Dono apenas dos porcos

Por uma agradável coincidência encontrei-me com o jornalista esportivo “popularmente conhecido como J.Bahia”, na ocasião denunciou o mau caratismo do detentor da concessão publica rádio Difusora de Teresina, quando foi repreendido ao me desejar votos de feliz aniversario, alertado pelo Marcos Roeser, que o nome “Carlos Amorim’, não poderia ser pronunciado aos microfones da emissora, embora o jornalista citado fosse o responsável pelo departamento esportivo da “rádio casca de ovo de pato”.

Por força de minha atividade profissional como comunicador, sou obrigado a ouvir as inquietações, reclamações, denuncias, indignações da sociedade externada através dos meios de comunicação. Nessa segunda-feira (18) me deparei com Mário Rogério da Costa Soares, ameaçando os voluntários que participam da programação da emissora: Tenho percebido ultimamente que as pessoas ligam para a rádio apenas reclamando dos comentários de ouvintes, não vou tolerar esse tipo de procedimento, doravante não aceito ninguém comentar sobre o pensamento expressado por alguém nesse programa, falem o que quiserem, mas respeitem o comentário dos outros.

Lamentavelmente o Mário Rogério e um individuo patético, incompetente, mercenário, arrogante e mercantilista, é ousado ao impor seu pensamento e suas críticas, na maioria indevidas e inverídicas a aceitação de outrem, desconhece de forma brutal e vergonhosa as determinações do artigo 5º da Constituição Federal do Brasil que assegura a todo brasileiro liberdade de pensamento, expressão, livre manifestação de ideias, direito a crítica, ao contraditório, a reivindicação e direito a ampla defesa, cumulado com a presunção de inocência e o devido processo legal.

Processei e denunciei a rádio Difusora dezenas de vezes por calúnia, difamação, injúria, denunciação caluniosa, homofobia, discriminação, preconceito, exclusão e outros, em virtude de todas essas demandas judicializadas sou vítima permanente de represálias e outros tipos de patifarias protagonizados pela direção dessa emissora. O que e inaceitável é a conivência, omissão e obediência a estupidez determinada pelo Mário Rogério, coagindo, humilhando e determinando a todos proibição severa a qualquer ato protagonizado por esse comunicador Carlos Amorim, persona non grata e nociva a emissora. O que e cômico se não fosse drástico é que o próprio ouvinte teme mencionar meu nome e sofrer rigorosa censura e perseguição. Acredito que Hitler deve ser a inspiração para os crimes que esse cuspidor de microfone promove diariamente.

Tenho conhecimento de uma comissão formada pelo Congresso Nacional para debater as concessões publicas de rádio e televisão no Brasil, a meu ver, já se faz necessário há muito tempo, para combater esses abusos dessa rádio a beira da falência. Imagine os gigantescos monopólios das grandes redes dominando e fazendo a cabeça de 200 milhões de brasileiros a seu bel prazer, é importante informar que a maioria desse contingente é formada por analfabetos, desempregados, famintos, miseráveis e desprovidos do exercício de cidadania.

Um assíduo ouvinte que participa dezenas de vezes consecutivamente nos programas da Difusora para atacar, humilhar e desrespeitar quem não aceite sua verbalização de gênero, etnias, conceitos sociais e economia mundial, é aquele tipo de sabe tudo, ou seja, o dono da razão e da verdade, sempre incólume, postando-se como o arauto da moralidade e detentor de raros conhecimentos econômicos, religiosos e políticos, acha se absoluto, recebendo as bençãos e total apoio do pobre coitado Mário Rogério.

Certa ocasião esse moço falsário de ideologias desvirtuadas saiu-se com o seguinte argumento: Sou homofóbico e não tenho satisfação a dar a ninguém, é uma questão minha. Como miséria pouca é lucro para os idiotas, veio o segundo relincho: Fico indignado quando sou obrigado a parar meu carro em uma faixa de pedestre para uma única pessoa passar livremente prejudicando o meu ir e vir. É fácil perceber que essa inquietação provem de um débil mental. O chocante desse episódio é a ausência de repreensão por parte de quem ancora o programa, como também dos poderes e autoridades constituídas que não tomam qualquer providencia para conter o ímpeto deses indivíduos inexpressivos e inúteis.

Retroagindo um pouco os arbítrios da radio Difusora o então secretario de administração Dr. Paulo Ivan e o procurador-geral do estado do Piauí Kildere Rone, foram achincalhados, avacalhados, desmoralizados e humilhados pelo Tomaz Teixeira, quando fazia um programa ao lado do Mário Rogério, que nunca reprimiu ou contestou os adjetivos pejorativos que foram declinados de forma irresponsável pelo ex-deputado estadual Tomaz Teixeira, vejamos: Esses senhores, são bandidos, safados, canalhas, ladrões, corruptos, assassinos, chifrudos e outros.

Levados às barras da justiça se redimiram pedindo pelo amor de Deus, que todo o episódio tratava-se apenas de arroubo. Lembro-me que um processo ajuizado por mim na 8ª Vara Criminal o Mário Rogério foi intimado para audiência de instrução e julgamento, mas não compareceu, desobedecendo determinação judicial como prática contumaz do seu procedimento.

Em depoimento o Tomaz Teixeira asseverou ao meritíssimo e ao Ministério Público que falou aos microfones da rádio Difusora AM que este jornalista tinha cegueira do tamanho da sua mediocridade, não mudaria de calçada para inimigo, principalmente para um cego safado como você, repito cego safado como você. Em um julgamento cível declarou peremptoriamente a meritíssima uma determinação do Mario Rogério, asseverando que não queria e não permitiria esse cego falando na sua radio, referindo-se a mim.

Por insistência do Ministério Publico, do juiz e do advogado do Mario Rogério, fiz um acordo de retratação desse recalcitrante, cumulado com o arquivamento de outro processo cível em fase de execução. A retratação foi realizada na Difusora, em conformidade do que foi acordado, com um agravante, houve tangenciamento de mérito determinado. Lembro-me que liguei para a emissora para reclamar e fui retirado do ar abruptamente com o seguinte comentário do Mario Rogério: Aqui nessa rádio temos coisas mais importantes para ser tratado. Portanto não sei com que moral o detentor da concessão pública rádio Difusora pretende controlar o pensamento das pessoas.

É praxe os argumentos do Mario Rogério e do Pedro Tamanco mencionarem o processo democrático existente no Brasil, tenho convicção que essas garantias são usadas como pretexto para convencimento de uma pequena massa de manobra a serviço das oligarquias, da mentira e do engodo a opinião pública.

O que é grave ou gravíssimo é a parcimônia, conivência e omissão das autoridades que aceitam sem questionar os pretextos usados pelo Mario Rogério, quando lhe é solicitado a gravação de uma pauta no censura para servir como termo probante, tenha certeza, virá como resposta o seguinte argumento: Houve uma pane no computador inviabilizando a gravação da matéria. O que é inaceitável, refere-se a alteração do ônus da culpa com essa simples e debochada enganação.

A esperança de combate a esses crimes virá com a reforma das distribuições das concessões publicas de rádio e televisão em debate pelas autoridades e poderes do segmento.
Carlos Amorim DRT 2081

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Jornalista Carlos Amorim
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