Dia 21 por volta de 10h me deparei com o senador Sérgio Mouro em uma audiência pública, lembro me que no início de sua manifestação pediu desculpas por ter que falar de uma pauta que não era tema da reunião. Achei muito importante a postura do senador e após o encerramento do seu pronunciamento liguei para o gabinete do senador Paulo Paim, solicitando o número do telefone do gabinete do senador Mouro, 6133036202, minha tentativa foi infrutífera.
Após ouvir o programa do Maurício Rabelo, “Eu de cá você de lá”, concluído às 23h, adormeci e acordei assustado por um sonho, caminhava na margem da W3 nas proximidades da Catedral e surpreendentemente visualizei uma camioneta perua semelhante a uma Van enrolada por correntes, dois homens em pé na frente da mesma, próximo algo semelhante a caixote de madeira, segui caminhando no sentido da traseira do veículo, sentado no banco traseiro um homem que identifiquei sendo o senador Mouro, imediatamente o reconheci e comentei intimamente, meu Deus! É o juiz Mouro.
O complexo dessa história é que sou pessoa com deficiencia visual, não conheço essa personalidade, nunca a vi, mas identifiquei no sonho tratar-se do ex-juiz. Ao despertar me veio uma preocupação de informar ao gabinete do senador o episódio ocorrido. Através do meu celular efetuei ligação para o número do gabinete do senador às 12h58
Dia 22 quarta-feira, acordei por volta das 17h, liguei o televisor, lá estava o Luiz Bacci, com aquele estardalhaço todo que lhe é peculiar, dando a notícia que o senador Mouro foi vítima de uma tocaia do crime organizado com objetivo de matá-lo, graças a Deus a Polícia Federal e demais aparatos de segurança conseguiram evitar o atentado.
O que fica dessa minha história, é que outros episódios semelhantes já ocorreram sem que eu tenha qualquer tipo de explicação. No episódio da morte do Ayrton Senna, eu estava em São Luís – MA, no treino daquela corrida houve alguns episódios gravíssimos, um piloto teve sua vida ceifada na pista e o Rubens Barrichello foi salvo por milagre de Deus. Ouvi todo aquele episódio e me veio um terrível pensamento, inclusive comentei com minha ex, (Se o Ayrton Senna estivesse envolvido nesse quiproquó não sairia com vida).
Dormi com toda aquela tragédia na cabeça, no dia seguinte a postos para assistir a corrida, o Ayrton Senna, ao se preparar para tomar o carro antes foi a traseira do veículo colocou a Balaclava, naquele momento senti muito forte no meu íntimo que seria aquela a última corrida do campeão brasileiro, quando ele partiu para o aquecimento me senti angustiado, preocupado e impotente para evitar o que eu havia vaticinado, na volta do acidente o Galvão Bueno informou o número da volta e pouco depois anunciou que o Ayrton escapou e bateu forte, comentei com minha ex, ele está morto, ela reagiu dizendo o cockpit do veículo era muito seguro e tinha bastante proteção. O resultado todos nós sabemos.
Vou me reservar o direito de não revelar o diálogo que mantive com um produtor da TV Mirante de São Luís, minutos antes da corrida perguntei por telefone qual a possibilidade de impedir o Ayrton Senna de participar da corrida, a resposta veio como sendo o relincho de uma jumenta prenha.
Há um pouco mais de 2 anos liguei o televisor o Bacci da Record com aquela espetacularização própria chamava atenção das autoridades aéreas de Minas Gerais para um avião que caiu prestes ao pouso, declinou o nome dos passageiros, entre eles Marília Mendonça, fez alguns comentários positivos que todos seriam resgatados com vida, eu não sei porque cargas d’água asseverei aleatoriamente que todos estavam mortos, não sei com que direito, razão ou conhecimento previ o inevitável.
Há uns 6 anos mais ou menos ouvi no Jornal Nacional que um submarino sumiu no mar na Itália, eu impactado com a notícia imaginei mergulhando, descendo ao encontro do náufrago, na parte exterior através dos vidros da janela visualizei vários corpos boiando no interior da embarcação, desta feita eu não estava sonhando nem tão pouco dormindo e sim sentado a minha poltrona.
Estou fazendo essa retrospectiva de coisas inexplicáveis até mesmo para mim, imagino serem oriundas de eventos que participei, quando residi no Rio de Janeiro, como Gnose referente a movimentação espiritual fora do corpo, Metafísica referente a pessoa sensitiva em deslocamento e universo em desencanto, não estou falando grego, não tenho interesse de ser diferente nem tão pouco imitar uma personalidade que previu o acidente dos Mamonas assassinas e usou esse potencial que posso adjetivá-lo de cósmico para tirar proveito econômico e financeiro.
Os internautas que tomarem conhecimento dessa matéria não me julguem macumbeiro, feiticeiro, curador, rezador, adivinho e outros bichos que o valha, sou apenas protegido da natureza. Finalizo com esse exemplo:
Em 1968 eu era interno no colégio Arariense em Arari–MA sob responsabilidade do Pe. Clodomir Brandt e Silva, aproveitando uma viagem que o padre fez para Itapecuru, eu acompanhado de 17 internos retiramos a Rural Willys da garagem, sem permissão e sem habilitação fomos passear em Miranda do Norte, ao retornarmos, eu dirigia em uma estrada carroçal imprimindo uma velocidade acima de 100 km, ao chegar na entrada da curva com formato de S, percebi que não poderia frear, reduzi a velocidade com freio motor e em milésimo de segundos tirei o pé do acelerador e conduzi o carro no braço indo de um lado para o outro da estrada de piçarra até onde deu, capotamos 4 vezes em um despenhadeiro, nenhum dos vândalos sofreu sequer uma dor de cabeça, quem nos socorreu foi o Raimundo de Maro, então prefeito naquela ocasião.
Quando faço alguma reflexão em relação a minha vida, tudo que senti e fiz tem a graça do criador, percebo facilmente que existe motivo para minha vida neste plano, por incrível que pareça há uma semana comentei com alguém que até a presente data não descobri o motivo de minha existência, embora tenho convicção que algo acontecerá para contemplar todas as bênçãos que me são asseguradas.
Carlos Amorim DRT 2081/PI
