O julgamento de Salomão, é uma história da Bíblia hebraica na qual o rei Salomão de Israel julgou entre duas mulheres que afirmavam ser mãe de um filho, surpreenderam-se com a reação do julgador que solicitou que lhe trouxesse uma espada para dividir ao meio a criança objeto do litígio, e entregasse as duas mulheres o produto da divisão, a verdadeira mãe abdicou imediatamente da disputa e declarou que a legítima mãe era a outra mulher.
Faço esse preâmbulo para externar meu pensamento referente ao episódio ocorrido com a jornalista Mônica Freitas, ao adjetivar sua genitora de idiota, a meu ver, trata-se apenas de um pretexto para demitir a talentosa profissional, em virtude do rigor imposto por empregador e patrocinador que indubitavelmente colocaram a frente desse querelante factoide o poder econômico e financeiro. Não quero em absoluto apoiar maus tratos a fonte geradora de vida que são nossas mães, mas é de bom alvitre que reconheçamos o momento que vivenciamos com as instituições, poderes, autoridades, congressistas e ignorantes, ditando modas, regras e delimitando os genitores a educarem seus filhos, exemplo tácito e autentico é a lei da palmada protagonizado pelo senhor Lula-lá.
É comum crianças e pré-adolescentes intervirem em conversas de adultos, por exemplo, entram inesperadamente nas conversas e asseveram: mamãe a senhora está mentindo. Na absoluta maioria das vezes os pais sorriem, achando muito bonito, engraçado e evolutivo. No meu tempo de criança, minha mãe em combate a esse tipo de modernismo daria um tapa na minha boca em seguida aplicaria no mínimo meia dúzia de bolo de palmatória e fechava o castigo complementar ajoelhado por uma hora, de acordo com o humor da minha genitora ao me retirar daquele castigo me aplicava umas 3 lapadas de cinto. Imagino que nos dias que vivemos de muita turbulência, falta de respeito, indisciplina, ausência de escolaridade, pão e circo, o tipo de postura da minha mãe está enterrado a metros de profundidade e alicerçado por concreto armado. No caso da genitora da Mônica Freitas, se alguém ousar em perguntar-lhe se aprova a demissão de sua filha como castigo, aposto a minha vida que a resposta será negativo.
Como atenuante seria importante que os acusadores tivessem o mínimo de conhecimento da convivência familiar de mãe e filha em suas intimidades e liberdades, dou como exemplo uma excelente mãe de meu conhecimento, costuma combater alguns descontentamentos provocados por suas 4 meninas com a seguinte expressão: Você é uma jumenta. A meu ver essa frase não é agressiva, como também a que a Mônica pronunciou adjetivando sua mãe de idiota, não vislumbrei ódio, rancor ou algo semelhante, apenas um nome pronunciado indevidamente.
Quero abraçar carinhosamente a Mônica Freitas, profissional de grande talento, com futuro gigantesco e brilhante, pois só se estabelece no mercado quem tem competência. Tenho convicção que essa não será a primeira e nem a última que lhe pesará aos ombros. No campo minado da comunicação existe uma briga titânica, verdadeiras contendas de foice no escuro, quando tombam os mais fracos fisicamente, imagino ter sido esse o motivo da retirada abrupta da apresentadora Monica Freitas, incomodava de forma avassaladora aos protegidos e o grupelho indicado, chefes, chefetes e comandante mor da nau.
Farei um comparativo para reflexão das mentes aguçadas dos internautas: A rádio FM Meio Norte assegura espaço de quatro horas, sendo as primeiras duas horas transmitido pela TV. Uma mídia comercial, veiculação de Spot ou testemunhal patrocinada por uma empresa tem único objetivo, retorno financeiro, nunca o patrocinador estará interessado pelos belos olhos do apresentador, etiqueta verbal, postura exemplar irretocável ou fazendo favor, trata-se de uma troca, eu lhe ofereço x e você me garante y. Provoco essa discussão para demonstrar que há existência de muito osso em baixo desse angu, é inadmissível o poder econômico de um empresário suplantar a independência da classe patronal, lembro-me que há 40 dias fui surpreendido com o Paulo Brito rechaçando a inquietação de uma professora da Universidade Federal do Piauí ao solicitar por telefone que o decrépito ancora do jornal “voz do povo” fizesse uma análise de um vídeo enviado ao programa, o desprovido antiprofissional reagiu a insistência do Vitório com o seguinte relincho: “isso aí é política, como especialista que sou, posso dizer a ela que o resultado da minha avaliação é dedo na bunda”.
É importante informar que menciono apenas uma, de dezenas de boçalidades semelhantes veiculadas diariamente, sendo as mais graves ataques a honorabilidade e dignidade da sua própria esposa, mãe de seus filhos, com palavras de baixo calão, impublicáveis que tem reflexo e atinge a todas as demais mulheres. 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência dados estatísticos do IBGE abraçado por uma vastíssima legislação nas 3 esferas de governo são diariamente humilhadas, desmoralizadas, achincalhadas e descredenciadas por esse pobre-diabo.
Pergunta que não quer calar: Quais providências que o Grupo Meio Norte de Comunicação tomou para coibir tais abusos e desrespeitos brutais a sociedade e ao contribuinte que mantêm o estado brasileiro e o estado do Piauí funcionando? Com a palavra o megaempresário Paulo Guimarães.
Carlos Amorim DRT 2081