Um burro mede-se do focinho ao rabo

O povo piauiense culturalmente tem o hábito em desrespeitar leis, normas e regras que regulamentam e organizam poderes administrativos, judiciais, legislativos e impõem deveres e obrigações a sociedade como um todo.

A obrigatoriedade do registro do CPF na nota em Teresina, é desrespeitada de forma brutal e criminosa, os impostos que deveriam ser recolhidos pelos comerciantes aos cofres do estado vão para o bolso dos sonegadores, comerciantes desonestos, bandidos e criminosos.

Constantemente me deparo ao solicitar o registro do meu CPF com as seguintes informações: Não trabalhamos com isso, não registramos CPF em nosso sistema, não somos obrigados a cumprir essa exigência do PT, não temos sequer nota fiscal. Esses exemplos demonstrados são práticas diárias de grande número de estabelecimentos comerciais funcionando legalmente nessa província.

O secretário de fazenda Rafael Fonteles tem conhecimento dessa denúncia, por várias vezes em entrevistas a imprensa denunciei o fato, lamentavelmente compromissos e promessas assumidas caem por terra logo após a saída do stúdio. Pelo que consigo identificar o governo do estado deveria implementar severíssima fiscalização para evitar o vergonhoso desvio de finalidades que culminam na evasão de divisas e sonegação de impostos.

A situação é tão aberrante que muitos comerciantes de forma ousada desafia o cliente: Você pode reclamar a quem quiser, parece que não sabes que isso aqui é o Piauí. Na minha avaliação é simplesmente um tapa na cara do cidadão que exige o exercício de cidadania para contribuir com o desenvolvimento do estado.

Há um ano denunciei um restaurante por praticar o ilícito descrito, por incrível que pareça ao chegar no posto do Sefaz na Av. Miguel Rosa próximo a Av. Nações unidas para conseguir o meu intento tive que efetuar o pagamento de um boleto para que fosse formalizado a denúncia. O mais chocante e humilhante é que até a presente data não recebi uma única mensagem informando quais procedimentos foram tomados.

Fiz comentário em uma emissora de rádio referente a esses episódios, o qual provocou inquietação em um contumaz bravateiro que gritou, esbravejou e relinchou ao declarar que quando um caixa lhe pergunta se quer colocar o CPF diz garbosamente: “Deus me livre”.

Explica sua ignorância com o seguinte peido verbal: O objetivo do secretário Rafael Fonteles com essa farsa é apenas identificar quem tem ou não dinheiro, o que o cidadão compra, o quanto ganha de remuneração, é um verdadeiro controle da vida do cidadão, eu não posso concordar com isso porque se o governo quer fiscalizar que contrate servidores em número suficiente, não vou trabalhar de graça pra ninguém.

Ao ouvir aquele pobre-diabo identifiquei tratar-se de um recalcado, retrógrado, ultrapassado, derrotado, desesperado e desajustado. Todo povo brasileiro conhece perfeitamente quais são as funções do Imposto de Renda administrado pela receita federal do Brasil, é justamente conhecer, fiscalizar e punir os contribuintes e suas entranhas nos mínimos detalhes referente a situações socioeconômicas financeira, sociais, políticas, bens e consumo, portanto fica nítido e visível que a manifestação daquele cidadão de quinta categoria trata-se simplesmente de relincho de jumenta prenha próximo a derramar sua cria.

Como estamos em mar de piranhas, o rádio do Piauí também contribui para proliferação de desconstrução e desmoralização do estado brasileiro.

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Jornalista Carlos Amorim
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