Luciano do Valle, de saudosa memória, empresário, jornalista, radialista, apresentador de televisão, âncora de vários programas de rádio, criador, inovador, produtor, diretor, homem do mundo, atuou em quase todos os campeonatos mundiais no seu período profissional.
A seleção brasileira graças foi derrotada, ocasião em que caiu a máscara do exibicionismo, totalitarismo, egocentrismo, vaidades, orgulhos e outros bichos inerentes ao mau caratismo. Se fizermos pesquisa ou avaliação da performance do selecionado brasileiro vitorioso nos anos 58, 62 e 70 verificaremos sem muito esforço que a genialidade do Pelé, na copa do México, quando em uma cabeçada contra o selecionado da Inglaterra cabeceou a bola de cima para baixo e o goleiro mudou sua trajetória já no ar, em um ato milagroso salvou o que seria mais um gol de placa do rei.
Em outra grande jogada quando aplicou o drible da vaca, ao arrodear a bola percebido pelo seu marcador, em dúvida ao decidir abandonar a bola e seguir em disparada atrás do craque do futebol mundial este chegou primeiro e tocou suavemente a bola com a parte inferior do pé direito, a bola seguiu destino estabelecido por Deus, mesmo com gol totalmente vazio saiu milagrosamente para fora a milésimo de milímetros do travessão direito.
Um lançamento do Pelé, em bola de profundidade em um espaço vazio no campo, ele tinha certeza que alguém se apresentaria para tocar a bola, tudo planejado através de exaustivos treinamentos anos a fio, então surgiu do nada Carlos Alberto Torres, em altíssima velocidade e aplicou verdadeiro torpedo, o resultado dessa arte foi o tricampeonato mundial trazendo para o Brasil a taça Jules Rimet, que anos depois foi roubada da sede da CBF no centro do Rio de Janeiro derretida sem qualquer sentimento de brasilidade pelos autores do delito.
Gerson, popularmente conhecido como o canhotinha de ouro era capaz de colocar a bola com incrível precisão no pé de um companheiro estivesse a 200 metros de distancia.
Estou declinando esses fatos impossíveis de serem superados em todos os tempos da trajetória do selecionado brasileiro. O diferencial começa a partir das personalidades dos jogadores, se verificarmos os nomes dos craques não existiam pejoratividade, as dancinhas, os apelidos chulos, principalmente com a alta incidência de diminutivos com o objetivo de se autovalorizar usando as 4 linhas do gramado para propaganda pessoal e valorização de egos efêmeros e passageiros, lamentavelmente esses geniais craques do passado elencados por mim nessa pauta, não teriam a mínima chance nessa última competição de 2022, como também do futebol praticado pela seleção brasileira há décadas, em virtude de radicais mudanças necessárias a prática do futebol nos dias atuais, com muita velocidade acrescido de ocupação dos espaços exigindo gigantesco extraordinário esforço físico.
Em outra ocasião o futebol era arte pura, com toque de bola sutil, inteligência, rapidez de forma irrepreensível, sendo esta a máxima do futebol, a matéria prima que define o jogador cabeça de bagre, pipoqueiro, incompetente e vaidoso ao definir a jogada com atraso de preciosos segundos, diferente do verdadeiro craque que no lançamento da bola decide o que fazer ao tocar a redonda, temos então o diferencial entre o craque e o cabeça de bagre travestido de gênio que jamais o será (a velocidade de raciocínio é a verdadeira diferença).
No início de minhas expressões citei um grande comunicador, tenho convicção que esse tendo presenciado a atuação do Brasil há uma semana, indubitavelmente ficou decepcionado, humilhado e envergonhado, não tenho a mínima sombra de dúvida em afirmar peremptoriamente sua alegria em constatar que sua inovação inédita em assegurar aos ex-craques da bola o direito a trabalharem comentando futebol, cujo objeto foi matéria de intensas demandas nos tribunais de justiça do Brasil, em virtude de sindicatos tentarem proibir oportunizar esses profissionais por falta de diploma de jornalismo e radialismo, percebe-se a imposição tratar-se de ações de idiotas, imbecis e desocupados. Quem ousaria exigir do craque do século Pelé, a obrigatoriedade de diploma para comentar futebol? Essa prática nociva de alguns canalhas perduram até os dias atuais.
O Jornalista Carlos Amorim, com deficiencia visual, proibido pelo sindicato dos radialistas do Piauí por um dos seus diretores Valdeck Morais, teria a condição de colocar um profissional PHD em culinária para dissertar, comentar ou palestrar no quesito conhecimento de uma cegueira? Suas ousadias e petulâncias foram todas defenestradas e desmoralizadas perante a todos que tiveram conhecimento do seu criminoso ato.
Tenho convicção que o Luciano do Valle, chegou as lágrimas ao constatar centenas de ex–jogadores de futebol atuando como comentarista em todas as emissoras do Brasil e do mundo. Tivemos nesse aspecto o ponto mais alto do pódio ocupado por mulheres, três delas apitaram pela primeira vez uma partida de copa do mundo, é importante informar que o Luciano, iniciou e incentivou a mulher comentar e narrar futebol, ato de sensibilidade, responsabilidade e visão futurista
Carlos Amorim DRT 2081/PI