Há 10 anos estive em Brasília, em minhas andanças pelo Senado Federal me deparei com uma audiência pública em uma das dependências da casa, o senador Paulo Paim, presidia o evento, tratava-se do projeto da lavra da então presidente Dilma Rousseff, “Viver sem limite”. O pronunciamento do senador repleto de “apelo” a contribuição de todos os brasileiros, proposta de grande importância mas faltava recurso financeiro para a implementação do mesmo para divulgação e massificação do projeto.
Tomei posse do modelo, trazendo para Teresina a notável tacada de mestre aprovada no Congresso Nacional e abraçado pela então presidente. Encampei uma verdadeira via-crúcis, mas sempre com impetuosa decisão para concretizar meu objetivo, para isso solicitei a produção do material as mais variadas autoridades e representantes legalmente constituídos da nossa sociedade, fui muito bem recepcionado e apoiado por quase a unanimidade dos solicitados, três episódios tiveram destaques:
O então deputado estadual do PT João de Deus, após a terceira tentativa colaborou com cinquenta reais, com a justificativa que era o que podia doar, mas o suficiente para a confecção da reprodução de 10 CDs.
O deputado Fábio Novo, me recebeu no gabinete da Assembleia Legislativa, verificou a documentação e solicitou o número da minha conta corrente, disse-me que preferia a produção do material em minhas mãos para prosseguir o trabalho, lembro-me nitidamente que entreguei o contato da gráfica Ipanema localizada no bairro Piçarra, ficou acordado para oito dias a entrega do material, pasmem, estou aguardando o compromisso do parlamentar estadual Fábio Novo, até a presente data após infrutíferas tentativas de contato, imagine esse indivíduo com essa estirpe demostrada assumindo o manuseio do cofre do município de Teresina (Deus sabe o que faz). “Tenho convicção ser mais fácil asseverar que em Teresina o autismo é uma pandemia ou epidemia”.
A terceira visita positiva ocorreu através do presidente da Fecomércio-PI, Dr. Valdeci Cavalcante, que sem qualquer questionamento após conhecer o projeto autorizou toda confecção do material necessário, indubitavelmente reconheço essa autoridade como a mais acessível e desprovida de preconceito, discriminação e exclusão.
Me identifico sem qualquer sombra de dúvida como voluntário independente nas questões sociais, políticas e educativas de forma coletiva, tenho prazer pessoal das conquistas desses segmentos, lamentavelmente ao longo de 24 anos de briga titânica tenho conquistado muitos inimigos da casta de invejosos, incompetentes, ciumentos, injustos e ladrões, mas dentro do meu direito legalmente constituído, não respeito cara de ninguém, continuarei dessa forma enquanto o Brasil for soberano, livre e independente.
Carlos Amorim DRT 2081/PI
