Foi realizado no Ginásio Sarah Menezes, Bairro Saci, dias 8 e 9 desse mês a segunda edição do projeto Cidade Inclusiva Transversal, organização da Secretaria de Estado da Inclusão sob responsabilidade do secretário Mauro Eduardo, com apoio do Governo do estado do Piauí, quando instituições, autarquias, poder judiciário, secretarias, empresariado, concessões pública de rádio e televisão, comunicadores, sociedade civil organizada e outros, todos encamparão o projeto para que a pessoa com algum tipo de deficiencia seja respeitada, integrada e incluída no seio da sociedade. Lamentavelmente a meu ver, para o êxito do projeto seria necessário educação, sensibilidade, responsabilidade, compromisso e conhecimento de forma generalizada.
Semana passada no programa ancorado por Joel Silva, rádio Pioneira de Teresina, uma personalidade ligada ao IBGE concedeu entrevista com pauta referente ao recenseamento e suas nuances, facilmente identifiquei a insistência do entrevistado em explicar o inexplicável, como também, percebi a imensa preocupação do falante em comentar o crescimento regressivo populacional de 54 mil pessoas em Teresina. Na oportunidade teceu alguns comentários comparativos a censos anteriores que alcançaram um índice populacional acima de 100 mil habitantes, o cômico se não fosse trágico, foram as omissões de ambos no quesito referente a informações peculiares as atribuições e responsabilidades do censo de forma integral.
Por ser expert em identificar patifarias, percebi ou senti odor fétido de podridão naquele papo furado. O secretário de estado para a Inclusão da Pessoa com Deficiencia do Piauí Mauro Eduardo, no evento mencionado acima, denunciou que recebeu em sua residência um agente do censo que realizou algumas perguntas, o Mauro Eduardo, incomodado com a omissão do servidor do IBGE perguntou ao mesmo se havia percebido a sua deficiencia, se não registraria o fato. A resposta do censor é que ficaria para depois, não havia espaço a ser preenchido.
Eu também fui vítima dessa atrocidade, um pesquisador esteve em minha residência, foi atendido pelo genro da Socorro, que me despertou pedindo o número do meu CPF, horas depois tomei conhecimento do recenseador para esse magnífico trabalho, a minha deficiencia visual foi ignorada. Em meus parcos conhecimentos tenho convicção que essa embromação do censo 2023 é apenas e tão somente embromação e exclusão.
Por não ter tido oportunidade de me manifestar no programa no horário da manhã produzi um áudio com o mesmo tema para o jornal do meio dia, após a veiculação do meu comentário de um minuto e meio o Raphael que poderia ter ficado calado, quando a minha manifestação não merecia o seu destrambelhado comentário ousou em dissertar o que não entendeu e não conhecia, vejamos: “Carlos Amorim, o censo ainda não terminou, o que foi dito foi apenas informação do trabalho realizado até o presente”.
Sem muito esforço percebi como qualquer um, que o interesse é desconstruir a manifestação do participante no espaço permitido em um minuto e trinta segundos, o nefasto desse episódio e outros é que o depreciável comentarista dispõem de 5, 10, 15, até 20 minutos para vender a sua pacu (piaba oriunda das águas doces e cristalinas do Rio Poti). Não tenho outra manifestação que não seja as tendenciosas defesas com objetivos escusos, muito comum na imprensa do Piauí.
Tenho certeza que a alta cúpula dessa importante emissora não coaduna com esse tipo de postura maledicente, indecorosa, desrespeitosa e desonesta. Tenho 71 anos de idade, formação em rádio difusão pela Escola Industrial do Maranhão através do Programa Intensivo de Preparação da Mão de Obra – PIPMO, da lavra do eminente presidente Emílio Garrastazu Médici. Em 1971 estagiei 2 anos na rádio Timbira concessão pública de rádio pertencente ao governo do Maranhão, daí em diante alcei voos mais altos no quesito capacitação e profissionalização em centros mais evoluídos, portanto a crítica que faço é embasada em conhecimento, experiência e formação. :
Por incrível que parece essa postura me contempla o título de persona non grata, por não admitir em hipótese alguma desonestidade, mentiras, ludibriações e enganações a opinião pública. O objetivo de um veículo de comunicação é apenas e tão somente levar ao conhecimento público notícia e informação como de fato ocorreram, qualquer desvio configura má prestação de serviço a opinião pública.
Como você tem o direito de discordar, aproveite o ensejo e mude sua performance para tocador de forró, cumulado com a informação de hora certa de 5 em 5 minutos. É importante que o comunicador valorize seu dia de trabalho de forma honesta, sempre de olho na concorrência que é brutal, suplantando os desprovidos, incompetentes e desinformados.
Carlos Amorim DRT 2081/P