Parabenizo o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da República Federativa do Brasil Jair Messias Bolsonaro, derrotado no processo eleitoral 2022, poderes constituídos do Brasil, Superior Tribunal Eleitoral, como também, o processo democrático e eleitorado que foi as urnas para o exercício cívico do voto.
É importante que façamos breve rememoração da tragédia que abateu o povo brasileiro em recente período, vejamos: Em 1964 o processo da usurpação do poder por militares, impuseram severas derrotas ao Brasil e ao seu povo com anuência do Castelo Branco, Costa e Silva Garrastazu Médici, Geisel e João Batista Figueiredo, ocasião em que brasileiros tiveram vida de “cachorro”, processo de proibição a garantias de liberdades, estúpida censura aos veículos de comunicação, fechamento do Congresso Nacional, estabelecimento do Ato Institucional nº 5 (AI-5), exílio de brasileiros resistentes ao sistema, prisões arbitrárias, tortura, destituição das garantias dos direitos do cidadão et., etc.
Em 1988 veio a vitória da promulgação da Carta Magna brasileira que nos garantiu vitórias democráticas, cujo efeito tácito, inequívoco, explícito e autentico tivemos hoje com a votação em segundo turno de dois candidatos em uma luta acirrada extremamente imprevisível, que registra para a história das eleições brasileiras com o menor número de votos de diferença ao vencedor. Esse fato me traz imensa felicidade, alegria e a consciência do dever cumprido, pois nos anos 70 militei muito forte para que tivesse a liberdade de escolher livremente nossos representantes.
Entendo ser o processo democrático mais autentico para o exercício da vontade popular que assegura aos concorrentes do processo, vence o pleito quem obtiver o maior número de sufrágio na urna eletrônica, portanto está consolidado o processo, um novo ciclo virá em 2023, sendo importante que os brasileiros irmanados, de mão dadas, espíritos desarmados, tendo em suas consciências a importância do desenvolvimento do Brasil para todos, de forma igualitária, com especial atenção voltada a criança, ao jovem e ao egresso de academias, faculdades e universidades, para que possam trabalhar, progredir e ajudar ao desenvolvimento do Brasil com a força do seu trabalho.
É importante informar que esse resgate, essa recuperação, esse empreendimento não acontecerá imediatamente após a posse do eleito em 1º de janeiro de 2023, temos que ter paciência, perseverança, conformismo e fé em Deus para que todos os compromissos, promessas e projetos apresentados em campanha pelo eminente presidente empossado, possa ser cumprido em sua plenitude.
Não podemos negar que a tarefa é árdua, por exemplo: Milhões de pedidos de benefícios previdenciários reprimidos há anos, atendimento médico no Brasil ao desprovido de recursos financeiros abarrota e mata a competência do SUS (Sistema Único de Saúde). Os estabelecimentos de ensino das três esferas de governo amargam falência generalizada por falta de verbas provenientes do governo federal. A carência de alimentos ao proletariado é nítido, visível e palpável nos 4 cantos do Brasil.
É importante haver a recuperação de 13 milhões de vagas no mercado de trabalho para ocupação da mão de obra ociosa, corrigir imediatamente salários e proventos do trabalhador achatados e corroídos pela galopante inflação, controle absoluto da voracidade dos banqueiros em auferir lucros gigantescos explorando a bolsa popular. Apresento com este breve preâmbulo as imensas e terríveis dificuldades que o presidente eleito encontrará para solucioná-lo, em conformidade com suas próprias palavras em manifestações públicas.
Para não dizer que não falei das flores, temos em evidencia no mundo, sangrenta guerra que contamina as grandes nações poderosas dominantes do capital estrangeiro, como também, produtores de insumos que alimentam o parque industrial do Brasil. Pensemos nisso nós brasileiros, para não irmos com tanta sede ao pote. Deixo bem claro que torso de forma veemente e efusiva para que o presidente eleito a partir de janeiro de 2023 leve consigo a consciência do imenso peso da responsabilidade que recarrega em seus ombros.
Carlos Amorim DRT 2081/PI