Ânsia de vômito

Quinta-feira dia 29 de julho do corrente ano, o superintendente da STRANS Ricardo Freitas concedeu entrevista a jornalista Maia Veloso apresentadora do programa 70 minutos, como o programa foi levado ao ar no horário do meu jantar perdi o apetite ao ouvir as palavras do Ricardo Freitas inclusive pedindo a apresentadora que fosse um pouco otimista, que não procurasse vê só as coisas ruins, comentei comigo mesmo: a Maia Veloso não sabe nem 1% do que eu sei dessa figura que ela está entrevistando.

É uma autoridade petulante, audaciosa, intransigente, arrogante, truculenta, egocêntrica que usa a instituição de transito municipal para destilar seu veneno. Imaginei que o prefeito Elmano Ferrer ao assumir a prefeitura iria defenestrar toda a corja instalada na STRANS, ledo engano meu, o Ricardo Freitas foi guindado ao cargo da instituição como superintendente.

Lembro-me de que ele participou de algumas audiências no Centro de Apoio Operacional de Defesa a Pessoa com Deficiência do MP/PI e posicionou-se como se fosse o dono do mundo. Determinada ocasião ele solicitou da promotora de justiça Marlúcia Gomes Evaristo de Almeida, que demonstrasse quantas vítimas haviam sido atropeladas na faixa de pedestre do sinal sonoro localizado na Avenida Barão de Gurguéia entre as ruas Beneditinos e Pedro II no bairro São Pedro. De acordo com o resultado seria instalado ou não um sensor eletrônico precedendo o referido sinal para multar os invasores daquela passagem específica para o cego atravessar em segurança.

O resultado saiu, a resposta do então diretor de transito como solução para o caso foi negativa com o inusitado argumento de que um sinal daquele tipo custava muito caro. O estarrecedor é que a coordenadora do centro acima mencionado corroborou, concordou, assinou em baixo e arquivou o procedimento.

Em outra questão ele apresentou um parecer técnico demonstrando a impossibilidade e proibição da instalação de sinais sonoros na Avenida Frei Serafim desrespeitando e jogando na lata de lixo toda legislação federal vigente no Brasil pertinente a pessoa com deficiência de garantias de direito. O mais absurdo é que o Ministério Público do estado do Piauí aceitou esse abuso desrespeitando a 501 mil pessoas com algum tipo de deficiência existente no Piauí.

Certa vez ele se comprometeu a colocar um redutor de velocidade na Rua Beneditinos altura do nº 1522 como também criar uma via preferencial para o cego transitar da Avenida Barão de Gurguéia até a sede da ACEP de nº 532, todo esse ato foi presenciado pela senhora coordenadora Marlúcia Gomes Evaristo.

Temos na Avenida Maranhão cruzamento com a Rua Senador Teodoro Pacheco uma sinalização criminosa para o cego, com ausência do sinal sonoro, um tempo inadequado para transpor a via de rolamento quando o sinal fecha o tráfego que fluirá para a Avenida Maranhão abre-se para a direita e para a esquerda simultaneamente formando uma roleta russa perigosa  para o cego desafiar.

Percebemos com uma facilidade muito grande a incompetência, descompromisso e irresponsabilidade da STRANS na pessoa do seu superintendente Ricardo Freitas para com a comunidade de cegos de Teresina.

OBS: Ouça neste site “CD Olho de Águia” projeto educativo, faixas 22 e 23.

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Jornalista Carlos Amorim
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