Tese de Lombroso para mulher bonita

Nos dias atuais, em pleno século XXI, é estarrecedor, gigantesco e humilhante o número de mulheres envolvidas no crime organizado e também desorganizado do Brasil. As operações policiais asseguradas por mandados judiciais para invasão de domicílios, buscas e prisões de condenadas e reincidentes na prática dos mais variados tipos de delinquências.

As mulheres, outrora consideradas apenas e tão somente, como fonte geradora de vida, nos dias atuais são de fato e de direito copartícipes e empreendedoras, militantes de todo o tipo de arbitrariedades que se pode imaginar. Os companheiros, maridos, namorados e ficantes dessas mulheres, ao caírem em desgraça, ou seja, presos por algum movimento ilícito, deixam ocupando seus lugares suas concubinas, enquanto tiram suas férias na cadeia. É aí que a porca torce o rabo e as feministas tomam posse de vez da distribuição do pó, como também, do fumacê generalizado em suas comunidades.

Vou me reservar o direito de não declinar o nome de algumas acusadas, que o Brasil conhece suas práticas nocivas e abomináveis. Mulheres em destaques, influencers, políticas e profissionais liberais são fatalmente mulheres que abdicaram de suas honras, caráter, dignidade e responsabilidade, desperdício total no quesito derrocada de suas imagens, perante a sociedade e opinião pública.

Mulheres lindas, belíssimas, encantadoras, jovens, adultas e idosas, todas, farinha do mesmo saco, transformadas em verdadeiras crueiras (refugo de matéria-prima do fabrico de farinha de mandioca). Faço essa explanação envergonhado, acabrunhado, cabisbaixo e deprimido por levar ao conhecimento da opinião pública esses fatos deploráveis e insanos, que prejudicam, destroem e desagregam a família dessas acusadas, que em sua absoluta maioria, são mães, são filhas e até avós. Por incrível que pareça, não me traz qualquer regozijo dissertar sobre tais ignomínias, em virtude da gravidade dos fatos.

Estou postando abaixo uma pauta, ou documento que nos anos passados foram objeto de debates e discussões. Me refiro à tese de Cesare Lombroso, que segundo seu pensamento e convicção própria, criou uma falsa realidade para acusar pessoas de compleição facial exótica, como descreve a matéria abaixo. No caso, em baila, choca-se com a ideia desse judeu que, imagino, cometeu muitas injustiças colocando pessoas inocentes na cadeia e, em conformidade com o rigor da repressão do início do século XIX, muitos pereceram por terem tido o privilégio de nascerem com síndromes inadequadas para o momento que vieram a este nosso plano terrestre.

Gostaria imensamente de dar nomes aos bois de chifres, e os desprovidos desse equipamento de segurança própria.

TESE DE LOMBROSO ULTRAPASSADA

A teoria de Cesare Lombroso (1835–1909), um dos fundadores da criminologia positivista, dizia respeito principalmente ao fenótipo, ou seja, às características físicas e não tanto à mentalidade. Lombroso acreditava que os criminosos nasciam com traços biológicos inatos, que os tornavam predispostos ao crime. Ele propôs a ideia do “criminoso nato”, alguém que, segundo ele, apresentava sinais físicos específicos que o diferenciavam das pessoas “normais”. Esses traços incluíam por exemplo:

  • Mandíbula proeminente
  • Orelhas grandes ou de forma incomum
  • Testa inclinada para trás
  • Assimetria facial
  • Braços longos em proporção ao corpo
  • Nariz adunco ou achatado
  • Anomalias cranianas

Essas características seriam segundo Lombroso, sinais de atavismo, ou seja, um “retrocesso evolutivo” a estados mais primitivos da humanidade. Embora ele também tenha tocado em aspectos psicológicos e sociais em suas obras posteriores, sua teoria original focava fortemente no físico, usando medições e observações anatômicas para tentar identificar criminosos.

Hoje, essa teoria é considerada cientificamente ultrapassada e eticamente problemática, pois baseava-se em generalizações infundadas e alimentava preconceitos raciais e sociais. A criminologia moderna entende o comportamento criminoso como um fenômeno complexo, influenciado por fatores sociais, econômicos, psicológicos e culturais, não por características físicas.

Carlos Amorim, Jornalista DRT 2081

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