TV Meio é metade

A Paraplegia não é sinônimo de imputabilidade ao desrespeito as leis que formam o arcabouço da Carta Magna brasileira. Ao ouvir nessa segunda-feira (17) uma aberração criminosa do âncora da TV Meio, em rede a 12 estados da federação o Amadeu Campos, calejado de bordões inúteis e sem graça asseverou que o senador Ciro Nogueira, estava em uma maratona em todo o Piauí, fazendo campanha eleitoral com seus apoiados para as eleições de 2024, foi rechaçado de forma veemente por seus pupilos que na realidade tratava-se de pré-campanha, o falastrão inconformado reafirmou, nada disso é campanha mesmo, outro mais agressivo o orientou arguindo a legislação eleitoral que permite apenas e tão somente a pré-campanha.

Com base em meus parcos conhecimento, corroboro em gênero, numero e grau a correção legal dos fatos, é perceptível o absolutismo de alguns indivíduos que tem sua cara todos os dias do ano exposta no vídeo do televisor. Em virtude do assédio, vaidade, orgulho e egocentrismo imaginam-se imortais, inatingíveis, inalcançáveis, inexoráveis, estando acima do bem e do mal, em suas cabeças ocas e poluídas, alguns acreditam que são semideuses, ou mesmo até o próprio soberano, com um agravante, sendo realidade a propaganda massificada aos telespectadores do índice de audiência, o prejuízo é imenso, terrível, incalculável a legislação vigente pertinente as regras eleitorais, embora essa casta de oportunista fala muito em Fake News e para combatê-las, as notícias e informações antes de serem levadas ao conhecimento da opinião pública sofrem gigantescas triagens, averiguações e confirmações da veracidade dos fatos.

No caso em baila, o que me chamou atenção é uma vertente alvissareira para a corrupção eleitoral, compra de votos explícito, propaganda extemporânea ao candidato, culminando com o poder econômico influenciando o mais alto degrau do pódio de a uma eleição desonesta, criminosa e antidemocrática. Esse procedimento nefasto me causou nojo, ânsia de vômitos e dores de parto pelo trabalho que desenvolvi como missão nos anos 70, no processo de redemocratização do Brasil, restabelecimento do processo eleitoral, das liberdades e garantias de direitos ao cidadão.

Conseguimos esses objetos através do nosso líder maior Leonel de Moura Brizola, recém-chegado do exílio, na oportunidade criando com seus camaradas e apoiadores o PDT. É importante informar que essa sigla foi da lavra criativa do saudoso Carlos Lobo, aceita por unanimidade, dentre eles, este que vos fala, Agnaldo Timóteo, Cidinha Campos, Juruna, Marcelo Alencar, Nilo Batista, José Frejat, Daisy Lúcidi, Saturnino Braga e tantos outros. Fico deveras preocupado, decepcionado e temeroso pelo desleixo, irresponsabilidade e descompromisso para construir um Brasil que o eleitor reconheça o exercício pleno de cidadania no momento máximo de respeito a pátria ao votar seus representantes de forma democrática honesta e correta.

Carlos Amorim DRT 2081

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Jornalista Carlos Amorim
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