Dia 15 de maio de 2025, me deparei com o desqualificado radialista Paulo Gomes de Brito, âncora do programa “Voz do Povo”, veiculado pela concessão pública rádio e TV Meio Norte. De imediato tive minha atenção voltada para a dificuldade desse indivíduo balbuciando a sigla “TEA”; sem conseguir seu intento de explicar o inexplicável, exatamente em decorrência da sórdida ignorância, comentou com seu colega de palhaçada a seguinte expressão: “deixa essa porra pra lá”, cinco minutos após o estúpido relincho, seu auxiliar o avisou: tenho aqui uma mensagem do ouvinte ‘fulano de tal’, informando o significado de ‘TEA’: Transtorno do Espectro Autista.
O nobre imbecil de forma criminosa respondeu: “eu não quero saber de coisa de ‘doido’, não me interessa conhecer loucura de ninguém”. Essa postura indecorosa, se estivéssemos na Espanha, esse moço tomaria longos anos de cadeia, para aprender a respeitar garantias alheias e tomar vergonha na sua cara para jamais cometer o crime atitudinal que protagonizou, como também, a concessão pública que veiculou a horrenda e agressiva mensagem, seria cassada imediatamente como exemplo para possíveis ousadias, petulâncias e audácias semelhantes.
Tenho convicção que esse sistema de comunicação, além de prestar um desserviço à sociedade enquanto opinião pública, mente de forma descarada ao asseverar que são três milhões de ouvintes. Com base nos editorias, críticas, comentários e desinformações diárias, atirando para todos os lados sem a mínima sustentação legal, informativa e correta, atingindo gregos e troianos, autoridades constituídas e poderes da nação brasileira sem que haja qualquer reação por parte dos afetados. É inaceitável, inimaginável, incompreensível e etc. que possa garantir a afirmativa do quantitativo mensurado em sua audiência.
Geralmente, enquanto aguardo a entrada de outras programações, me dou por desprazer, apenas por dez minutos, ouvindo aquelas bobagens, mentiras e egolatrias eivadas de um sonho difícil e muito distante para serem realidades. Em Teresina, capital do Piauí, temos uma Secretaria para Inclusão e Defesa das Pessoas com Deficiência, que tem a frente como secretário estadual o Senhor Mauro Eduardo, que demonstra claramente não ser digno do cargo que ocupa, pela omissão.
Entendo que as agressões verbalizadas quase todos os dias por esse senhor Paulo Gomes de Brito, caberia processos criminais, como também, reparações cíveis aos danos cometidos a esta sociedade de pessoas com algum tipo de deficiência, agredidos em sua honra, dignidade e cidadania todos os dias do ano inteiro, verdadeiro desacato ao Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira da Inclusão nº 13.146/2015, art. 87.
Por mais uma vez, enviarei essa matéria a todos os gabinetes dos 513 deputados federais e 81 senadores da República Federativa do Brasil, culminando com a referida denúncia a outros órgãos que compõem a Administração Federal do Brasil.
Carlos Amorim Jornalista DRT 2081-PI
Clique aqui ⇓