“Nossa história é você”. Slogan da Rádio Pioneira de Teresina 88,7 FM. Forma para enganar, ludibriar, iludir e mentir à Opinião Pública. Costumeiramente, contribuía com a programação dessa emissora; colocando o meu pensamento ao conhecimento da Opinião Pública. Sempre primava pela informação autêntica, correta e merecedora de coerências. Sou terrivelmente contrário a desobediência à Legislação assegurada na Carta Magna brasileira.
Lamentavelmente – e por incrível que pareça – essa emissora da lavra de Dom Avelar Brandão Vilela que imagino estar se contorcendo “de 4” em seu tumulo sepulcral, se tivesse conhecimento das patifarias protagonizadas pelos oportunistas subservientes e venais que a comandam nos dias atuais.
Não tenho a mínima intenção de promover etarismo aos anciãos e anciãs que estão à frente dessa histórica rádio. Mas, eu sendo autoridade com poderes sobre essa concessão pública de rádio, eu demitiria sumariamente toda esta casta que apenas – e tão somente – se locupletam com a marca administrada pela arquidiocese de Teresina.
Me sentindo insatisfeito, desmoralizado e desrespeitado por âncoras e apresentadores da Rádio Pioneira, por dezenas de vezes enviei áudios para o WhatsApp de final “13”; 90% dos mesmos não foram veiculados em virtude que as minhas pautas não foram aprovadas pelo departamento de censura dessa emissora; diga-se de passagem, é uma triagem violenta idêntica aos mesmos ditames do processo ditatorial promovido pelos milicos do processo de exceção brasileira, cito Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Batista de Figueiredo contando agora com os admiradores, súditos e seguidores da Rádio Pioneira de Teresina.
Nas manhãs, de segunda à sexta-feira, às 6h20m (em média), por motivos que fogem entendimento lógico, absoluta maioria desses áudios eram veiculados entre 8h e 8h30, já finalizando o programa. Muita das vezes, algumas vezes por falta do que fazer, ouvi o programa até o encerramento. Pessoas de meu conhecimento participantes do programa, eu telefonava aos mesmos perguntando o horário que enviou o áudio; a resposta era desmoralizante: 8h, 8h05, 8h10, 8h15, e 8h20 da manhã. A pergunta que não quer calar: “por que não obedecer a ordem de chegada dos áudios?”. Se você tiver resposta para tal pergunta, me informe por gentileza.
É evidente que alguns calhordas se defenderão dizendo “posso apresentar gravações contidas no ‘Censura’”, mas, no meu conceito, o termo probante à veracidade dos fatos, seria a comparação dentre os áudios veiculados e os que foram censurados. Tenho plena convicção que é a maioria absoluta.
Por 05 (cinco) vezes tentei contatar o atual diretor da Rádio Difusão Dílson Tavares: os mais variados pretextos como impedimento para o contato. Indignado com a irresponsabilidade desse elemento, fui até o mesmo abraçado ao texto bíblico: “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai à Maomé”.
A recepção que eu tive deste Jabuti Trepado foi estarrecedora. É um individuo mal-educado, intransigente, arrogante, prepotente, truculento, vaidoso, orgulhoso e individualista. Após uma dificuldade imensa que tive para adentrar a emissora, com carros estacionados sob a calçada da emissora, como também do lado de dentro após a grade de ferro, quando tive de me comprimir para transpor a porta da emissora com uma abertura de, talvez, 30 (trinta) centímetros; ao chegar no gabinete do ator em baila ele, confortavelmente em seu birô, me orientava: “vá pra lá. Vá pra cá. Vá para o outro lado. A cadeira está bem aí do seu lado”, este foi o tipo de acessibilidade que me foi oferecido por esse elemento.
Sentei-me, desejando-lhe uma boa tarde. Fiz minhas manifestações e asseverei que não tinha nenhuma intenção em influenciar a grade de programação da emissora, que retrucou: “o senhor é uma das vozes mais ouvidas aqui na rádio, o que eu acho é que o senhor tem necessidade de ser ouvido. Seria importante que o senhor criasse uma rádio para você falar o que quiser, no tempo que achar necessário”. Retruquei que ele estava redondamente errado. O meu objetivo não era aquele, sou profissional da comunicação, proprietário de veículo de comunicação na internet me pronunciando para o mundo, e acesso às redes de rádio que cobrem todo o Brasil. Emissoras que formam cadeia com 900 mil emissoras em todo o Brasil. Portanto, a denúncia que estava fazendo naquele momento seria a falta de respeito dos comunicadores e da emissora em não respeitar o ouvinte. Seria obrigação de todos, em decorrência de algum evento, no final da programação pedir desculpas aos participantes que mandaram seu material e pela impossibilidade da veiculação dos mesmos.
O que ocorre – e que merece repúdio de forma viril – é que todos ignoram o ouvinte de forma avassaladora. Desrespeito total ao contribuinte, ao ouvinte e ao consumidor de notícias.
A Rádio Pioneira de Teresina, reconhecida publicamente pelo abnegado trabalho do seu criador, que merecia pessoas capacitadas, dignas e honradas ao seu comando. Não esses arremedos de administradores maledicentes e ignorantes que, do alto do seu salto alto Luís XV, imaginam ser donos do mundo.
Decepcionado, envergonhado e humilhado, me desliguei da Rádio Pioneira enquanto vida eu tiver.
O futuro do Rádio demonstra a decadência, bancarrota e derrocada da Rádio Pioneira de Teresina, se a arquidiocese não promover uma “Caça às Bruxas” imediatamente.
Carlos Amorim
DRT 2081 PI