Pessoa cega incluida

O Brasil é signatário da convenção da ONU realizada em Salamanca na Espanha, quando 193 paises decidiram  normas, regras, determinações e formas politicamente adequadas para a convivencia diária a pessoa com algum tipo de deficiência e sociedade.

No texto elaborado por ocasião  da convenção, está ratificado na constituição do Brasil, tendo todos os requisitos assegurados da nação brasileira com garantias totais e absolutas como fosse um projeto de lei apresentado ao  Congresso Nacional, debatido, discutido, votado, aprovado, sancionado pelo presidente da República e publicado no Diário da União.

Faço esses esclarecimentos para demonstrar a magnitude dessa legislação, lamentavelmente não há no relato para que esse arcabouço juridico seja contemplado, respeitado e valorizado em sua plenitude. Garantido por esses novos ditos nasceu o Estatuto da Pessoa com Deficiencia do Brasil- Lei Brasileira da Inclusão 13.146/2015 com 125 artigos os quais em sua absoluta maioria são  desrespeitados de forma exuberante.

É fato ouvir nos veiculos de comunicação procedimentos nefastos, cito: portador de deficiência, portador de necessidades especiais, o cego, a cega, o doido, o aleijado, o paralitico em cadeira de rodas etc.

É  importante elencar alguns abusos de procedimentos de exclusão a informação à pessoa cega, vejamos: telefone, e-mail e endereço estão no rodapé do televisor; na minha apresentação nao quero ninguem fazendo mugango, referindo-se ao interprete de lingua brasileira de sinais.

Tenho imensa preocupação com a deterioração das regras impostas pela legislação de garantias de direitos a pessoa com algum tipo de deficiência nas três esferas de governo. É perceptivo sem o minimo esforço a brutal ignorância dos diversos prestadoras de  serviços e categorias ao atendimento digno a quatorze milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil(dados do mais recente censo do IBGE), acrescido três milhões de pessoas com TEA( transtorno do Expectro Autista).

Em virtude desse marasmo insisto com minhas proprias forças tentado reverter ou amenizar essas distorções. Por ser comunicador, permanentemente em meus comentários propago, divulgo e massifico as obscuridades sofridas por pessoas com algum tipo de deficiência, no sentido de exclusão, censura, discriminação, preconceito e desrespeito protagonizados ao bel prazer dos recalcitrantes. Por tal motivo desenvolvi um texto educativo que denominei de “pessoa cega incluida”.

Gravei em video e áudio com tempo de 44seg constando como trilha a obra do cantor e compositor Lázaro do Piauí, que gentilmente me cedeu os direitos. Tive o zelo de registrar a criatividade junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial como marca reservada.

Como primeira providência para veiculacao do vídeo e Spot, enviarei o material a todos WhatsApp de deputados federais e senadores para buscar a sensibilidade dos mesmos para que essa pauta aducativa seja veiculada em todo Brasil como matéria institucional.

Recentemente ouvi comentário na rádio Pioneira de Teresina  de um senhor ex-presidente Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de 2013 até a presente data continua pendurado em algum setor dessa instituição, o teor de suas críticas, denúncias e agressões na entrevista que concedeu via telefone, teve como alvos principais os senadores Ciro Nogueira e Romário, acusados de tentarem abarrotar as aeronaves de cachorros e gatos aleatoriamente com pretextos inexpressivos prejudicando de forma brutal o acesso ao cão guia às aeronaves assegurados  por lei federal ano 2005.

O que me causou espécie ao ouvir aquela excrescência foi a estupidez, grosseria e desinformação, atirando para todos os lados sem o minimo conhecimento de causa. Percebi tratar-se de um individuo nocivo ao relatar o episódio da mãe de uma criança com TEA(Transtorno do Expectro Autista) em forma de deboche, asseverando que foi procurado pela própria genitora da criança, por oito vezes buscou o laudo de deficiência do seu filho. O sarcasmo do entrevistado foi pior que o coice de uma mula enfurecida ( atualmente todo mundo quer ser deficiente), acho que pelas garantias e benesses.

Carlos Amorim, jornalista DRT 2081-PI

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