Mar de ilusão na terra

Nessa quarta-feira (13) colocaram uma pausa aos imensos prejuízos causados a capital do Piauí em virtude da estupidez dos gestores alimentarem a famigerada paralisação do transporte púbico da cidade, finalmente estabeleceram o “tampão” retornando a prestação de serviço precariamente como um “faz de contas”, entendo ao avaliar a ingerência, incompetência, irresponsabilidade e descompromisso do prefeito de Teresina, ao empurrar com a barriga problemas que seria finalizado com êxito em poucos dias atendendo as garantias ao usuário.

A imprensa de Teresina em suas pautas tendenciosas elogiaram decisivamente o fato histórico como sendo algo extraordinário. A pergunta que não quer calar prende-se a compensação a população teresinense pelos transtornos, ocupação da mão de obra prejudicada, prejuízos financeiros, desgastes físicos e emocionais, óbitos incentivados pela ausência da condução pública indisponível etc. No campo do estado legal é nítido, visível e identificável facilmente a desobediência e desmoralização da legislação, como também, dezenas de decisões do poder judiciário absolutamente desrespeitadas e ignoradas pelo movimento grevista.

Lembro-me de uma coletiva concedida por um membro do sindicato dos motoristas ao rechaçar a obrigatoriedade de 30% do serviço prestado no processo grevista garantido por lei federal, a resposta foi negativa e criminosa, “a greve é uma guerra, não respeitamos a tal lei questionada, a paralisação é total, zero em circulação”.

No quesito gratuidade é desnecessário mencionar o caos vivido pelo usuário dessa garantia legalmente constituída, se tivéssemos em um país sério por exemplo a Indonésia, os primeiros que pereceriam seria a quadrilha da Prefeitura Municipal de Teresina. O retorno dos ônibus é apenas uma farsa, em virtude que a prefeitura encampa para si a responsabilidade de cumprir o salário dos empregados do sistema. Foi quitado 800 mil reais para a celebração do “acordão”, ato insuficiente para gerir e manter o sistema permanentemente funcionando. Cláudio Pessoa, superintendente da Strans deveria tomar chute no traseiro com impacto suficiente para ser lançado na “Barra das Pombas-MA” é falastrão, propagandeia ordem de serviço mentirosa que jamais são cumpridas.

A linha 510 Três Andares, funciona com uma única unidade, a regularidade do trajeto são 3 horas, o ônibus que tem horário programado para 6 da manhã frente ao Hospital do Monte Castelo, por absoluta falta de fiscalização da prefeitura ele pode se estender às 10 horas sem qualquer tipo de problemas, são absolutos, do motorista ao prefeito decrépito.

O prefeito de Teresina prejudica e persegue em caráter pessoal o sistema de transporte urbano, em virtude de irresponsável molecagem propagandeada na campanha, quando garantiu em 90 dias ônibus novos com ar-condicionado, wi-fi, poltronas reclináveis, cinto de segurança, rota obedecendo horário britânico, se houvesse rejeição dos detentores de concessões o poder executivo encamparia para si a prestação de serviço implementando imediatamente empresa pública municipal de transportes, pelo fato de ter sido frustrado em sua loucura verbal é questão de honra defenestrar o sistema de forma criminosa e imbecilizada.

O que é lamentável refere-se a exclusão de pessoas que tem assegurado legalmente gratuidade perderem direitos, refiro-me a cadeirantes e demais pessoas com algum tipo de deficiencia, dados estatísticos oficiais do IBGE censo 2010, em Teresina 220 mil indivíduos atingidos, também de forma frontal, idosos e estudantes, portanto percebe-se facilmente ausência incompreensível do Ministério Público do Estado do Piauí especificamente 28ª Promotoria, OAB, conselhos estadual e municipal de Defesa da Pessoa com Deficiencia, instituições afins, poder legislativo municipal e departamento de direitos humanos, todos estão surdos (música do Roberto Carlos/60).

Em minha concepção apenas um lugar é propício a esse prefeito rabo de cabra, seria o fundo de uma cadeia fétida e escura, para que Teresina tenha o transporte público urbano ao menos razoável, seria necessário extinguir todos os modelos de transportes alternativos como, clandestinos, ligeirinho, táxi lotação, transportes alternativos etc, todos amealham uma fatia do faturamento dos ônibus, fora desse parâmetro é malhar em ferro frio.

É importante informar que 90% dos trabalhadores desse sistema é informal, não contribuem com as garantias asseguradas ao trabalhador com carteira assinada, FGTS, contribuição para o INSS e demais garantias inerentes ao trabalhador com base na lei federal 13. 467/2017 reforma trabalhista.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

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Jornalista Carlos Amorim
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