Viva o Brasil, morra o trabalhador

Na segunda quinzena de junho de 2020 o Senado Federal votou e aprovou por unanimidade a suspensão por quatro meses das parcelas dos empréstimos consignados de aposentados e pensionistas do INSS, corroborando com a medida provisória do presidente Jair Bolsonaro, que decretara calamidade pública no Brasil em virtude da quebradeira generalizada

A Câmara Federal composta por 513 deputados custodiados pelo ex-presidente Rodrigo Maia, sentaram-se no processo em brutal e terrível apoio as instituições financeiras, todos juntos trabalhando em desfavor do povo brasileiro. Para justificar o deprimente e malfadado desrespeito criaram uma alternativa e votaram o pretexto inusitado, acarretando aos miseráveis beneficiários da previdência do Brasil, garantindo 5% sobre os benefícios para gerar margem a realização de um novo consignado, foi de fato o maior esforço concentrado já visto em todos os tempos, sacrificando e explorando a bolsa popular da combalida categoria, significando dizer que além da queda o coice, ao agregar um desconto a mais nos proventos de aposentados e pensionistas.

Ouvi recentemente matéria veiculada em uma rede de rádio de Brasília, que o índice de aposentados e pensionistas do INSS beira a 80 milhões de famintos. Gostaria de saber quanto custou aos bancos, factories e financeiras, aprovação da excrecência acima mencionada aos respectivos protagonistas da emenda em vigor.

Aos meus 69 anos de vida, adquiri experiência necessária para entender que os políticos de Brasília detentores de mandatos, como também os demais das 27 unidades da federação brasileira não dão ponto sem nó, todos são farinha do mesmo saco.

Em meus momentos de reflexão, me debruço a pensar mágica mirabolante que esses indivíduos fizeram para receberem seus míseros centavos de dólares em troca desse ato fantástico que lesa a pátria, posso adjetivá-lo simplesmente de corrupção endêmica e insuportável, enquanto isso, o trabalhador brasileiro assegurado pelo INSS ao cumprir rigorosamente 35 anos de contribuição cumulado com 65 anos de idade que teve a sua vida dedicada pelo desenvolvimento desse país, após ter sido sugado suas energias, sangue, resistência e saúde recebe um tratamento humilhante e desmoralizante ao amargar anos a fio buscando um direito inalienável, sua aposentadoria conquistada a duras custas.

Não posso vaticinar quando o Brasil tomará vergonha na cara para respeitar seu povo, seus filhos e principalmente aquele que é a mola mestra do desenvolvimento dessa bosta de jumenta prenha chamada Brasil.

A justiça federal julga as arbitrariedades e abusos dessa autarquia, lamentavelmente comete um outro desatino, em virtude que não reúne estrutura adequada para vencer a demanda reprimida, são milhões de processos acumulados em gabinetes de juízes e desembargadores da Justiça Federal. Grande número das decisões prolatadas contemplarão apenas o possível pensionista. Até quando o trabalhador suportará esse tipo de abuso?

Em favor desses desprestigiados apenas um único lenitivo, ao exercerem sua cidadania perante a urna eletrônica, jamais deverá direcionar seu voto para quem é detentor de mandato. É chegada a hora de defenestrar essa raça de caduco acomodados no Congresso Nacional, insensíveis, desonestos, irresponsáveis e maus caracteres acostumados em brincar gastando indevidamente o dinheiro oriundo do contribuinte brasileiro.

Por incrível que pareça o gado novo, gado velho e gado doente é a força motriz necessária para que esses bandidos tenham vida nababesca, eternamente, diariamente cagando e peidando para quem passa fome.

Carlos Amorim DRT 2081/PI

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Jornalista Carlos Amorim
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