Caniço, Linha e Anzol, Apoio SEBRAE

Chiquinha Guabiraba, nascida e criada em um gueto de periferia de Teresina, oriunda de família simples, humilde, paupérrima e desempregada. Caçula de uma prole de 08 irmãos, estudou a duras custas em colégio público. Contemplada com uma bolsa de pré-vestibular, conseguiu se formar no curso de Jornalismo. Deixou a universidade com diploma conquistado em sua bolsa; a cabeça fervilhando de projetos, propostas, inovações e desejo incalculável de desenvolver trabalho digno, sério, honesto e criterioso. Trajando uma camiseta de uma campanha publicitária, calça jeans e uma rasteirinha, caiu em campo buscando, a qualquer custo, local para trabalhar. Com 15 (quinze) dias de insistência, com muita fé, esperança, lágrimas e um desgaste físico gigantesco, despendido, conseguiu encontrar uma luz no fundo do poço. Foi contratada na função de revisora de pautas jornalísticas.

Muito feliz, desenvolveu sua atividade profissional por 40 (quarenta) dias. No dia que seria o dia mais feliz da sua vida, o primeiro salário, 40 (quarenta) dias de trabalho, sendo 10 (dez) atrasados.

Alegria e felicidade pela conquista do suado salário, que veio acompanhado de muita tristeza e decepção. Junto ao contracheque, uma mensagem: “compareça ao RH”. Como a jovem foca era noviça ao reconhecimento de safadeza patronal, imaginou que o nefasto convite fosse para apresentar sua Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS para assinatura. Mais uma vez, amargou uma surpreendente derrota. Com o veredito criminoso ao trabalhador: “você não preenche os requisitos da nossa linha editorial”.

Aquela pobre trabalhadora perdeu o chão que pisava. Mas jovem, competente, esperançosa e com muita fé, levantou-se da queda, bateu a poeira e direcionando-se para a Avenida Professor Walter Alencar amargou 1h e 40m de espera ao ônibus da linha nº 610 destino “Três Andares”. No terminal, foi à casa de uma tia que lhe veio a lembrança, coincidentemente. O objetivo da jornalista desempregada foi filar a reduzida “boia” da irmã do seu genitor. Naquele dia foi servido um banquete para o almoço, pacu frita ao óleo de sardinha em lata; farofa, ovo frito, arroz, e uma banana casca-grossa como sobremesa. Saciada e satisfeita, sentou-se na humilde sala; assistindo a antiga TV de marca “Philips”. Despertou com um anúncio que mudou a sua vida: “qualifique-se junto ao SEBRAE e seja empreendedor”; levantou-se na velocidade de um raio, tomou o primeiro ônibus e foi ao balcão do SEBRAE localizado à Rua Rui Barbosa, esquina com Av. Campo Sales. Pediu informação à recepcionista do setor e, em 20 (vinte) minutos, estava com o seu “MEI” registrado.

De Posse do CNPJ, criou um blog na rede mundial de computadores. Percorreu incansavelmente toda as instituições municipais e estaduais em busca de patrocínio, apoio para divulgação midiática de marcas, razões sociais e serviços prestados das empresas que fechassem contrato do trabalho jornalístico e publicitário.

Em pouco tempo essa profissional conquistou espaço, credibilidade e confiança de forma avassaladora. Hoje é uma consagrada empreendedora no seguimento de mídias em redes sociais. Aprendeu muito com as palestras promovidas e proporcionadas pelo SEBRAE, devido ao conhecimento adquirido; é permanentemente convidada para ministrar palestras de sua vitoriosa, retumbante e exemplar carreira vitoriosa. Vida eterna ao SEBRAE do Brasil, Piauí e Teresina.

CARLOS ANTONIO RODRIGUES DE AMORIM
DRT nº 2081-PI
Jornalista

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