É perceptível a degradação do pseudo profissional do rádio: oportunista, mentiroso, enganador, desonesto, desqualificado e vaidoso. Não sou ouvinte da farsa promovida pelo Paulo Gomes de Brito, Rádio e TV Meio Norte, esporadicamente ouço os escândalos do tal do “Voz do Povo”: promiscuidades, devaneios, falsidade ideológica e propaganda enganosa.
Nesta segunda-feira, 07 de abril do corrente ano, dia consagrado ao jornalista, ouvi um editorial que causou inveja ao velho guerreiro Abelardo Barbosa (o Chacrinha). O desqualificado cuspidor de microfone, desenvolveu pauta como sendo um editorial com a seguinte interrogação: “qual o mais importante, a justiça ou a lei?”, o comentário dos dois patetas de plantão foi assustador; cada um querendo ser mais engraçado que o outro.
Nesse arranca-rabo, o placar de besteirol foi empate, zero a zero, sem acrescentarmos as aberrações, por exemplo: “o juiz é obrigado a cumprir a lei rigorosamente”, “o julgador jamais poderá usar suas convicções para tergiversar, intervindo, beneficiando ou prejudicando as partes”, “a questão do perdão judicial não merece prosperar, pois prejudica os litigantes, como também, à aplicação da lei”, e outras baboseiras, cumulado com o escárnio de alto elogio que só ele mesmo sabe fazer o tipo de análise, pois é profundo conhecedor da justiça.
O que me deixa perplexo, estarrecido e estupefato é que em minhas andanças com o candidato a deputado federal Afonso Gil Castelo Branco, que também era promotor de justiça do estado do Piauí, por dezenas de vezes palmilhamos à Palitolândia (favela” grotesca de moradores carentes e desinformados). Esse gênio tupiniquim da comunicação dos três milhões de ouvintes era apenas e tão somente um simples prestador de serviços gerais de uma creche, anteriormente servia como jagunço do Armazém Paraíba, invadindo casas de cidadãos e cidadãs para tomar bens, eletrodomésticos em atraso e inadimplências. Graças a Deus que nesse desafio pela sobrevivência conseguiu sair ileso, e conta suas proezas como sendo a primeira maravilha do mundo que protagonizou em sua vida.
O Estatuto do Idoso, como também a Legislação, que assegura a garantia aos direitos humanos, são vergonhosamente rasgadas e jogadas na lata de lixo todos os dias, cito: “velha safada”, “rapariga velha”, “velha da bunda mole”, “aquele preto”, “velha cretina” e outros adjetivos pejorativos, que engrossam o crime de etarismo, culminando com adjetivos impublicáveis pronunciados normalmente, segundo o próprio, é apenas “uma brincadeirinha”.
O que é inaceitável é a participação, conivência e apoio do empresariado que patrocina esse tipo de excrescência. Enquanto isso, centenas de focas, munidas de graduações acadêmicas, padecem de porta em porta buscando algum lugar ao sol, lamentavelmente recebem porta fechada na cara, para que um indivíduo nocivo à comunicação ocupe indevidamente o lugar como sendo uma terapia ocupacional, evitando o ócio, depressão, Alzheimer, e outras mazelas do século.
A direção dessa concessão pública de rádio e televisão, tem que ser severamente penalizada pelos desatinos apresentados à opinião pública local e nacional.
Carlos Amorim DRT 2081/PI