Prego batido, ponta virada

O fato de uma pessoa ostentar honroso título de juiz de direito onde ele desenvolve como atividade profissional atribuição de julgador, intervindo na vida das pessoas e definindo as mais complexas lides judiciais, muitas delas com desfechos drásticos nas questões emocionais, profissionais e individuais, a sociedade acredita piamente nas atitudes e palavras de um MM.

Fiquei preocupado quando fui atacado verbalmente, moralmente e adjetivado de mentiroso pelo senhor Raimundo Holland, quando tentou contestar minhas denuncias feitas através de uma reportagem de televisão. Denunciei que o Juizado Especial centro situado à Rua De. Pires de Castro nº 470 estava com o setor de petições lacrado em virtude dos servidores estarem em gozo de férias.

O excelentíssimo senhor acima citado em sua inútil tentativa de explicar o inexplicável contou na televisão uma série de “estórias” que jamais aconteceram como: a minha exigência de tomar a prioridade de uma idosa, não conseguindo me enraiveci e fui embora, essas declarações são inverídicas e mentirosas. O policial de plantão me informou da inoperância do setor, com minha reação ele me conduziu a chefe do cartório, que confirmou a citada inoperância e mandou que eu fosse a Defensoria Pública do Estado do Piauí pra fazer a petição; a senhora Luciana do setor de scanner leu para mim no cartão o número do telefone do juiz corregedor, falei com ele, expliquei todos os fatos, fui por ele mais uma vez encaminhado a defensoria. Perguntei à senhora Luciana se seria possível deslocar um servidor para fazer a minha petição a resposta foi negativa e me empurrou mais uma vez para a Defensoria.

Estou contando de novo essa história para demonstrar que contra fatos não há argumentos mesmo que esse argumento seja para beneficiar e fortalecer a mentira de um juiz ou de um papa.

Dia 22 de julho do corrente fiz uma petição de obrigação de fazer que após a distribuição recebeu o nº    001.2010.017.212-9, eu desafio a quem quer que seja,  que prove com fatos e documentos, que o juizado acima citado atendeu satisfatoriamente em seu setor de petições pessoas para dela fazerem uso nos cinco dias anteriores ao dia 21 de julho de 2010, qualquer “estória” contada diferente a qualquer pessoa e em qualquer lugar é puro devaneio e enganação.

Vivemos em um estado democrático de direito, todos sob o regime da carta magna brasileira com direitos e deveres iguais para todos. Na minha concepção não deveria haver privilégios para autoridades de destaque ou deuses terreno.

Gravei uma matéria como direito de resposta respondendo ao ataque que descrevi acima, mas esse meu direito que é constitucional foi desrespeitado, isto é, a matéria por alguma razão muito forte foi impossibilitada de ir para o ar. Segundo informações da direção da televisão a empresa ficaria sujeita a represálias, retaliações e até processos, pois a autoridade envolvida não pode ser criticada e nem tão pouco denunciado algum possível deslize que por ventura tenha cometido.

Do alto da minha impotência, avaliei a importância do arbítrio para alguns privilegiados como: abuso de poder, autoritarismo, intransigência e arrogância. Até quando o cidadão dito comum, honesto, digno, consciente, cumpridor dos seus deveres vai tolerar que seus direitos sejam usurpados e violados por uma brutal falta de respeito de quem é muito bem remunerado para proteger e preservar o que determina a nossa lei maior?

Quanto sofrimento deve existir em milhares de fragilizados seres humanos que pelos mais variados motivos são obrigados a engolir calados esses tipos de embuste, que carregarão por toda uma vida o gosto amargo da injustiça e derrota por ser obrigado aceitar avalanche prepotência de feudais imortais.

Se tivéssemos começado a educar as crianças ontem talvez passassem 500 anos para atingirmos o reconhecimento a dignidade e a respeitabilidade ao cidadão.

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Jornalista Carlos Amorim
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