O Supremo Tribunal Federal através de um dos seus ministros impõe severíssima fiscalização e vigilância às redes sociais, ouvi manchetes de jornais de importantes redes de comunicação afirmativas desse abnegado juiz federal que no Brasil “existe lei”, a meu ver nenhuma novidade foi revelada, o que seria novidade é a funcionalidade, respeitabilidade e obediência às leis produzidas pelo Congresso Nacional, se eu fosse me debruçar a esse aspecto escreveria uma eternidade de absurdos, estupidezes e injustiças cometidas por absoluta desobediência às leis existentes (sou vítima permanente desse tipo de procedimento).
Os órgãos fiscalizadores juntamente com uma série de instituições que tem essas atribuições, para mim não funcionam, como também aos poderosos e outros abraçados e acobertados com a certeza da impunidade. Existe em Teresina rádio e televisão dedicada exclusivamente a promoverem e massificarem toda sorte de verbalizações de matérias impublicáveis, são levadas ao ar para o Brasil todos os dias de forma aterrorizante, promiscuidade, incentivo ao lenocínio, achincalhes a honra do cidadão e cidadã de bem, palavras de baixo calão, desrespeito brutal aos direitos humanos, propagação de pedofilia, crime de racismo, homofobia agressiva, inaceitável desrespeito a política de acessibilidade e suas garantias de direito a pessoa com algum tipo de deficiência, capacitismo brutal de forma desrespeitosa, principalmente a mulher idosa, por exemplo: velha safada e cretina, a mulher casada que transa com o irmão do marido(fato considerado normal), negro filho da puta, cego no São Joaquim conduzindo moto em alta velocidade é um bandido e farsante, aí estão esses e muitos outros adjetivos grosseiros, nojentos e agressivos divulgados todos os dias a partir das 4h da manhã na concessão pública de rádio e TV Meio Norte.
O protagonista de todo esse descaso segundo o próprio é o melhor jornalista do mundo, o difícil é esse indivíduo identificar sua formação para tal, seria necessário que a veemência das autoridades do Brasil interrogassem o senhor Paulo Guimarães, comandante supremo desse tipo de comunicação, a informar quais razões e motivos de permitir tais indecorosas posturas ao deleite da população brasileira.
É perceptivo a audácia, petulância, ousadia e a segurança com que o Paulo Gomes de Brito, o âncora dessas pérolas, se arvora em garantir: “só quem poderá me tirar daqui é o PG”. O que me deixa estupefato, estarrecido e perplexo é a conivência do empresariado que coloca o nome de sua empresa para garantir sustentação a tanta boçalidade proliferada aos quatro cantos do Brasil e do mundo. Quantos jovens com graduação acadêmica aguardam oportunidade tentando diuturnamente uma oportunidade laboral para colocarem em prática o que aprenderam nos bancos dos estabelecimentos educacionais, lamentavelmente perdem seus lugares para esse tipo de crime hediondo.
Carlos Amorim DRT 2081/PI