A palavra comunicação deriva do latim communicare, significa “tornar comum a todos”, a etimologia da palavra comunicar é o ato de levar a informação enquanto notícia ao conhecimento da opinião pública. Os elementos da comunicação são: emissor, receptor, mensagem, código, canal, referente, assunto ou contexto.
A função da linguagem consiste em denotativa ou referencial, conativa ou apelativa, fática, metalinguística, emotiva ou expressiva, poética e suas especificidades. O comunicador que desconhece ou ignora esses conceitos básicos para uma boa condução de programa radiofônico ou televisivo está mais por fora que bunda de índio, uma fotografia 3X4 em branco e preto produzida por lambe-lambe da Praça da Bandeira centro de Teresina dos anos 30.
Outra questão altamente identificável são as aberrações cometidas diariamente no que se refere a concordância verbal e nominal, como também o atropelo brutal a língua pátria brasileira referente aos pronomes definidos e indefinidos. Ouço verbalizações de analfabetos travestidos de jornalistas que me provocam ânsia de vômito e dores de parto.
Recentemente ouvi um jumento bravo tentando explicar detalhes da língua portuguesa “culta”, quando surpreendeu seus parceiros e ouvintes de boçalidades explicando do alto de sua sandália japonesa Luiza XV que o pronome pessoal ‘a gente” seria um complemento ou uma redução de sinônimos com a função de facilitar a verbalização simplificada da oração. Percebe-se sem muito esforço que esse tipo de excrepcencia de autoria do Baiguel Lima, só poderia ser muito bem recepcionado apenas pelo cacófato e Jeca Tatu Paulo Gomes de Brito. No quesito adjetivo e substantivo suas narrativas são desastrosas.
Sou comunicador profissional por opção, talento, vocação e formação, sinto-me humilhado, desprestigiado e desmoralizado por ser obrigado ouvir esse indivíduo atuando como profissional de comunicação em uma emissora de rádio e televisão que detém outorga de concessão pública do estado brasileiro, cujo verdadeiro proprietário é o cidadão contribuinte através dos impostos recolhidos a essa nação.
Quero deixar claro que não sou ouvinte contumaz ou assíduo desse destrambelhado, mas como ativista do sistema de radiodifusão brasileiro, tenho obrigação de ouvir o que presta e o que não vale nada para gerar o meu juízo de valor no item evolução e degradação desse meio em suas derrotas e conquistas. É inadmissível que um desprovido em sã consciência ocupe microfones potentes e poderosos de abrangência incontestável para cometer agressões e ameaças a cidadãos e cidadãs que se quer tem conhecimento dos mesmos, é um canalha com ímpeto de aparecer a qualquer custo, tornando-se notável e representativo da classe de famintos, desorientados e desalentados.
É comum arroubos desse idoso descompromissado que fazem tremer a lage da cobertura da minha residência, ex: Tira esse fela da …. do ar; Essa velha é uma….; Manda ela dar o seu…. pra outro.
Em uma ocasião uma professora de comunicação da UFPI enviou um WhatsApp recomendando a análise do desqualificado ancora, esse retrucou: Isso é “pulitica”, não vou analisar porra nenhuma, isso aí é dedo na bunda.
Em seus despautérios diários declarou que um amigo estava preocupado com seu filho de 8 anos de idade, armado de faca perseguindo a empregada para atacá-la a facadas, o fato não logrou êxito por intervenção do pai que exigiu explicação da tentativa do ato criminoso, a resposta da criança foi surpreendente, teria aprendido com o Paulo Brito no rádio ao ouvir o programa em companhia de sua avó (fato merecedor de enérgica atuação do conselho tutelar, Ministério Público Estadual, Procuradoria da República-PI e Ministério das Comunicações). Se quisesse me estender escreveria um ano ininterruptamente sem escassez de assunto do nível citado. O que me causa espécie são as empresas patrocinadoras e apoiadoras desse tipo de molecagem.
Nos anos 30 despontou com grande sucesso o cômico Mazzaropi, cuja obra é incontestável veiculada até os dias atuais em rádio televisão e cinema, imagino que esse palhaço dos absurdos conduz em sua cabeça doentia a excepcionalidade de uma verdadeira fábrica de sorrisos, ledo engano, os subservientes que são constrangidos diariamente em suas ínfimas ligações telefônicas, é nítida as condições de inércia, desconhecimento, ausência de escolaridade e amor-próprio.
Lembro-me de uma proposta desse Charlie Chaplin, do Paulo Guimarães, que ocuparia espaço na televisão fazendo graça aos telespectadores apenas e tão somente caminhando no estúdio jogando o seu paletó no chão, segundo o próprio, conquistaria estupendo sucesso com essa inovação do inútil besteirol. Tenho convicção que esse indivíduo conquistou na caduquice o que jamais imaginou em sua juventude, encher o saco do cidadão de bem, mentindo e criando estórias, lançando-as no ar como matérias jornalísticas.
Com base em suas próprias palavras a metade da sua vida foi jagunço do Armazém Paraíba, invadindo domicílio dos inadimplentes e subtraindo das residências eletrodomésticos indevidamente, sem que estivesse de posse de qualquer mandado judicial, após sua demissão apelou para uma atividade nobre atuando como serviçal de uma creche da prefeitura de Teresina em uma favela.
Quero parabenizar o empresário Paulo Guimarães, pelo censo de humanidade, sensibilidade e compromisso com um idoso carente, entendo que o gesto demostrado é pioneiro no Brasil, retirando da ociosidade, ostracismo e anonimato um inválido, desprovido e necessitado, o colocando sob sua gigantesca proteção para que o mesmo exercite uma atividade no rádio e televisão como terapia ocupacional de forma absoluta. Na eventualidade de derrota acachapante, ou seja, pé no rabo terá pouquíssimas chances de sobrevivência, sendo a única esperança vegetar até a ….
É importante que o Paulo Guimarães, se conscientize da responsabilidade que pesa em seus ombros como coautor e partícipe de todas as patifarias que esse oportunista protagoniza aos microfones da rádio e TV Meio Norte, trata-se de imputabilidade compartilhada.
Carlos Amorim DRT 2081/PI
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