PSDbistas coniventes

Quero através deste solicitar providencias e punições severas aos operadores do transporte coletivo urbano de Teresina, protagonistas de procedimentos nefastos, inaceitáveis e irresponsáveis. Às 9h da manhã dessa segunda-feira (16) me encontrava no primeiro ponto de ônibus da Av. Frei Serafim, próximo ao Hospital Infantil Prontomed,  às 7h 40 sinalizei ao ônibus que faz linha 401 de número 02511, este como de costume absolutamente lotado, uma senhora que viajava em um dos degraus desceu para que eu tomasse o veículo, a mesma adentrou em seguida passando a me comprimir para que eu conseguisse chegar ao segundo degrau.

O motorista de forma inconsequente acelerou e prosseguiu viagem mesmo com o meu protesto o qual foi ignorado. Sou pessoa com deficiencia visual, conduzia uma bengala e uma pasta na mão esquerda. Chamei atenção do cobrador informando que ele teria obrigação de solicitar aos passageiros que ocupavam os acentos da parte dianteira que cedessem o lugar, para minha perplexidade fui rechaçado com o seguinte despautério: “Não posso fazer nada”. Reagi declinando: Por dois anos fui instrutor do Sest Senat em uma parceria com o então presidente do SETUT o empresário Alberlan e o Dr. Antonio Leitão, diretor da instituição educativa.

O motorista por sua vez no primeiro ponto da Av. Nossa Senhora de Fátima arrancou o ônibus com uma senhora pedindo parada em alto e bom tom que ia descer naquele ponto, sendo deixada somente quando o semáforo acionou o sinal vermelho, havendo minha intervenção, quando asseverei que iria denunciá-lo, nesse momento solicitei ao cobrador que me informasse o número do ônibus, a princípio mencionou apenas 511, exigi o complemento que identifica o consórcio, de forma indevida ignorou minha solicitação, uma senhora ao meu lado balbuciou em meu ouvido as unidades 02, retornei o dialogo com o cobrador para que me informasse o nome da empresa, mais uma vez foi negada a informação, asseverando ser empregado do consórcio.

Para culminar com brutal ignorância, desrespeito e humilhação, ao descer na parada próximo ao cruzamento das Av. Lindolfo Monteiro e Nossa Senhora de Fátima o cobrador exigiu que eu lhe passasse meu cartão de passe livre para que registrasse minha passagem, informei que recentemente tinha participado de reuniões no auditório da Strans e Semcaspi,  quando várias autoridades envolvidas no transporte urbano de Teresina colocaram suas propostas, eu mencionei o fato que aquela exigência esdrúxula poderia bloquear meu cartão pela imagem que apareceria na catraca não ser a minha, sendo eu submetido a multa de R$ 38,00 como uso indevido da credencial. Todo esse diálogo com o ônibus parado, o cobrador encerrou seu discurso inconsequente me ameaçando e asseverando que eu poderia fazer o que quisesse, pois ficaria aguardando o resultado. Percebe-se facilmente tratar-se de um incompetente e descompromissado que desobedece garantias a prioridade, primazia e preferencia com o agravante que na posição que me encontrava praticamente imobilizado não poderia abrir minha pasta para pegar o cartão, portanto aí está o relatório da péssima prestação de serviço praticada por dois péssimos profissionais que merecem pagar pelo delito do constrangimento público que me submeteram.

Informei esse fato ao ouvidor do SETUT senhor Paulo Brito, que gentilmente me passou o telefone da empresa São Cristóvão de nº 3232 5121, lamentavelmente liguei de 8h 20 até as 10h, ninguém atendeu o telefone, posso comprovar com meu sigilo telefônico. Percebo que essa empresa é cúmplice desses atos, pois já houve episódios semelhantes anteriormente, a empresa foi informada por mim sem tomar qualquer providencia, é necessário que a Strans aplique severas multas com possibilidade de cassação da concessão para o bem do usuário desse sistema, como também, desconstruir minha certeza de vergonhosa conivência, envolvendo iniciativa privada e o órgão público municipal fiscalizador.

No mesmo dia ao retornar ao centro da cidade, exatos 9h 20 me postei a 5 metros do ponto de ônibus localizado a Av. Nossa Senhora de Fátima em frente a uma venda de pneus, o ônibus de nº 02789 ao cruzar a Av. Lindolfo Monteiro, fui avisado por um funcionário do estabelecimento citado a cima a aproximação do ônibus, sinalizei com a mão direita a qual segurava a bengala e o irresponsável motorista desobedeceu minha ordem de parada, parando somente uma média de 10m de onde me encontrava, alguns passageiros desembarcaram, o motorista despreparado arrancou e foi-se.

Lamentavelmente esse ônibus pertence a empresa Santana, contumaz nessas praticas nocivas, por incrível que pareça fui convocado pelo Ministério Público nessa data para tomar conhecimento do andamento do processo nº 63/2019, denuncias que realizei em desfavor da empresa Santana e suas sucatas, cujo promotor responsável por essa demanda é o Dr. Enir. Em conformidade com o que testemunhei como vítima o transporte coletivo urbano de Teresina presta péssimo serviço ao usuário do sistema, em virtude de uma imensidão de obrigações envolvendo as duas partes, posso enumerar algumas: Ausência de fiscalização, punição, disciplina hierarquia e aplicações de severas multas para defenestrar de vez essa prestação de serviço e abusos, em conformidade com o que descrevo nessa denuncia.

Carlos Amorim DRT 2081

 

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Jornalista Carlos Amorim
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