O Ministério Federal do Trabalho desenvolve um imenso e exaustivo trabalho de fiscalização para combater o trabalho escravo, tem obtido um razoável êxito no esfacelamento e desarticulação dos agenciadores, gatos e intermediadores que arregimentam a farta mão de obra desqualificada do trabalhador brasileiro.
Sugiro que esses laboriosos e valorosos fiscais direcionem suas atividades as empresas urbanas, para coibir e punir com severidade a exploração do trabalhador, desta feita na sua maioria absoluta formada por profissionais qualificados e habilitados a desenvolver cargos e funções ocupadas no atual dia a dia laboral, são submetidos a inomináveis humilhações, coações, repressões ao trabalharem sem registro contratual na carteira, culminando com o absurdo de não haver determinado a carga horária diária a ser desenvolvidos por patrões, chefes, detentores de concessões públicas de Rádio e TV.
Sou amante da programação de Rádio AM, ouço diuturnamente vários programas produzidos em diferentes estados do Brasil, de acordo com minha disponibilidade. Certo radialista substituiu por mais de um mês um companheiro seu impossibilitado em decorrência de um incidente da violência urbana de Teresina, ontem sexta-feira dia 4 de fevereiro do corrente ano ao terminar o programa, agradeceu aos ouvintes e anunciou que o titular já restabelecido assumiria seu posto no primeiro dia útil após o carnaval, na ocasião apelou ao detentor da concessão pública de Rádio senhor Mário Rogério, que gostaria de fazer o programa jornalístico aos sábados para dar continuidade do noticiário fechando a semana, despediu-se e foi-se.
Ao ligar meu rádio na Difusora coincidentemente estava no ar um ouvinte por telefone implorando ao Mário Rogério que ancorava o programa a conceder um espaço na programação da emissora ao bem sucedido radialista apelante, com boa dicção, convincente impostação de voz, bem articulado e razoável comentarista em assuntos gerais, anonimamente desligou e foi-se. O detentor da concessão disse: – as portas estão abertas ao “fulano” ele só não pode é querer pagamento, pois ele sabe a nossa situação como estamos aqui, mas se ele quiser poderemos conversar.
Ouvi aquele embuste verbal com uma preocupação muito grande, ficou explicito que o atual quadro de servidores dessa emissora trabalha na clandestinidade garantindo o futuro de miséria, abandono, desassistência e fome em suas velhices, pois não terão direito a previdência social. Temos configurado alguns adágios conhecidíssimos do povo brasileiro como: trabalhar para pobre é pedir esmola para dois; vendendo almoço para comprar a janta; estou assim porque Deus quer; o pobre só vai pra frente quando leva uma topada ao transitar em um calçamento cabeça de jacaré; pagando para trabalhar; quem compra o que não pode pagar assume compromisso que não pode honrrar; quem não morre não vê Deus e outros.
Naquele momento no conforto do meu lar, acomodado em uma poltrona reclinável senti um misto de felicidade, tristeza e piedade daquele pobre sonhador que enfrenta em seu dia a dia de trabalho uma imensa carga ao tentar conduzir uma massa falida a um estágio razoável de sobrevivência e sobresistencia, avaliei rapidamente sua postura irresponsável ao atacar autoridades, cidadãos e cidadãs, poderes constituído e estado democrático de direito, para mim caiu a ficha, ele pretende com esse tipo de postura ao cometer uma salada de arbítrios, notoriedade e repercussão plagiando o Chico Figueiredo de saudosa memória o qual fez sucesso explorando um modelo de rádio que nos dias atuais em pleno século XXI o mínimo que alguém pode alcançar é muitos processos, se não houver interferência de alguém findará na cadeia.
Com a palavra a DRT- Piauí. O patrão tem obrigação de garantir os encargos e salários aos seus empregados obedecendo ao que determina a Consolidação das leis do Trabalho/CLT
Atenção: Leia matéria Apoiadores.