As vésperas de 60 anos do processo ditatorial do Brasil, em 1964, quando ouve as mais estúpidas arbitrariedades prosseguindo ao longo de 21 anos que durou as atrocidades do período de exceção promovidos pelos generais milicos Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Geisel e Figueiredo, após a redemocratização do Brasil ocorrido nos anos 70 culminando o resgate dos exilados deportados para vários países, ingenuamente imaginei que as proibições impostas ao povo fossem coisas do passado, ledo engano, apesar da constituição de 5 de outubro de 1988 os poderes, da República Federativa do Brasil resgatou todas as atrocidades do período do prende e arrebenta.
Temos um Congresso Nacional faz de conta, a mais alta corte de justiça representando todos os atos criminosos do Garrastazu Médici, sendo o mais grave o “A I-5”, semelhante ao que ocorre com o processo de perdão a condenados pelo Presidente da República, havendo uma exceção vergonhosa triagem que descaracteriza o objetivo que rege a constituição brasileira.
Na seara da comunicação, são humilhantes as imposições impostas por censores que dirigem concessões públicas como rádio e televisão. O espaço concedido a manifestação da opinião pública através de áudios são minúsculas, irrisórias, insignificantes e humilhantes, um minuto no máximo, o cidadão é retirado do ar abruptamente, exemplo tácito, uma rádio que se notabilizou com o slogan “Comunicação para a Verdade e a Paz”, qualquer leigo percebe facilmente tratar-se de uma descarada mentira com anuência, parcimônia e conivência da Arquidiocese de Teresina, quando indivíduos ultrapassados, vencidos e obsoletos continuam a frente de prejudiciais gestões a desfavor da comunicação correta, autentica e honesta.
Sem muito esforço entendo tratar-se de verdadeiro balaio de gatos, quando todos são “cunha de um só pau”, buscando apenas e tão somente o vil metal para assegurar suas vidas nababescas, com um agravante, a incompetência, falta de qualificação, ausência de escolaridade e profissionalismo são marcas registradas em todas essas arapucas que compõem a imprensa colorida do Piauí.
O jornalismo apresentado no dia a dia é mais insipiente que os pronunciamentos do deputado Tiririca, na Câmara alta do Brasil, trata-se de verdadeiro espetáculo circense, onde os palhaços não tem nenhuma graça, conseguiriam matar de tédio e angustia Oscarito, Zé Trindade, Costinha e Jô Soares se ainda estivessem vivos.
Em mesa de bares, quando sou cercado por cuspidores de microfones desempregados, famintos e desalentados, é praxe esse tipo de comentário, por incrível que pareça não há qualquer contestação por parte desses pobres diabos que foram explorados durante toda a vida laboral, após transformarem-se em bagaço de cana mendigando uma dose de cachaça “chora na rampa” para suplantar suas angustias de recordações de um passado incrustado na mente, no coração, no sangue e na alma. Enquanto isso, os responsáveis por essa desgraça acham-se intocáveis gênios e sabichões da rádio difusão piauiense.
O então presidente José Sarney em uma de suas memoráveis atitudes distribuiu milhares de concessões públicas de rádio e televisão aos seus apaniguados, capachos e bajuladores, moral da história, deu essa “desgraça” que temos no momento, indivíduos inescrupulosos, analfabetos e desprovidos atacando a honorabilidade de cidadãos e cidadãs, pronunciando amiúde palavras de baixo calão, mentindo, vilipendiando e fazendo gracinha com a miséria do povo, sendo o mais grave, ataques violentos aos poderes constituídos do Brasil, autoridades e a alta cúpula do comando da República, toda essa excrecência é pronunciada diariamente de segunda a sexta-feira sem que haja qualquer punição.
Quero chamar atenção do Ministério das Comunicações do Ministério da Justiça e Ministério Público Federal para que tome as providências necessárias, cassação imediata dessas concessões públicas graciosas que cometem absurdas atrocidades. A última vez que estive em Brasília visitei o jornal Correio Brasiliense, contatei um amigo que após me ouvir disse sem maiores delongas: “Se esses fatos existem é evidente que essas emissoras não tem audiência, falam de si para si e fazem propagandas enganosas de índice de audiência alcançada para cometerem outro crime, enganar o patrocinador aplicando verdadeiro 1 7 1.
Carlos Amorim DRT 2081/PI