Apagão de caráter

Nesta segunda-feira (28), por volta das 04h da manhã, estava ouvindo um suplemento musical na concessão pública de rádio Meio Norte, quando fui surpreendido com a entrada do programa “Voz do Povo”. O indivíduo que se identificou como Paulo Gomes de Brito, como editorial, declinou que uma “mulher da bunda mole” fazia manobras radicais em uma moto de alta cilindrada, sendo ela de porte físico pequeno mas imprudente.

Dentre alguns adjetivos impublicáveis, agredia em seus comentários todas as mulheres, inclusive um delegado de Polícia civil do Piauí responsável por este tipo de delito, teria sua autoridade ameaçada pela tal mulher motoqueira. O que é cômico se não fosse trágico, as imagens veiculadas foram produzidas em um espaço apropriado para essas manobras radicais que fica localizado na França, mas, pela má índole e mau caratismo do suposto comunicador, tenta a qualquer custo enganar e ludibriar a opinião pública, fazendo chacota, molecagem e safadeza com as autoridades brasileiras.

Ao veicular uma música de forró, promoveu outras aberrações ao adjetivar o músico com palavras de baixo calão, ofensivas, impróprias para serem pronunciadas em uma emissora de rádio. Lamentavelmente nenhuma providência é tomada em desfavor desse indivíduo nocivo à comunicação. Já me manifestei em outras ocasiões anteriores, referente a cumplicidade e coautoria desses crimes protagonizados por esse elemento que está há dez anos propagando que tem 73, 74 ou 75 anos de idade.

Posso imaginar que o cantor e compositor Agenor Miranda de Araújo Costa (pseudônimo “Cazuza”), se equivocou ao compor a célebre música “o tempo não para”, cuja frase está escrito em sua lápide, no cemitério de São João Batista, no bairro Botafogo, no Rio de Janeiro, sob número carneiro 27, túmulo 21355, acomodando os restos mortais do cantor desde julho de 1990.

Os crimes propagados, divulgados e massificados por esse desqualificado pseudocomunicador, são de reclusão em regime fechado em uma penitenciária de segurança máxima, em virtude das gravíssimas performances promovidas diariamente. Por exemplo, “mulher vagabunda”, “preto bandido”, “viado safado”, “sapatão se atracando na via pública”, “velho cretino”.

Para culminar com o incentivo e desrespeito brutal a segurança da mulher, garantiu em alto bom tom que ao ser acusado por sua mulher de furto de “mil real”, daria uma facada nela. Vejamos, senhoras e senhores, trata-se de um ato nocivo à garantia de vida da mulher, pois a violência campeia em todo Brasil no quesito feminicídio e matança de mulher só por ser mulher.

Com esse elemento, travestido de jornalista, influenciando e promovendo incautos procedimentos nefastos, a situação beira ao caos. Será que a direção da dio Meio Norte é partícipe desse tipo de abuso? Como os apoiadores, patrocinadores e fomentadores dessa molecagem se sentem ao contribuírem para a degradação, devastação e desmoralização do rádio do Piauí?

Com a palavra, os ´poderes constituídos do Brasil, e mais especificamente o Ministério das Comunicações que poderá tomar providências enérgicas, aplicando severíssimas penalidades na rádio Meio Norte, inclusive caçando a maléfica concessão pública que assegura a esse analfabeto cometer todo tipo de abuso ancorado pelo pretexto de ser um “velho trabalhador”.

É importante informar que o estúdio de uma emissora de rádio e televisão não pode ser visto como terapia ocupacional para um débil mental ou um moribundo a espera da morte,

Carlos Amorim DRT 2081/PI

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Jornalista Carlos Amorim
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