Filho da puba fenomenal

 

O apresentador do programa de televisão Pádua Araujo apareceu para o grande público através de seu talento nato como dádiva divina ainda adolescente, como ele mesmo propala aos quatro cantos do mundo que é um cabra do interior, matuto, comedor de jatobá da casca fina agarrou com unhas e dentes a oportunidade que lhe foi oferecida para narrar um jogo de futebol valendo pelo campeonato brasileiro, encantou o meio norte do Brasil com sua narrativa eloquente, dicção perfeita, rapidez de raciocínio sempre acompanhando a jogada em cima do lance, ou seja, estava sintonizado em toda a trajetória da bola no seu vai e vem dentro das quatro linhas do gramado, daí em diante sagrou-se facilmente como um mito da comunicação do Piauí, carismático, simples, humilde cativando a todos com seu dom próprio de comunicar a grandes massas, como também a reduzidíssimo número de conhecidos e desconhecidos que lhe abordam em mesas de bares e no seu trabalho diário em gravações de externas, atende a todos com educação, paciência e respeito.

Costumo chamar o Pádua de cabra despreparado pra vida, pois reconheço nele a ausência da demagogia, hipocrisia, mentira e a famosa ludibriação da opinião pública, aí está minha explicação para a denominação acima, ele não está preparado e jamais estará para se omitir em levar ao seu público a autentica e verdadeira descrição dos fatos ou de suas matérias sendo esse espaço que ele convive minado de muitos interesses indignos que todos conhecem, e levaram esse utópico apresentador a severas punições, advertências até tentativas de defenestrá-lo de uma vez por todas da comunicação do Piauí. Ele consegue com sua mente e alma de caboclo se colocar no lugar daqueles que sofrem injustiças de todas as formas e tamanhos, sendo veemente e intransigente em seus comentários, muitas das vezes cometeu excessos pela empolgação e descontrole emocional incontido ao demonstrar sua angustia, inquietação e intolerância com o que é submetido diariamente aos humildes e pobres dessa cidade que todos nós sabemos quais são as ausências para atender essa grande demanda reprimida.

Houve no passado um grande apresentador de televisão de saudosa memória, recordista de audiência e colecionador de muitas denúncias e representações contra si pelo seu espírito de independência ao tentar ser justiceiro eletrônico, refiro-me ao Flávio Cavalcante, se  a reencarnação existe de verdade o Pádua Araujo é  segunda vida do polêmica apresentador da TV Tupy.

Se fizermos um comparativo entre os dois encontraremos várias semelhanças, a primeira era que o Flávio usava uma marreta para quebrar os discos daqueles cantores que acreditava não terem a mínima chance de sucesso. A segunda era muito solidário e desenvolvia um grande trabalho em favor dos humildes e a terceira era que ao pisar no palco se transformava, vestia a sua toga de apresentador de televisão, se indignava, chorava e se emocionava com questões de outras pessoas como ele mesmo confidenciou a amigos e entrevistadores: – quando a luz vermelha das câmeras acendem não respondo por mim, pois não sou eu que ali estou é o momento de transe espiritual, mental e físico.

Eu acompanhei ao vivo centenas de vezes a uma distancia de 5m do Flávio Cavalcante os espetaculares programas desse inesquecível apresentador, falo de cátedra e com base legal para ver no Pádua Araujo todos os trejeitos do Flávio Cavalcante, quando pisava no palco era o nosso cabra do interior, vaticinando o que décadas depois aconteceria no Piauí, a revelação do talento de um menino sonhador nascido na roça ou mais precisamente na caatinga da sua amada Renovada.

Atenção: Leia matéria Apoiadores.

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Jornalista Carlos Amorim
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