlos, eu acho que ele está indo embora.

Ao manifestar o ímpeto de ir ao encontro do chefe para informar meu intento eu intercedi e pedi que não o fizesse, já que o mesmo não é pessoa cega, me conhece perfeitamente e tem seus motivos para demonstrar que é um ser humano idêntico aos demais sem tirar nem acrescentar nada. O rapaz demonstrando preocupação e sentindo a gravidade do evento tentou amenizar a situação me orientando que retornasse a tarde, agradeci a gentileza e declarei peremptoriamente, enquanto o (Dr. Fulano de tal) permanecer aqui não colocarei meus pés nesse recinto, me retirando em seguida.

Não sou uma pessoa injusta nem tão pouco ingrata, reconheço os favores que esse senhor me prestou ao longo dos anos, mas também reconheço os meus préstimos e favores a instituição, inclusive atendendo o pedido do mesmo de algo já consolidado, quando me foi dirigido elogios de reconhecimento pelo feito e algumas promessas que nem todas foram cumpridas. Entendo que entre duas pessoas que tinham convivência harmônica e respeito mútuo a pensamentos e ideias conflitantes o correto seria buscar as devidas informações de alguma situação oriunda de qualquer motivo gerador do inconveniente.

Como miséria em casa de pobre é besteira, ao abrir a porta para me retirar do recinto encontrei um homem, fala mansa, gestos dóceis, mas no seu interior agrega um verdadeiro satanás que me saudou com um elogio (você está muito bonito). Ao reconhecer sua voz estendi minha mão em sua direção dizendo como vai o senhor? Fui ignorado de forma humilhante. Por desencargo de consciência usei outra artimanha (A sua benção), a resposta veio como um escarnio ou deboche daquele pastor mau caráter, (que Deus nos abençoe), fui a vida imaginando o quanto esse ser inescrupuloso engana a humanidade com suas mentiras, seus falsos gestos de bondade e acima de tudo falando o santo nome de Deus em vão.

Deus em seus sagrados ensinamentos deixou como legado a humanidade, “infeliz o homem que acredita em outro homem, com o agravante, quando um dos dois é mercenário e mercantilista a palavra de Deus para regozijo próprio no plano terreno. Se o que dizem no ensinamento de Cristo for verdadeiro, esse aí ao prestar conta ao chegar em outra dimensão, indubitavelmente queimará nas fornalhas do inferno.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

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Jornalista Carlos Amorim
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