Eu posso, você não

O jornalista Bartolomeu Almeida, vem demonstrando seu mau-caratismo enquanto empregado da rádio Teresina FM 91,9 desde 2012. Estive em Brasília em uma reunião no gabinete do senador Paulo Paim, recebi cópia do decreto Federal nº 7.612, de 17 de novembro de 2011, referente ao projeto denominado “Viver sem limite”, que assegura vastíssimas garantias de direitos a pessoa com algum tipo de deficiencia no Brasil. Na ocasião eu prestava serviço ao gabinete do então vereador José Pessoa Leal. Em virtude da convivência quase diária com o Bartolomeu, mantínhamos laços de boa convivência. Autorizado pelo vereador, solicitei espaço na programação de rádio Teresina FM ancorado pelo Bartolomeu, para massificar o objeto do decreto, acordado de imediato foi agendado para uma segunda-feira com 5 dias de antecedência, dois dias antes da entrevista fui surpreendido com uma ligação telefônica do Bartolomeu confirmando minha presença às 12h30.

Segunda-feira, dia da entrevista, as 10 horas uma segunda ligação telefônica para que eu confirmasse minha presença, mais uma vez resposta foi positiva, finalmente adentrei o estúdio no horário aprazado, o programa já havia começado, presentes Bartolomeu Almeida, Tame Fernanda e Dominguinhos, se quer me direcionaram a saudação de praxe, permaneci de pé na entrada sem se quer haver a indicação de um local para eu me acomodar.

No espaço dos comerciais o Bartolomeu Almeida, disse sem maiores delongas: Carlos, você tem que falar com a produtora do programa, fui retirado do estúdio pela senhora indicada e direcionado para uma antessala, fui submetido a criminoso constrangimento com o objetivo de exclusão, preconceito e discriminação, lembro-me nitidamente de uma das expressões da ignorante produtora: A direção da rádio proíbe ouvinte da emissora conceder entrevista, para evitar precedente para outros quererem o mesmo espaço, essa pauta do senhor não é jornalismo, é uma propaganda institucional do governo federal, será necessário autorização do departamento comercial. Tentei reverter a situação impositiva mencionando a legislação das três esferas de governo referente a garantia de direitos da pessoa com algum tipo de deficiencia, “gastei meu latim em vão”, ela foi simplesmente irredutível com uma única preocupação, me fazer entender a inacessibilidade da rádio Teresina FM 91,9 no quesito política de acessibilidade a 850 mil pessoas com algum tipo de deficiencia no estado do Piauí e 220 mil no município de Teresina, (dados estatísticos do IBGE censo 2010), esgotada todas as possibilidades, convicto da derrota humilhante e vergonhosa retirei-me e fui a vida, identificando o processo de totalitarismo, intransigência, intolerância e humilhante desrespeito a opinião pública no quesito jornalismo informativo, autentico e sério.

Há 40 dias participei do programa Jornal da Teresina 2ª edição motivado por elogios rasgados do Bartolomeu a um colega, o qual o conheço bastante, asseverei que o jornalista que tem patrão não pode jamais se alvorar soberano, independente, livre, autentico, responsável, digno, isento e etc. a classe patronal o obriga a se curvar a ele, abdicando de todos os conceitos éticos, morais, profissionais, intelectuais e dignos, a determinação do patrão é cumprida a risca, são venais, mercenários, tendenciosos e mentirosos, tratando os empregados na ponta do coturno bico chato pontuação 48, o critério é “pegar ou largar”, ancorado pela célebre frase que desconheço a autoria (quem pode manda e quem tem juízo obedece).

Dia 20 de janeiro às 13h58 min fui achincalhado pelo Bartolomeu Almeida, quando liguei para participar do programa, fui obstruído pelo ancora de forma debochada, declarando ter um recadinho, minha participação não era a bem-vinda, a emissora não aceita palavras agressivas, me retirando abruptamente do ar, desrespeitando uma série de preceitos legais fui submetido a inominável constrangimento público causando imensos prejuízos morais, profissionais, sociais representativos e outros. Entendo o fato como censura prévia, ato que fere de morte a constituição do Brasil de 5 de outubro de 1988.

Em virtude de ser um ativista da comunicação, ouço vários programas locais e de outras unidades federativas, sem muito esforço presencio a ausência de temperança e critérios lógicos na atividade diária do Bartolomeu Almeida como empregado da rádio Teresina FM, com seus bordões chulos com único objetivo de tirar proveito da miséria de ouvintes desprovidos e ignorantes, demonstrando postura inequívoca de um indivíduo arrogante, prepotente, truculento, mau educado e vazio, é de fato um ditador.

Semana passada o Ministro do trabalho Onyx Lorenzoni, esteve em um compromisso na sede da Associação Piauiense de Municípios-APPM, quando foi entrevistado pelo repórter de sobrenome Camelo, o Bartolomeu Almeida não gostou da performasse do ministro e saiu-se com essa ignomínia: “esses caras vem para o Piauí enchem o rabo e vão embora sem deixar nada”. Um ouvinte em sua manifestação criticou a participação do anterior o adjetivando de besta doente e tinha que ser proibido de falar na “rádia”. O componente da bancada declarou em alto e bom tom que o governo do Piauí faz “molecagem” com quem precisa de remédio gratuito.

Aproveito o ensejo para exigir explicações (O que é palavra agressiva?). Tenho uma ligeira impressão que esse gênio oriundo do interior brevemente estará de retorno ao mesmo, com base na minha experiência o patrão não admite empregado que lhe traga problemas, é regra do segmento trabalhista. Entendo o processo democrático, quando o exercício do mesmo é linear para todos, qualquer que seja a sua linha de pensamento ou interesse, temos um exemplo tácito, o presidente da república do Brasil Jair Messias Bolsonaro vetou um artigo de lei aprovado no Congresso Nacional que autorizava a divulgação de imagens de violações do código nacional de trânsito (rachas, pegas e corridas de alta velocidade na via pública) nos veículos de comunicação, explícitas censuras prévias as garantias de liberdade ao cidadão asseverado por ato nobre do chefe do executivo brasileiro,

Um senhor de prenome Quessada, residente no Paraná, participou do programa Jornal da Teresina 2ª edição dessa segunda-feira fazendo um comparativo entre o jornalismo tupiniquim da Teresina FM e o realizado pelo sistema Pampa de rádio do Rio Grande do Sul, percebi pela qualidade e complexidade do comentário que o Bartolomeu Almeida ficou mais perdido que bezerro a procura da vaca, para não ficar calado respondeu: cada um tem o seu estilo, entendi que o comentário do Quessada, foi absolvido pelo pobre ancora, confirmando o poder financeiro como divisor do errado como certo.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

Troféu jabuti trepado

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Jornalista Carlos Amorim
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