Os animais lactantes sejam racionais ou irracionais produzem leite com a mesma cor, ou seja “branco”, imaginemos uma crítica ou denúncia da má qualidade do leite produzido por uma porca, imagino que o descontentamento ou angustia desse animal que rejeite possíveis comentários relativo ao produto de sua origem para alimentação dos filhotes tenha sustentação perante quem quer que seja, que a manifestação dessa lactante consista apenas e tão somente na cor do leite produzido, (que não tem dono e nem patente registrada).
Esse preâmbulo foi inspirado em uma das homilias do Pe. Antônio Vieira, ainda no século XVI, parece ser muito tempo os 500 anos decorridos, mas tenho convicção que de lá até a atualidade as coisas, atitudes, fatos e ações nefastas não mudaram tanto, vejamos:
A Constituição Federal do Brasil de 5 de outubro de 1988 como os códigos que norteiam, permeiam e orientam os julgadores, assegurando verdadeiras barbáries, contemplando e premiando elementos de caráter duvidoso de ações nefastas e prejudiciais a nação e ao povo. Imaginemos um motorista de um novo sistema municipal de ônibus coletivo urbano de Teresina implantado pelo alcaide da capital, quando o operador têm atribuição única de transportar passageiros em seus confortáveis, novíssimos e belíssimos ônibus, mas como o ser humano é uma incógnita e a impunidade campeia com a anuência dos chefões, chefetes, apaniguados e oportunistas “o cabra despreparado” pode fazer o que lhe der na “telha”, ao ponto de um indivíduo do alto de seu tamanco Luiz XV, possa determinar os escolhidos para tomarem o veículo, ex: O motorista teria atribuição de fazer uma triagem em uma fila de passageiro, entra esse aqui que é baixinho, loirinho e bonitinho, este, este e este eu não transporto, podem sair da fila, são pretos, pobres e analfabetos, essa senhorinha aposentada do INSS com salário-mínimo, 72 anos de idade, essa eu levo com o maior prazer, pois é avó da minha “puta”, este é o Carlos Amorim, é um cego denunciador, portanto não permito que tome meu ônibus, indubitavelmente me incomodará.
Estou sendo drástico ao exemplificar a irresponsabilidade de um profissional canalha para chamar atenção do internauta o tipo de intransigência, truculência e arrogância que o sistema impõem ao povo, especialmente o fragilizado, humilde, o simples, aqueles que tem sede de justiça e fome das garantias de direitos.
Exemplifico o indivíduo remunerado para uma finalidade, mesmo assim ousa cometer abusos, desonrando o salário que recebe rigorosamente no final do mês, nesse caso demonstrado, reconheço a possibilidade do patrão não ter conhecimento desse tresloucado ato de um profissional do volante, é possível que os agentes e servidores do judiciário brasileiro, cito, Juizado de pequenas causas, Tribunais de Justiça, Ministérios públicos estaduais, OAB, Fórum Cível, Defensorias públicas, Justiça Federal, Corregedorias, Procuradorias da República distribuídas nas 27 unidades federativas do Brasil e etc, tenham a mesma postura referente, ou seja, a prática de um reles motorista de ônibus, neste caso com agravante inaceitável, o superior hierárquico dessas autarquias, instituições e poderes determinam a exigência de um determinado serviço, a figura solicitada tem garantias legais de desobedecer as determinações que foram efetuadas, por incrível que pareça esse desastre é aceito normalmente em decorrência de leis vagabundas de proteção a quem não quer trabalhar ou se autointitula de rei ou rainha da coca cola gelada no deserto de Saara, eu do alto da minha ignorância pergunto: Quem paga o salário desse recalcitrante? Somos todos nós trabalhadores e contribuintes para manter esse estado de coisa. Sou honesto em declarar, não me perguntem como resolver tal problema, a única coisa que sei é que nada sei (Freud). Se a minha cozinheira realizar cardápio desobedecendo minha orientação, será “sumariamente demitida”.
Sou pessoa com deficiência visual, abraçado por vastíssima legislação das três esferas de governo, por exemplo Lei Brasileira da Inclusão-LBI nº 13.146/2015, Decretos 5.296/2004; 3.298/1999, Leis 7.853 de 24/10/1989; 10.048 e 10.098/2002, Convenção da ONU em Genebra Suíça, Convenção da ONU em Nova York, Convenção da ONU em Salamanca na Espanha(essa foi ratificada na Constituição do Brasil) e outros, mas, porém, contudo, no entanto, todavia, lamentavelmente não reconheço uma única vírgula que seja respeitada no quesito garantias aos direitos de 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiencia existente no Brasil (dados estatísticos oficiais do IBGE censo 2010).
Não consigo entender como pode um servidor público desrespeitar a todos de maneira indistinta para o deleite do seu ego criminoso, que no exercício da sua função laboral pela qual é remunerado englobando uma série de privilégios, tem garantias especiais para trabalhar, quando quiser de acordo com a sua vontade, com o pretexto de um argumento estúpido (não trabalho coagido ou coagida), sendo tal atitude nefasta e altamente prejudicial a sociedade, qualquer que seja a função desenvolvida.
Percebo uma luz no fim do túnel no quesito reforma administrativa, debatida atualmente no famigerado Congresso Nacional, que se for levado a sério acredito que atingirá os patifes privilegiados dessa nação. Tenho informação que a tal estabilidade está em coma, quando o servidor público faz gato e sapato do cargo que ocupa sem sofrer qualquer penalidade. Outra coisa é avaliação de desempenho, quando o servidor terá obrigação de informar ao seu superior o que produziu para ter direito ao salário no final do mês. Estou citando práticas cronicas desenvolvidas todos os dias causando imensos prejuízos aos cofres da nação, como também, a sociedade que precisa do trabalho dessa casta incontrolável, incorrigível e insuportável.
Imagino que não estarei vivo para gozar desse estado legal do verdadeiro direito oferecido a todos os brasileiros, mas pode crer por tudo que for mais sagrado, não cessarei minha insistência em informar esses fatos horrendos sem sombra de dúvidas, se quiserem podem reclamar ao Papa Francisco do Vaticano, não me incomodarei com um espirro qualquer dos antagonistas.
O meu nome não é Enéas, é Carlos Amorim, ativista social com deficiência visual, radialista de formação, jornalista e publicitário de graduação superior.
Carlos Amorim DRT 2081/PI