Dia 15 de novembro, feriado comemorativo a proclamação da República Federativa do Brasil, mas a rádio Nacional de Brasília estava funcionando normalmente a todo vapor. Como ouvinte assíduo do programa “Eu de cá você de lá”, ancorado pelo jornalista Maurício Rabelo, que dispensa comentários em sua performance diária de comunicar, assessorado pela produtora que atende carinhosamente por Fatinha, sempre solícita, sorridente, gentil e muito acessível, prestam excelente trabalho a gigantesca rede de rádio em todo o território nacional.
Em homenagem a simbologia da magnitude da data, tomei a deliberação de participar do programa via telefone (61 3799 5743). A primeira chamada do aparelho fui colocado no ar sem que uma única interrogação me fosse realizada, por exemplo, o que você vai falar? Por que o motivo desta pauta? Qualquer crítica severa a autoridade, a emissora será punida. É praxe nos dias atuais esse tipo de procedimento promovido pelos veículos de concessão pública, principalmente os de radiodifusão.
Ao ser colocado no ar, me manifestei livremente sem qualquer objeção ou algo que o valha, as interferências durante minha manifestação foram com objetivo único de colaborar, contribuir e ajudar minha expressão em alguma de dificuldade, o Maurício ao tomar conhecimento do objeto principal de minha participação referente a honra, orgulho e privilégio de ter sido contemplado pelo Ministério Público Federal com o selo “Atitude de valor”, fato que me deixou lisonjeado e bastante feliz com esse tipo de honra ao mérito.
Reconheci o apoio do comunicador a importância do prêmio, entendi sem qualquer sombra de dúvidas haver a isenção de competição, antagonismo, inveja, ciúmes, perseguição e outros que costumeiramente permeia o rádio de Teresina, mediocrizado por indivíduos da pior extirpe que se possa imaginar, principalmente no quesito preconceito, discriminação, exclusão e capacitismo no processo retaliação, represália e censura às grandes ações de crescimento e evolução da pessoa com deficiência nessas plagas da região nordestina das caatingas desse país. O tempo passou tão rápido que não percebi que foram consumidos 15 minutos com o apresentador do programa e minha informação a estupenda audiência da rádio Nacional de Brasília.
Reconheço o fato como exemplo que deve ser seguido por todos os comunicadores que tenham responsabilidade para com a liberdade de expressão e livre manifestação de ideias. Vou citar alguns casos pitorescos protagonizados no rádio de Teresina, quero deixar bem claro que assumo total responsabilidade com o que passo a declinar, em virtude que tenho o termo probante em minhas mãos, como também, ajuizados junto ao Tribunal de Justiça do Piauí.
Certa ocasião fui convidado pelo radialista Bartolomeu Almeida, na época profissional da rádio Teresina FM, ao adentrar o estúdio houve um desentendimento por não aceitar regras criminosas a mim imputadas, referente ao que deveria falar, resultado, fui expulso do estúdio de forma humilhante. Esse mesmo indivíduo algum tempo depois em uma participação pretendida por telefone, fui retirado do ar abruptamente com o comentário criminoso do Bartolomeu Almeida: tenho um avizinho para você, “a direção da rádio Teresina FM não aceita mais as suas manifestações aos nossos microfones, és persona non grata”, por incrível que pareça não pôde sustentar tal ignomínia sendo colocado no olho da rua por tal cafajestagem.
Semelhante episódio na mesma emissora, desta feita com a radialista Simone Castro, me submeteu a imenso constrangimento público, embora tendo declinado que não ouviu nada por estar desatenta, do que foi denunciado por um medíocre ouvinte anônimo, mesmo assim iria me retirar do ar por desrespeito ao digníssimo prefeito de Teresina José Pessoa Leal, quando critique sua desobediência a decisão dos feitos da fazenda dando banana a sentença judicial pagando sem licitação o valor de 6 milhões de reais a compra de livros. Esse fato é facilmente encontrado em áudio na matéria postada nesse veículo denominada “selo 16 anos de mentiras”.
O veteraníssimo radialista Joel Silva, 60 anos atuando na rádio Pioneira de Teresina, emissora pertencente a igreja católica, declarou entre sorrisos e deboches que a deficiência é o freio inibitório para conter a evolução de um mau caráter, olha o Marcos Valério, tão inteligente, bem que podia ter tido uma deficiência. Marcos Valério, para quem não sabe foi o criador do mensalão, há 20 anos considerado o câncer da corrupção do Brasil. Se fosse em um país sério os dois cumpririam cadeia perpétua.
Em outra oportunidade agendei um direito de respostas com o diretor de rádio da Meio Norte FM com o mesmo tempo dos ataques que fui submetido, ou seja, 12 minutos, a apresentadora do Programa Cinthia Lages, impôs a mim uma série de proibições, quando eu não poderia falar ou mencionar os personagens do objeto do meu direito de respostas, com 2 minutos de minha manifestação ela declinou no ar, “ponha-se daqui para fora, você está desrespeitando minha ordem.
Um senhor idoso que se autointitula o jornalista mais competente do Brasil, embora tenha passado quase toda sua vida invadindo casas de inadimplentes para uma loja de departamentos, concluindo sua epopeia migrando a faxineiro de uma creche da periferia de Teresina, ao iniciar seu palco circense ao microfone avisa aos ouvintes: Seus bandidos não me incomodem enquanto eu estiver falando, não liguem para os nossos telefones. No quesito racismo seu pronunciamento é criminoso: preto safado, negro viado, etc.. Referente aos direitos humanos e a respeitabilidade da mulher a questão é mais grave: velha safada, puta da bunda grande, vagabunda, esses termos elogiosos e encantadores são pautas desse moço que tem o empresário Paulo Guimarães, sustentáculo para cometer todo tipo de bandalheira aos microfones de uma emissora que o mesmo propaga a bagatela de três milhões de ouvintes no seu horário.
A rádio Difusora AM através do detentor dessa concessão pública Mário Rogério da Costa Soares, asseverou em Delegacias Policiais e em audiências judiciais que Carlos Amorim, está proibido de se manifestar na sua rádio, (há 24 anos nenhuma providência tomada para corrigir esse crime).
Percebe-se facilmente que o rádio de Teresina é um verdadeiro conluio, quando o mau caratismo e o antiprofissionalismo andam de mãos dadas no quesito conivência, omissão e negligência a verdadeira informação.
Para não dizer que não falei de flores e nem tudo está perdido, vislumbra no fundo do túnel uma minúscula luz no quesito respeitabilidade ao artigo 5º da nossa Constituição brasileira, refiro-me ao sistema de rádio difusão e televisão “O Dia”, com 73 anos de extraordinário serviço prestado ao teresinense, como também, a rádio Capital FM 87,9 que respeita de forma exemplar os ditames da nossa Carta Magna de 5 de outubro de 1988, jamais ouvi nessas duas emissoras avisos indecorosos, por exemplo: “o teu áudio primeiro vai ter que passar por uma censura, vamos ouvi-lo para saber se podemos ao não levá-lo ao conhecimento da opinião pública”. Quem souber o nome desse fenômeno fale ou cale-se para sempre.
Carlos Amorim DRT 2081/PI
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