Ouvintes da rádio difusora casca de ovo de pato, me ligaram para que eu ouvisse o papo furado do Mário Rogério da Costa Soares, que ao interagir com o jornalista Pedro Tamanco, declarou ter entrado em todas as delegacias de polícia de Teresina, Juizado de Pequenas Causas, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Procuradoria da República secção PI e outros, asseverou com a mão em cima da bíblia ser inocente e jamais ter cometido qualquer procedimento que tenha prejudicado alguém.
Ouvi todo esse despautério com sorriso escancarado em meus lábios, felicíssimo da vida por constatar que esse pobre-diabo, desesperado, faminto, derrotado, fracassado e desmoralizado, graças a Deus acometido de profunda amnésia. Tentarei aguçar a mente desse “cuspidor de microfone”:
Em 2005 enquanto diretor da Associação dos Cegos do Piauí-ACEP efetuei ligação telefônica para o programa que esse senhor ancorava, reclamei do processo brutal de preconceito em desfavor da pessoa com deficiência visual, especialmente os que frequentavam diariamente a sede da ACEP, situado a Rua Beneditinos nº 537, bairro São Pedro, objetivando ao aprendizado científico, pedagógico, técnico e reforço como preparatório para tarefas escolares, adjetivei na ocasião que os administradores do município de forma desumana, desrespeitosa, excludente e descompromissada fechavam os olhos para a degradação da via pública, como também, a proliferação de buracos, crateras, esgotos a céu aberto e águas estagnadas procedentes das chuvas e grande acúmulo de águas servidas derramadas na via.
O subserviente, venal, mercantilista e serviçal do então prefeito Firmino Filho, de forma estúpida e abrupta desfez minha ligação telefônica garantindo que eu estava “proibido” de falar naquela concessão pública de rádio (de sua propriedade), não admitia em hipótese alguma tal ousadia e petulância, pois o ato feria de morte o processo democrático brasileiro ancorado a constituição cidadã de 5 de outubro de 1988.
Foi desencadeada por mim dezenas de denúncias aos órgãos detentores de poderes que imaginei reprimirem tamanha falta de vergonha na cara ao vergonhoso processo de discriminação, preconceito e exclusão à pessoa com deficiência (meu caso), por incrível que pareça esse elemento continua incólume e impune, ao longo de 16 anos tem ludibriado, fugido, se esquivado e mentido nitidamente as instituições pelas quais foi intimado a prestar depoimento. Lembro-me de uma retratação acordada em juízo cujo texto elaborado na audiência de instrução e julgamento foi desrespeitado, desobedecido e tangenciado no mais alto grau, com objetivo único de ludibriar e enganar a opinião pública, especialmente aos incautos que acreditam em suas bravatas e falácias.
Em certa ocasião em parceria com o “Tomaz Teixeira” atacara de forma vil duas autoridades do governo do estado do Piauí, cito, Dr. Kildare Rone, então procurador- geral de Justiça e Dr. Paulo Ivan, então secretário de administração. As expressões e palavras de baixo calão, injúria, calunia, difamação, denunciação caluniosa e ataque a honorabilidade de ambos foram aviltantes e intoleráveis, por exemplo: canalhas, bandidos, covardes ladrões, assassinos, corruptos, mentirosos, perseguidores, incompetentes e outros.
Os autores dessas ignomínias foram processados cível e criminalmente, eu com o maior prazer do mundo fui arrolado como testemunha, percebi in loco quanto são medrosos, covardes e cagões perante o juiz e o Ministério Público, negaram tudo, tinham pretextos para justificar todas as patifarias que cometeram, apenas uma delas, explicaram a impossibilidade de apresentarem a cópia do programa solicitado pela justiça e polícia, a negativa foi em decorrência de problema técnico, que no exato momento das criminosas agressões verbais e morais as autoridades o computador travou, não imaginaram que eu havia gravado a descompostura verbalizada pelos dois acusados, foi então a hora da porca torcer o rabo e vaca desconhecer bezerro, lamentavelmente o direito está prostituído e distante de ser exercido com autenticidade, veracidade e dignidade (a influência de amigos bandidos ainda é gigantesca nesses casos).
Em 2017 o Mário Rogério, enganou o juiz da 8ª Vara Criminal ao usar subterfúgios para não depor como testemunha de um processo que o réu Tomaz Teixeira, ao depor em juízo e perante o Ministério Público, aplicou violentos murros na mesa do juiz, embora parecer favorável a condenação o juiz tirou do bolso de sua toga decisão estúpida, um tal de perdão judicial, presenteando o réu com a impunidade.
Recentemente percebo que ouvintes tomaram posições e passaram a contestar de forma veemente as verborragias e falácias do Mário Rogério. Há 3 dias o Marquinhos Silva, ligou para o Mário Rogério, assegurando que as declarações do cuspidor de microfone eram mentirosas ao afirmar que a Polícia Federal prendeu o presidente de um partido político aleatoriamente por livre e espontânea vontade, fato que corroboro com o participante, em virtude que as polícias para invadirem domicílios são garantidas por mandados judiciais, no caso em pauta a ordem de prisão cumprida pela Polícia Federal foi emitida por um ministro do Supremo Tribunal Federal.
O que me causou surpresa refere-se a independência do participante ao exigir que o ultrapassado, vencido e obsoleto locutor garantido pelo decreto 84.134/1979 lhe respeitasse como cidadão, como também, sua opinião expressada, e tantos outros, como um tal de Geraldo, que imagina ser a última coca cola fresca do deserto do Saara, promove acusações severas ao incompetente locutor que impotente não reage, (me interroga a tradicional frase: você está proibido de falar nesta rádio). Suponho que um mosquito oriundo de uma latrina tenha lhe soprado no ouvido o futuro de sua desgraça a frente da difusora casca de ovo de pato.
Fui informado de uma revista editada para comemorar 73 anos de fundação da rádio outrora Diários Associados, que servindo como tábua de salvação para tentar evitar essa “micro” fechar as portas definitivamente, aguardando a cassação da concessão, em virtude que a mídia promocional da revista garante ser importante documentário de toda a trajetória da emissora, lamentavelmente nenhuma vírgula foi escrita referente o recrudescimento de explícita censura aos pensamentos contrários as insistências imbecilizadas do Mário Rogério.
Lembro-me nitidamente que no dia da retratação imposta pela justiça, liguei para o programa interrogando sobre as declarações que fizera (não ser comedor de viado e que sua mulher estava puta com ele pelo assédio dos viados atrás dele). Outra pergunta mais atual, embora já passaram 6 anos de impunidade, refiro-me ao assassinato de um jovem ligado ao Mário Rogério, fuzilado friamente com um tiro de escopeta na recepção da emissora por um dos seus empregados sem carteira assinada, essa bomba se publicada na estonteante revista, venderia os diabos até a consumação dos séculos.
Pelo relato descrito fica nítido o processo criminoso da discriminação, preconceito e exclusão a pessoa com algum tipo de deficiência, como também muito visível o processo homofóbico expressado de forma chula. No quesito garantias de direitos a mulher, extrapola todos os níveis de aceitação, não existe na rádio difusora casca de ovo de pato uma só mulher profissional da comunicação atuando na grade de programação dessa concessão pública de rádio, fico embasbacado com a omissão, conivência, negligencia irresponsabilidade e outros da sociedade desorganizada, instituições, autoridades e poderes que aceitam passivamente esse abuso inominável em desfavor da sociedade piauiense. Com a palavra o Ministério das Comunicações do Brasil.
Obs.: Imagino que o sistema Bandeirantes de comunicação não tenha conhecimento desses criminosos procedimentos da rádio difusora de Teresina, que enodoam e afetam frontalmente a reputação da rede Bandeirantes de rádio, que presta excelentes serviços a comunicação jornalística mundial.
Carlos Amorim DRT 2081/PI