Bandalheira no país do carnaval

Dois soldados e um cabo dentro de um jeep é o suficiente para fechar o Supremo Tribunal Federal.

O senador Cajuru, fez elogios de cachorro dirigido ao Supremo Tribunal Federal.

O processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, intermediado por um ministro do Supremo Tribunal Federal que decidiu não suspender por oito anos os direitos políticos da impeachmada, ato monocrático, totalitário, abusivo em brutal desrespeito a Carta Magna brasileira.

Um ex-presidente do Congresso Nacional recusou-se veementemente assinar mandado de intimação do Supremo Tribunal Federal.

Um ex-Procurador-Geral da República adentrou o Supremo Tribunal Federal armado de pistola automática há dois metros do seu alvo, não descarregou sua arma na cabeça de um ministro por ter travado o dedo que acionaria o gatilho.

O empresário carioca que atende por “Barata”, detentor do monopólio de transporte público do Rio de Janeiro, foi contemplado com algumas benesses do Supremo Tribunal Federal.

A mídia brasileira tem veiculado a libertação de perigosíssimos bandidos, traficantes e comandantes do crime organizado por atos funcionais de membros do Supremo Tribunal Federal.

É pauta diária o envolvimento de juízes, desembargadores e presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil contemplados com atos de benesses do Supremo Tribunal Federal.

Lima Barreto, em suas crônicas se notabilizou em inquietar-se com a gigantesca injustiça social e do fosso entre o maior e o menor, denunciando a exaustão o envolvimento de jornalistas ao apoio a todo tipo de patifaria da época em conformidade com o que existe nos dias atuais, quando a unanimidade absoluta das redes de veículos de comunicação apoiando toda a indignidade oriunda de quem detém o poder no Brasil forma a famosa barca da alegria vaticinada pelo poeta mencionado acima.

Monteiro Lobato, após retornar do exílio em 1929 pela ocasião do projeto o petróleo é nosso, desencantado, derrotado, empobrecido e fracassado decidiu abandonar a educação dos adultos, desenvolvendo um novo projeto que culminou com a criação do imortal “Sítio do pica-pau amarelo”, com seis personagens que encantaram e educaram a criança brasileira, lembro-me com muita saudade de Dona Benta e a boneca Emília. Como um país se faz com homens e livros o poeta natural de Itabira-MG pergunta: E agora, José? A festa acabou, a luz apagou.

Estou registrando algumas expressões hiatos de celebridades brasileiras, na tentativa de minimizar os fatos negativos, horrendos e irresponsáveis da Câmara Federal do Brasil, 513 deputados que enganaram os famintos, indignos e analfabetos travestidos de eleitores em bando protagonizarem uma das maiores tragédias ao processo democrático, abraçados a constituição federal com a força motriz de uma cobra jiboia destituindo o mandato legalmente conquistado pelo voto popular de um dos seus pares. Percebe-se facilmente as sórdidas manobras realizadas para a intervenção, interferência, imposição e intromissão do Supremo Tribunal Federal perante a câmara alta do Brasil, avacalhada, amedrontada, ajoelhada e acovardada, esses parlamentares analfabetos políticos desconhecem que os poderes são harmônicos, mas independentes, ou seja, cada macaco no seu galho.

Percebi sem muito esforço o constrangimento submetido ao deputado Daniel Silveira, trata-se exclusivamente de objeto dos antagonistas adversários e inimigos do presidente Bolsonaro, jamais poderia calar-me com a intensidade das injustiças em desfavor de um acusado inocente e humilhado. Dos 10 deputados federais do Piauí, 9 encabeçados por Rejane Dias assustada e amedrontada votaram a continuidade da prisão do deputado, somente o Fábio Abreu representou condignamente o parlamento federal votando contra a prisão arbitrária.

Como perguntar não é ofensa, quais providências do Supremo Tribunal Federal foram tomadas para punir a bandidagem executada pelo ex-senador e ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves? Que continua lépido, fagueiro, incólume degustando refresco de framboesa gelado balançando pra lá e pra cá em uma rede de tucum.

Ao presenciar tamanha picaretagem, tenho dores de parto, ânsia de vômito e arrependimento mortal por ter aos 19 anos recusado convite para migrar aos Estados Unidos, perdendo a oportunidade de ter adquirido cidadania norte-americana, sendo um cidadão respeitado e todas as minhas garantias, diferentemente do Brasil que a cada minuto uma criança morre de fome.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

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Jornalista Carlos Amorim
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