Abelardo Barbosa (Chacrinha) cunhou a célebre frase “na vida nada se cria, tudo se copia”. Os grandes humoristas fabricantes de sorrisos do rádio e televisão brasileira foram-se para a eternidade, Oscarito, Zé Trindade, Dercy Gonçalves, Ronald Golias, Costinha, Muçum, Zacarias e outros, não posso esquecer Jô Soares, criador da cultura inútil e uma gama de personagens, outro monstro sagrado da dramaturgia brasileira Chico Anísio, com sua legendária Escolinha do Professor Raimundo.
Faço esse registro para comparar a escolinha de analfabeto da TV Meio, ancorada por um cadeirante que se superou ao encontrar o seu verdadeiro talento, anteriormente apenas enganava seu público telespectador. Comparando a corrida de cavalo, conhecido também como turfe, se aproximando ao vil metal ou o quadro do Sílvio Santos tudo por dinheiro, aplaudidos por uma requintada plateia no Jóquei Clube brasileiro no Jardim Botânico, lamentavelmente o resultado desse desastre é altamente prejudicial a conscientização e informação adequada para que possa ser adjetivado de jornalismo.
É facilmente identificável a trajetória diária de uma televisão com a cuia na mão, o que significa dizer, desastre para os focas que tomam a tal tragédia televisiva como exemplo, o que é temerário referente ao trágico episódio é o entrevero ocorrido diariamente dos mais audaciosos, vorazes, audazes atropelando os mais frágeis, tímidos e impotentes, sendo o interesse único para todos conquistarem o seu quinhão a cada espetáculo junto aos patrocinadores.
Sou assíduo ouvinte do sistema Pampa de comunicação do Rio Grande do Sul, Sistema Pan de comunicação em São Paulo, Sistema Massa de comunicação em Curitiba e Sistema Nacional de rádio, por tudo que é sagrado, envergonho-me dos tais cuspidores de microfones do Piauí, pelas suas sandices, incompetências, ignorâncias e asneiras verbalizadas.
O Brasil demonstra cada vez mais forte que suas instituições são impotentes para coibir e corrigir as safadezas veiculadas em rede nacional. Não pretendo morrer antes que essa molecagem seja corrigida.
Carlos Amorim DRT 2081.
Uma resposta
Bom dia Carlos!
Adorei a matéria e me identifico com a sua opinião sobre como anda o jornalismo piauiense.
Forte abraço,
Ana Carolina.