Recentemente o congresso nacional aprovou lei contra maus tratos a animais, o presidente da república, Jair Bolsonaro sancionou, sendo publicada no diário oficial da união vigente em todo o Brasil até a presente data.
Quarta-feira, 3 de junho do corrente ano um gato por motivos e razões que desconheço ficou preso em um imóvel situado à Rua Júlio Arcanjo nº 180, bairro Monte Castelo, segundo informações de terceiros de propriedade do ex-vereador de Teresina Luiz Carlos. Por 8 dias o animal miou desesperadamente clamando por socorro, faminto e sedento foi ignorado por todos. Por ter conhecimento com as emissoras de rádio e televisão divulguei nota de utilidade pública solicitando ao proprietário ou responsáveis pelo imóvel para a imediata proteção da vida do animal.
Por incrível que pareça o ex-policial militar que conhece o irmão do Luiz Carlos, de prenome Demerval, o informou oficialmente por telefone que reagiu de forma indignada asseverando que já tinha conhecimento do fato e não teria nenhuma obrigação de ir libertar o gato. No 8º dia de confinamento do animal, sua debilidade era nítida, miava de forma fraca quase inaudível. Por volta de 12h dois homens vieram ao imóvel e deixaram o mesmo após revista, sem qualquer explicação deixaram o local carregando uma mochila, possivelmente levando o gato morto para ser desovado em um terreno baldio.
Minha pretensão em descrever o deprimente episódio humilhante, vergonhoso e criminoso, prende-se a impunidade vivenciada diuturnamente no Brasil, quando as leis são feitas de faz de conta, desrespeitadas, descumpridas e desmoralizadas por poderes, entidades, autarquias, autoridades e agentes públicos. Em minhas manifestações levadas ao conhecimento da opinião pública em vários veículos que denunciei a ocorrência algumas autoridades se manifestaram usando pretextos absurdos esquivando-se e demonstrando veemente omissão ao exercício de suas responsabilidades perante as pastas que ocupam.
Lembro-me de um oficial da polícia Ambiental ao ser interpelado pela jornalista Simone Castro, colocou todas as dificuldades inimagináveis possíveis, ex: O problema não é meu, o problema não é nosso, o problema é com fulano, o problema é com beltrano, nossa atuação é para capturar animal peçonhento em via urbana e conduzi-lo ao seu habitat em seguranças.
A Zoonose de Teresina informou por telefone através de uma servidora com 30 anos de serviço que aquele órgão só atuaria para capturar cachorro acometido de calazar. APIPA garantiu que não tem estrutura para resgate de animais confinados. A vereadora e secretária Sarapatinhas, está isolada incomunicável e inacessível em virtude que sua secretaria os telefones não são atendidos.
Liguei para o telefone 3133 3022, solicitei transferência para o gabinete da deputada estadual Teresa Brito, a atendente informou a indisponibilidade da deputada por estar em reunião com seus pares, mas passaria as informações a parlamentar do partido verde que raivoso transforma-se em “Hulk”. Aguardo a resposta da defensora de animais abandonados até agora.
O corpo de bombeiro ao ser acionado pelo telefone 193, informou o impedimento da corporação para prestar o serviço em virtude que o imóvel estava trancado, para que fosse realizado a ação deveria ser autorizado pelo dono do imóvel ou pela imobiliária responsável pelo aluguel do mesmo, em último caso, uma ação judicial para invasão de domicílio. O servidor que me atendeu se solidarizou com o caso prometendo levá-lo ao conhecimento do seu chefe, para isso solicitou meus dados, faltou apenas a data do nascimento da minha tataravó, garantiu que me daria retorno em 20 minutos, estou aguardando até esta data, portanto aí está um leve e simplíssimo relato do assassinato de um animal com anuência de dezenas de atores.
O que é gritante é a prisão de um caboclo faminto residente em um casebre de um município qualquer desse estado ser imediatamente julgado, condenado e recluso em uma penitenciaria por sacrificar um animal da fauna brasileira para matar sua fome e dos seus, nesse caso a lei é cumprida rigorosamente e severamente em punição a desobediência a proteção aos animais.
Não poderia me furtar em registrar a gentileza e a presteza dos seguintes colaboradores com a causa desse gato, Dr. Rosemiro Robson (rádio Pioneira de Teresina), Pádua Araújo, (TV Meio Norte), comunicadora Paula Souza, (FM Cocais), Yala Sena (Portal Cidade Verde), Simone Castro e Bartolomeu Almeida, (rádio Teresina FM), Cláudio Alencar, Kátia picolé e Jessé (FM o Dia) e outros, todos empenharam seus esforços na tentativa de salvar esse animal, lamentavelmente nossos anseios foram derrotados pela falência do estado do Piauí e das nossas leis fajutas, inexpressivas e desvalorizadas.
Quero demonstrar minha insatisfação, decepção e gigantesca vergonha com o farsante, oportunista e desqualificado cuspidor de microfone Arnaldo Ribeiro, autor de palhaçadas nas tardes teresinenses através da TV Antena 10, foi veemente em negar divulgação do fato em baila, cumulado com recado desaforado e desabonador a minha pessoa através do porteiro da TV usado como seu emissário.
É importante que o Arnaldo saiba que o segmento de comunicação por mais genial que seja o operador de plantão tem atividade apenas e tão somente efêmera, tu estais hoje com esses holofotes quentes queimando tua cara e te iluminando, amanhã estarás na rua da amargura, nas trevas apelando por um prato de frito de tripa de porco para matar tua fome. Na face da terra não existe ninguém insubstituível, principalmente um indivíduo de tua estirpe, imbecilizado, mal educado, debochado e vaidoso que tem o descaramento de desrespeitar os telespectadores dessa importante televisão ao colocar teu dedo indicador em riste e mandar o secretário de comunicação do município de Teresina Lucas Pereira, sentar e rodar pra ver se é bom. Se esta emissora fosse administrada pelo saudoso Roberto Marinho, tu estarias fadado a obscuridade e anonimato, premiado com um chute no teu rabo.
Obs. Sugiro aos vereadores de Teresina apresentação de projeto de lei para que os imóveis fechados disponíveis para venda ou aluguel tenham exibido contato telefônico, e-mail e outros, para evitar um próximo episódio como o descrito nesta matéria.
Carlos Amorim DRT 2081/PI
Uma resposta
Que triste notícia! algo que poderia ser evitado caso as pessoas tivesse consciência.
Animais não são descartáveis e abandoná-los é crime segundo a nova Lei Federal nº 14.064/20, que altera a Lei nº 9.605/1998, aumentando a pena de detenção para até cinco anos para crimes de maus-tratos a cães e gatos.