A rádio Teresina FM finalmente caiu a máscara, ao longo dos anos ludibriando, enganando e mentindo a opinião pública. Semana passada divulgaram uma tal de reforma na grade de programação, extinguiram o programa “ponto e contra ponto” apresentado por Alexandre Garcia e Genésio Araújo, que era pauta diária de imposições e contrariedades, uns gostavam outros odiavam.
A emissora permanentemente ignorou a inquietação de todos, usando como pano de fundo a tal democracia brasileira, cumulado com o direito a liberdade de expressão e livre manifestação de pensamento. Explica-se o fato com o óbvio, na ocasião interessava a emissora a manutenção do quadro (fala-se a boca pequena o gigantismo de massa monetária financiando o projeto, para amenizar a gravidade da ação, convoco o poeta, “que seja eterno enquanto dure”).
A celebridade Matilde Mastrangi, há 50 anos desenvolveu projetos sociais principalmente em festas de final de ano e eventos de toda natureza em diferentes datas, tinha trânsito livre ao empresariado paulista, a políticos e governantes, atuava em todas as televisões, especialmente no SBT, jurada em programas de calouros, comentarista, modelo, garota propaganda, era um tipo de influencer dos dias atuais, era muito admirada, respeitada, tinha grande credibilidade junto aos paulistanos.
Em uma das suas promoções para atender comunidade desabrigada por incêndio, promoveu um leilão que foi massificado e divulgado em todos os veículos, prometeu uma joia surpresa, especialmente para os homens, finalmente chegou o dia tão esperado, auditório lotado, após vendido todos os produtos a bela Matilde Mastrangi, apresentou revelando a todos a grande surpresa a ser leiloada, “levantou sua saia e sem o mínimo constrangimento tirou a calcinha de cor preta e perguntou ao grande público quem daria o primeiro lance, o resultado final alcançou gigantesca soma.
Sempre fui admirador dessa jovem pelo trabalho criativo prestado a quem estava na miséria, abandonado, esquecido, faminto e necessitado de tudo que se possa imaginar “deixo meu reconhecimento e parabenizo pelo trabalho”
O Chacrinha em uma de suas célebres criações ao apresentar o programa “Discoteca do Chacrinha”, declarou ao som de Teresinhaaaaaa, declinou que, “na vida nada se cria, tudo se copia”. Em virtude dessa enigmática frase Simone Castro e Luciano Coelho, ofereceram aos seus súditos um sorteio de camisas do uniforme da seleção brasileira, o charme do projeto é que essas peças seriam entregues aos contemplados após serem usados por eles durante apresentação do programa, justificaram o ato a publicidade de divulgação das camisas aos ouvintes através da mídia televisiva, havendo a imposição que essas indumentárias seriam entregues sem que fossem lavadas, de preferência bastante suadas para não perderem aquele “cheirinho”. Como o Brasil permite tudo esse nobre gesto deverá merecer elogios mil,
Para concluir essa matéria, como terceira opção do autor a Simone Castro, em uma discussão com seu colega de bancada saiu-se com essa pérola. “Você quer ganhar mais do que eu? Eu sou mulher”. Para refrescar a mente dos adeptos ao vitimismo temos essa declaração vergonhosa como exemplo irrepreensível, inequívoco e tácito, demonstrando nitidamente que a competência para obter sucesso basta apenas “ser mulher”.
Carlos Amorim DRT 2081/PI