O distanciamento social alterou os serviços estéticos na maioria dos pet shops. Devido a pandemia houve uma redução no número de atendentes e diminuiu o número de banhos e tosas.
No Bicho Charmoso, Pet Shop localizado na zona norte do Rio de Janeiro, o atendimento é com hora marcada e sob demanda. Serviços de delivery e vendas online continuam disponíveis. Essas ações foram necessárias para evitar transmissão e preservar as pessoas. A atenção com a higienização dos ambientes é redobrada após cada atendimento.
Conversei com as irmãs Ana Paula e Lu Maia do pet shop Espaço Bom Pra Cachorro em Nilópolis baixada fluminense do Rio. A primeira medida foi trabalhar com as portas fechadas por precaução, com higienização mais severa dos ambientes, reforçou o delivery de rações, medicamentos, petiscos e etc.
Segundo as empresárias o atendimento mais procurado é da clientela fixa. “Diminuiu sim o movimento porque o pessoal está ficando mais em casa mesmo”. Estamos também controlando o fluxo de gente no Pet shop”, afirmou Ana Paula Maia uma das proprietárias.
Na zona sul do Rio de Janeiro, o Pet shop Bicho Bacana, funciona normalmente como serviços de delivery orientando que seus profissionais e clientes sejam mais severos com a higienização dos ambientes, limpando o recinto a cada atendimento.
Os serviços mais procurados são médicos-veterinários, como profissionais de saúde, por enquanto e até segunda ordem, estão autorizados a manter o atendimento normal em clínicas e hospitais veterinários.
Em relação as vendas em geral as pessoas estão pedindo os itens mais necessários aos poucos, utilizando o sistema de delivery ou online. Ração, petisco e brinquedo são os mais procurados.
Em meio a pandemia uma das preocupações dos clientes em alguns bairros da cidade é a falta de um atendimento emergencial 24h, durante a quarentena. Em alguns casos podemos notar o pedido pelo atendimento a distância, prática que continua proibida pelo o Código de Ética do médico-veterinário.
A OMS(Organização Mundial da Saúde) orienta que consulta clínica deve ser presencial, seja no consultório ou em domicílio, mas, sempre que possível, de forma restrita, individualizada, reduzindo aglomerações.
Em minha pesquisa percebi que o setor precisou se ajustar e se reinventar sem perder a qualidade, reforçando o serviço delivery e venda online durante a pandemia.
Em resumo alguns Pet Shops e clínicas veterinárias já estão sentindo queda na movimentação em razão da pandemia do Coronavírus (Covid-19). Muitos dos serviços oferecidos nos locais como banho, consultas e exames, estão sendo feitos em casa ou adiados.
Já em outros estabelecimentos, a realidade continua normal. Mas uma pergunta é sempre a mesma: se o animal transmite coronavírus. É importante destacar que cães e gatos não transmitem o Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que, até o momento, não há evidência significativa de que animais de estimação possam transmitir o novo coronavírus. Mesmo assim, a recomendação é de que as pessoas infectadas evitem o contato com seus pets.
Mesmo diante desse cenário, por cautela, o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) ratifica o posicionamento da OMS e recomenda que os tutores infectados também façam quarentena de convivência com cães e gatos.
Mônica Silva, é redatora, atriz, ativista e freelancer, fundou o Projeto Uivos e Miados em 2016, com o objetivo de conscientizar, gerar respeito e mudar a realidade dos animais abandonados e o meio ambiente. Como redatora, escreve para vários sites, como o Sou Leblon, Olho de Águia, Bangu FM, Anda Animal, Perícia Animal Criminal e a Revista Digital Spaço Pets. Ama cinema, política, psicologia, animais, natureza, viajar, arte e música. Seu objetivo é fazer a diferença no mundo e na causa animal.